Luciano Ayan

A razão da revolta dela é que
os homens brancos teriam decidido as eleições em favor de Donald Trump e do
Brexit. Para ela, o mesmo não ocorreria nas maiores cidades da África do Sul.
Para ela, então, “se homens
brancos não pudessem votar, a causa esquerdista seria fortalecida”. Ela até diz
que não seria necessário negar os votos aos homens brancos de forma definitiva.
A proibição poderia durar uns 20 anos até que isso causasse um declínio na
influência do pensamento de direita.
Ela argumenta: “Alguns podem
argumentar que isso é injusto. Sejamos claros, isso pode ser injusto, mas uma
moratória sobre a franquia dos homens brancos por um período de 20 a 30 anos é
um preço pequeno a pagar pela dor infligida por homens brancos sobre os outros,
particularmente os negros e transgêneros. Em adição, homens brancos não
deveriam ser privados de outros direitos, e essa medida seria apenas
temporária, até que o mundo corrija os erros do passado”.
O que ela propõe é algo
similar a alguém dizer que os nordestinos não poderiam votar (por terem eleito
majoritariamente o PT em algumas eleições), ou, por outro lado, que os
habitantes do Sul e Sudeste deveriam perder o mesmo direito (por terem eleito
principalmente adversários do PT em várias eleições).
Em suma, as argumentações de
Shelley Garland são uma ofensa à democracia. São o que se espera da
extrema-esquerda.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 14-4-2017
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