Aparecido Raimundo de
Souza
COMO BRASILEIROS, SENHORAS E SENHORES, nos sentimos
envergonhados e, mais que isto, nos flagramos, estarrecidos e humilhados, como
se tivéssemos bebido uma dose violenta de qualquer coisa nefasta, em sabermos
que, um minis(SI)nistrinho do STF (Supremo Tribunal das Falcatruas), se
posicionando acima da lei e dos interesses que deveria ter o dever
constitucional de garantir e preservar, deu uma de falso deus. Latiu (perdão,
vomitou) bramiu em nota fora de tom, voz de prisão a um ilustre advogado, o
cidadão Cristiano Caiado de Acioli.
Segundo ampla
divulgação pela imprensa este causídico, durante voo de São Paulo para o penico
de merda do mundo, brazzzzilia, ousou se manifestar, de forma ordeira, ou
melhor, de forma racional, a sua indignação, o seu repúdio e a do povo
brasileiro com um destes ilustres senhores da “onrosa” lei dependurados no
enorme cabide de empregos conhecido entre nós como STF.
O nome da desgraça,
Ricardo Lewandowski (até o nome desta doença se torna difícil pronunciar)
definitivamente no nosso humilde entender, deixou toda a nação de brasileiros
(ou pelo menos aquela galera que ainda sente passear no rosto um negocinho
conhecido como vergonha na fuça), ou os que por algum motivo acreditam num
milagre, ENVERGONHADOS. O que estes malignos do STF precisariam entender, ou
melhor, colocar na porra de suas cabeças vazias é muito simples.
Todos que compõem o
tal Supremo são como catracas inoperantes. Não gozam dos domínios do intocável.
Não são melhores que ninguém. Não são deuses. Nem chegarão, jamais, aos pés do
Supremo. Logo, o “Supremo” em que vivem metidos, não passa de um grande circo
armado. Um picadeiro de rituais parvos. Ora, senhoras e senhores, vamos e
venhamos. E convenhamos. Se estes urubus legalizados de falas bonitas e
impecáveis se acham revestidos nas peles macias das “divindades”, deveriam
estar atuando nos quintos do inferno. Concordam?
Lá, nas profundezas,
como velhos cafajestes derreados em seus erros de antigos exílios, é o lugar
adequado para que todos os amaldiçoados que se consideram melhor que nós, ajam
a bel-prazer e tentem redesenhar, para seus próprios prazeres, as relíquias
esquisitas de suas superadas almas voadoras.
Percebam que não é a primeira vez que este fato de dar voz de prisão
ocorre. Não faz tempo, o senhor Gilmar Mendes (perdão, Gilmar Prendes) ameaçou
engaiolar uma dezena de manifestantes que o vaiaram no saguão de um aeroporto,
como se a posição, ou a condição de ministro do STF tornasse a sua carcaça
imune a críticas. Que é isto, amados?!
Em que latrina
(desculpem), em que país estamos metidos? Sabemos de cor e salteado que o STF
como o STJ (Superior Tribunal de Jumentos) e outras pocilgas que dizem
representar a Lei (que lei??!!), só cuidam de seus próprios interesses. Lei
para esta cambada que eles consideram os pobretões (nós somos os pobretões) só
existe nos livros. Lei no brazzzzil é conversa para bois e vacas dormirem e
roncarem.
O nanquim com que se
pintou a paisagem que vimos até aqui, venceu o prazo de validade. Desta forma o
descompasso entre estes deuses de barro e bosta e a tal da sociedade é tamanho
que pasmem amadas e amados... pasmem de verdade! Estes cânceres, com o nosso
dinheiro, com a grana do nosso suor foram obrigados (vejam bem, foram
obrigados) a alugar, pela bagatela de R$ 35 mil reais mensais, uma sala VIP
para embarque no aeroporto de Brazzzzília, apenas e tão somente para não
passarem pelo “constrangimento” ou pelo vexame de transitar no meio do povo. O
povo, para eles, é como excremento, ou como queiram os prezados. O povo não
passa de merda. Um bando vira-lata de mendigos eternos e seus discursos mudos
de girafales “sem noção”.
Reparem que estas
supostas “hostilidades” nunca passaram de vaias e palavras indignadas, ou como
colocaríamos, “pouco qualificadoras”. Precisamos, sem mais delongas, dar um
basta definitivo nesta falta de respeito ao pigmeuzinho comum. Ao órfão
apagado, ao assalariado, ao cobrador de ônibus, ao jardineiro, à secretária, ao
dentista, à médica, à puta da zona, ao veado que gosta de dar o cu, enfim,
carecemos apagar as imagens acesas, botar um ponto final neste carnaval da vida
inteira, frear as línguas destes marginais deuses de merda e barro.
Se não fizermos isto,
e logo, para ontem, todas as pessoas honestas e honradas que fazem parte da
SOCIEDADE, em breve serão transformadas e serão vistas como um amontoado de
lixo, de estrume. Repetimos, para que gravem. Estes calhordas do STF e outros
pardieiros da Lei são pessoas como nós.
