Cristina Miranda
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La Liberté guidant le peuple, quadro de Eugène Delacroix |
O “tsunami” americano Trump
deu o mote. Seguiu-se, à sua imagem, o “terramoto” italiano Salvini. Depois o
“furacão” brasileiro Bolsonaro. França acorda e fica a ferro e fogo.
“Ventos ciclônicos” em Espanha, com o Vox e Ciudadanos, limpam esquerda
da maioria. É o princípio do fim do socialismo a ser substituído pela direita.
Os partidos e líderes novos
entenderam a mensagem da maioria silenciosa que desesperadamente procurava
identificar-se com um projeto político que os resgatasse destas políticas
socialistas/marxistas/globalistas. Responderam prometendo colocar os interesses
dos cidadãos e do país acima de tudo, devolvendo segurança, melhorando
economia, baixando impostos, acabando com as ideologias desconstrutivas da
sociedade, protegendo a cultura e valores ocidentais. E a reviravolta não se
fez esperar.
Anda tudo farto e sem
paciência para políticos “choninhas”, completamente submissos aos Soros, aos
Bildebergs e Rockefellers, às imposições duvidosas de pactos migratórios da
ONU que defendem perda de soberania dos países da UE em prol dos direitos
(pouco) humanos, para preparar um futuro governo mundial global.
Tudo decidido nas costas dos cidadãos sem serem consultados sobre as
questões que lhes alteram profundamente a qualidade de vida. Fartos! Fartos!
Fartos!
Nenhum político globalista
saiu da sua zona de conforto onde vivem protegidos por muros e segurança
privada, para ver no terreno as “maravilhas apoteóticas” da aplicação
prática das suas políticas progressistas.
Nenhum se dignou em percorrer
os países que já experimentam na pele essa “fantástica” integração cultural.
Nenhum político passou sequer
uma noite nos guetos ou tomou lá café com sua esposa e filhos.
Nenhum se passeou pelos
mercados de Natal agora designados por mercados de Outubro com árvores de betão
a servir de barreiras – não vá um camião maluco lembrar-se de acelerar sozinho
contra a multidão – ou pelas escolas que já não festejam a época natalícia com
atividades ou símbolos de Natal.
Nenhum foi falar com mulheres
vítimas de estupro coletivo ou crianças vítimas de bullying na escola por serem
loiras de olhos azuis.
Também nenhum foi ver o
sucesso da integração na sociedade ocidental de gente que culturalmente pratica
a bigamia por isso tem quatro, cinco mulheres e respectivos filhos – uma média de três,
quatro por cada uma – a viverem do Estado Social tranquilamente em casas
cedidas pelo país de acolhimento.
Nenhum foi ver o sucesso das
políticas de integração no mercado de trabalho com a maioria a recusar mexer um
músculo e a aprender a língua, ou aceitar as leis do país receptor.
Nenhum político foi apreciar o
sucesso do aumento exponencial da criminalidade sobre mulheres, homens,
crianças, homossexuais, cristãos e judeus.
Nenhum quis saber o que pensam
os contribuintes do aumento brutal dos impostos para suportar estas políticas.
Nenhum quis saber o que os
cidadãos pensavam sobre os DOIS pactos que vão ser assinados em Marraquexe e
Nova Iorque sobre entrada livre, ordenada, regular e massiva de
imigrantes! Nenhum! Nenhum!
Era uma questão de tempo até
ao nascimento de movimentos como os coletes amarelos saltarem para as ruas
impondo um “basta” sonoro!
Mas os senhores “ditadores”
que se julgam acima do povo só porque foram eleitos ou não eleitos, como foi
nosso caso, menosprezaram-nos por se acharem poderosos e invencíveis.
Acham que ocupam um lugar que
lhes pertence e por isso não têm satisfações a dar nem contas a prestar. Pensam
que o povo é idiota e come todas as mentiras que lhes contam a toda a hora a
troco de uns cêntimos a mais no bolso. Pensam, mas enganam-se.
A revolta começou na França,
estendeu-se à Bélgica, atravessou a Holanda e chegou à Suécia.
Chegará a todo o lado por
contágio. O povo está a acordar mais depressa do que se previa. E agora ninguém
o vai parar até voltarem a sentir que quem lidera os destinos do país, fá-lo
pelo seu povo e não para agradar às agendas globalistas que só almejam dinheiro
e poder para si próprios.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
10-12-2018
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