Cagam e mijam, fodem e
comem, dormem e sonham como nós. Têm famílias como nós temos as nossas. Ao
baterem com as doze fedem a carniça, como animais em decomposição. São
enterrados no mesmo buraco. Na hora do sepultamento destas Carnes Pobres que
representam a nossa Lei, o que muda é somente o local do escuro “buraco”.
Os ministros, os
presidentes, os poderosos, vão para os mausoléus, para os jazigos. Os boçais
(nós somos os boçais) se contentam com um carneirinho de segunda num
cemiteriozinho da periferia. Quando não são enterrados ou rotulados
“Indigentes”. Alguns dos nossos amigos e leitores já viram algum mi(SI)nistro
nestas condições? Gostaríamos de ver um destes deuses, ao serem enterrados
desfrutarem de uma vala VIP, perdão, de uma sala VIP. Certamente nas
profundezas.
Entre mortos e
feridos, a impunidade, de mãos dadas com a imunidade, ambas patrocinadas pelo
Poder (melhor dito, pelo Foder) Judiciário, se constituem num dos mais graves e
sérios problemas desta republiqueta de ladrões e assaltadores da raia miúda.
Nós somos à raia miúda. Nós somos os medianos. Em outros tempos, ouvíamos dizer
que a Justiça tinha problemas de surdez, além de cega e muda. Hoje podemos
acrescentar a este rol de predicados, o nosso convencimento de que ela não
passa de uma vagabunda bem safada.
E, como tal, faz com
precisão britânica, barba, cabelo, bigode etc... daí a venda, o bar, a
quitanda, a birosca nos olhos. É inconcebível que toda esta galera sem porto
seguro testemunhe, pés e mãos atados, sem nada poder fazer, às tetras e os
embuços por debaixo dos panos (aliás, pouco claros e cristalinos do STF) para colocar,
por exemplo, em liberdade, “um outro” assaltante conhecido entre nós como Luiz
Inácio Lula da Silva, palpulado pela maioria com o título honorífico de
ex-presidente, por sinal, o mais notório e cafobético salteador da história.
Num fluxo idêntico,
não se esqueçam de um detalhe de suma importância. Mais de duzentos mil
detentos estão jogados como bichos nestes milhares de estabelecimentos
penitenciários país a fora. Depósitos de humanos largados à sorte. Seres sem
condenações em primeira instância e registrem em suas agendas, para que não se
olvidem. Sequer o STF ousou abrir uma brecha mínima na sua ocupadíssima agenda.
O brazzzzil, amados, não deveria ter cor, raça ou credos. Mas acreditem, é o
que mais se encontra por aí.
Falávamos de uma brecha
na agenda. Nunca houve esta brecha. Contudo, os nossos ministrinhos se
encarregam acirradamente em julgar os incontáveis recursos de um cangaceiro
(seria este o nome apropriado, cangaceiro ou governante??!!), um bústio da pior
espécie, que passou quinze anos saqueando os cofres públicos e acumulando
fortunas incalculáveis não só para si, como para familiares e amigos mais
próximos. Entre eles... kikikikikiki... a lista é grande... “mais maior” que a
de Schindler.
Vejam que coisa
interessante. Pensando numa “futura derrota” de Luiz Inácio Lula da Silva, em
plenário, o novo habeas corpus impetrado em favor do cachaceiro de São Bernardo
do Campo, caiu direcionado para a Segunda Turma espigaitadamente apelidado de
“Segundo PCC”. Gostaríamos de deixar no ar, em face disto, uma indagação em
aberto: será que os frubuosos e fabulosos advogados de Lula têm parentesco com
o médio João de Deus ou qualquer outra divindade extraterrestre?
Por falarmos em João
de Deus abriremos aspas para dizermos o seguinte. “João de Deus, nesta altura
sem Deus, conseguiu colocar em seus calcanhares, em menos de uma semana, mais
de duzentas pessoas que alegaram supostamente haverem sido molestadas por ele.
João de Deus sem Deus se safará tranquilamente. Como? Simples, senhoras e
senhores! Basta à criatura dizer, que estava incorporada pela Entidade. Neste
grau, por estar agregado, dependente, associado a um ser invisível, surreal,
abissal, NÃO PODERÁ RESPONDER CARNALMENTE PELOS SEUS ATOS”. Aspas fechadas.
Pois bem. Em pulo
contrário do tigre, Luiz Inácio Lula da Silva, nunca esteve incorporado em
nenhum ET. Mamou, mamou, mamou, mamou, meteu as mãos, roubou, surrupiou,
abafou, gatunou, arrebatou, furtou, fez e desfez, na cara dura, até que apareceu
uma Entidade filha da puta, um Espírito de Porco não cadastrado que resolveu se
transformar nas pedrinhas doloridas em seus sapatinhos de grifes famosas.
Com todos estes
atravancos em seus pisantes o Poderoso do PT, armou mais uma. Seus defensores argumentaram
que o juiz Sérgio Moro desceu o “moro” e agiu por motivações políticas, fato,
aliás, confirmado por sua indicação para o carguinho de ministro da
“Justissssa” de Jair Rodrigues, desculpem, caríssimos, Jair Bolsonaro.
Nesta marmelada toda,
nesta torre de babel, o STF insiste de unhas e dentes em continuar passando
atestados de imbecilidade em grau máximo ao povinho desmilinguido, aos trouxas,
aos babacas (nós somos os desmilinguidos, os trouxas e os babacas), com a
conversa fiada e fora de esquadro escudada na condenação imposta por Sérgio
Moro, asseverando que Luiz Inácio teve a sua pena de galinha confirmada e
aumentada pelo Tribunal Regional Federal – 4, e uma porrada infindável de recursinhos negados pelo
Superior Tribunal de Justiça e pelo próprio STF.
Conclusão deste
caralho todo: Os “dezenove dedos” ficará mais algum tempo no STF ou na nova
nomenclatura, “Sem Tempo para Farrear”. Entendam “farrear” aquela fase negra,
sem poder atirar em suas caravanas, sem poder tomar um arzinho fresco passeando
pelas belezas ímpares do sítio de Atibaia, ou se deleitando num final de semana
com seus amigos e apaniguados no tri... tri... trispeis... trapéis, trupeis...
troumpéis... não importa, na paradisíaca e charmosa Guarujá.
Resumindo toda esta
merda dentro da bacia da privada, da nossa privada, diga-se de passagem, a
alegria, a esperança, o sonho dos Manés e das Maricotas, dos Joãos de Deus sem
Deus e Amarildos Pinguços, hoje, no nosso tempo de agora, repousa sobre o
governo futuro do presidente eleito, não tanto pelas expectativas criadas,
porém, pela necessidade imperiosa de fazer prevalecer a criatividade da sua
frase de campanha. Lembram dela?! ”Brasil acima de tudo e Deus acima de todos”.
O que em verdade
ocorre, senhoras e senhores, é que estamos exaustos, atordoados, contrariados,
enfadados, amofinados de todas estas figuras indecorosas e imorais. Estamos por
aqui, no limite, por causa destes pervertidos e corruptivos. Dito de forma mais
linda e encantadora para que todo mundo entenda e não fique com a pulga atrás
da orelha. “Bandalhos acima de tudo e o STF acima de todos”.
Imediatamente nos
colocamos à disposição do doutor Cristiano Caiado de Acioli para livrá-lo desta
pendenga com este deus desqualificado que nem milagre para seu próprio ego
soube fazer. Como assim? Seguinte, manos. Lewandowskinho se deu mal
ao mandar “prender” Cristiano. O jovem mancebo é filho da subprocuradora
Helenita Amelia Caiado de Acioli e... tam tam tam... por azar do deus cagado,
irmão do procurador da república (escrito assim mesmo, em minúsculo), Bruno
Caiado de Acioli que, por sua vez, participou ativamente do programa “Em nome
do Amor”, do SBT. Estamos conversados?
Ok. Pizzas e guaraná bem gelado para todo mundo. Até à próxima.
Título e Texto: Aparecido Raimundo de Souza,
jornalista. Das cidades de Ladainha e Malacacheta nas Minas Gerais. 14-12-2018
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Depois perguntam como um analfabeto chegou à presidência e saqueou os cofres do país?!
ResponderExcluirRESPOSTA AO ANÔNIMO DE 15.12.2018. 13.06.
ExcluirEnquanto o povo for burro, muitos outros analfabetos chegarão à presidência e saquearão os cofres do país. Não só os cofres, os nossos bolsos também. Sem falar na nossa moral, na nossa vergonha. Deveria algum cientista inventar um antídoto para esta galera de abestados que vemos por ai.
Aparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Deixem o moço advogado em paz! Ele só exprimiu o que a maioria dos brasileiros pensa.
ResponderExcluirBoa tarde, meu caro Anônimo das 13.07. (15.12) Verdade. De vez em quando aparece um cabra rotulado de "macho pra burro" e fala o que realmente precisa ser dito. Sem medo, na cara, na lata, na fuça. Um dia ainda terei o prazer de encontrar com um desses "minis(si)nistrinhos" e cuspir na cara dele. Espero não partir para a terra dos pés juntos antes de realizar este sonho.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
Qualquer aeronave não é lugar de provocar ou causar tumultos.
ResponderExcluirBoa tarde caro Anônimo das 13.09, do dia 15.12. Realmente, em aeronaves não é lugar de provocar tumultos. Escandalos, aglomerações... mas, cá entre nós. Uma escarradazinha no focinho de um desses deuses de merda... metidos a "não me toque" "eu sou ministro", deve ser fascinante. Acredito que até a aeronave se sentiria mais leve e voaria feliz.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de Ladainha, Minas Gerais.
O povo devia reagir após a decolagem.
ResponderExcluirBoa tarde meu caro Vanderlei Rocha. Seja bem vindo. Após a decolagem eu acho que chegaria a extremos. Abriria a porta da aeronave e jogaria o sujeito sem paraquedas. Depois me sentaria numa das asas, pediria um suco de laranja à comissária e comeria um daqueles pacotinhos de amendoins servidos à bordo. Os da AZUL são deliciosos. Sem ministros, claro.
ExcluirAparecido Raimundo de Souza, de ladainha, Minas Gerais.