Eca, sô! A lei que protege o
menor que mata, completará 27 anos daqui a três meses. Alguém teria coragem de
lhe dar uns bons tiros de misericórdia?!
Aparecido Raimundo de Souza
Em 13 de julho de 1990, não
sei se os leitores recordam, foi criada a lei 8.069, conhecida como o Estatuto da Criança e do Adolescente,
o famoso ECA. Foram seus signatários os ilustres Fernando Collor Pozinho de
Mello, Bernardo do Cabrito Cabral, Carlos Chiarelli (que chiarellava igual ou
pior que puta de zona), Antônio Magri (que apesar do nome continuou gordo igual
porco pronto para o abate, todavia, segundo as línguas afiadas, o desgraçado
era tão miserável, que não apareceu nenhuma criatura que lhe desse fim à vida).
Por fim, Margarida Procópio
(na época, comentam a boca miúda, dava o pró e o cópio de uma só vez e virava
os olhinhos mais que bêbado diante de um pôster da Dilma Roubousset pelada, e,
pior, com as mãos nos bolsos).
Segundo esses filhos de
jumentos, o propósito do ECA, desde a sua ratificação, ocorrida, por sinal, no
mesmo dia, tinha por objetivo, a proteção infanto-juvenil. Em outras palavras,
visava regulamentar os direitos das crianças e dos adolescentes. As senhoras e
os senhores concordam?
A quem respondeu afirmativamente,
a resposta está errada. O ECA, na verdade Estatuto do Criminoso e do
Assaltante, diretrizou, ou efetivou o direito do menor, do vagabundo, a matar,
sem que as garras da lei o alcancem como deveria.
E as provas dessa infâmia aí
estão. Vamos aproveitar para ilustrar nosso artigo, releiturando um texto de
Reinaldo Azevedo, publicado, em 2013, quatro anos atrás, na revista “Cão que
fuma” sob o título “Victor Hugo Deppman, 19 anos, está morto! Um facínora, o ECA, o Código Penal e a Constituição deram um tiro em sua cabeça! Assassino estará livre em 3 anos. Faz sentido?”
Outro assassinato, desta vez
acontecido recentemente, ou seja, no dia 16 de março no Rio de Janeiro.
Cristiana das Graças Silveira, de 34 anos, morreu ao lado da filha de sete
anos, vitimada por um menor, que, ao lhe pedir dinheiro, e, diante da negativa
da mulher, o vagabundo lhe desferiu duas facadas no pescoço.
Esse amaldiçoado, com certeza,
nem chegou a ser preso, e, se foi logo depois se viu em liberdade, porque sabe
que está protegido, ou blindado pelo maldito ECA, ou, repetindo, Estatuto do
Criminoso e do Assaltante.
Em nosso entender, deveria, ao
invés de ECA, ser conhecido por ECAA, ou Estatuto do Criminoso e do Assaltante
Assegurado. Perguntarão as senhoras e os senhores, boquiabertos e pasmos:
Assegurado por quem?! Ora, meus caros, pelos cânceres malignos que assinaram a
malfadada lei, os anjos decaídos dos quintos, Fernando Collor Pozinho de Melo,
Bernardo do Cabrito Cabral, Carlos Chiarelli, Antônio Magri e Margarida
Procópio.
Vamos, agora, dar uma espiada
ligeira quem foram esses vermes que assinaram o tal ECA. Encabeçado pelo
surripiador dos humildes, Fernando Collor Pozinho de Mello dispensa
comentários. Só para lembrar aos senhores, esse patife foi aquele ladrão de
palavreados impecáveis que passou os dez dedos na grana dos brasileiros, e
deixou um monte de pais de famílias a ver navios.
Bernardo do Cabrito Cabral, se
formou em advogado, chegou a deputado estadual por duas vezes, depois deputado
federal e senador. Além desses títulos, conseguiu ser ministro da justiça no
desgoverno Fernando Collor Pozinho de Mello.
Outra figura bóstica (o que
vive metido com excremento) Carlos Chiarelli, advogado, professor, deputado
federal e senador. Sentou o rabo na pasta da educação, como ministro
extraordinário para assuntos de integração Latino-Americana no mandado
presidencial dele, dele quem?!... Fernando Collor Pozinho de Mello.
Antônio Magri é o próximo.
Engajou na política através do sindicalismo. De 1978 a 1990, ficou pendurado
mamando alto como presidente dos eletricitários. Em maio de 1989, se elegeu
presidente da Central Geral dos Trabalhadores, CGT, conhecida por toda a galera
da imprensa como Central dos Gladiadores Tarados.
Passou um tempo como ministro
do trabalho, no governo de Fernando Collor Pozinho de Mello. Todavia, envolvido
nas acusações de corrupção, por ter embolsado 30 mil dólares de propina, e não
ter repartido com seu querido amigo e chefe Pozinho, Fernando furioso e puto da
vida, acabou lhe aplicando um belo pé no traseiro, igual Michel Jackson Temer
nos fundilhos anatômicos de Dilma.
Esse sem vergonha, igualmente
se fez notório, por suas frases neologísticas, como aquela em que, ao ser
questionado por um repórter, sobre o salário dos Zés Minguados e as Marias
Sofredoras, o espertalhão se saiu com essa: “O salário do trabalhador é
imexível”. Em 2013, o piadista declarou para um jornalista de “O Globo”, que
queria ser “imorrível”.
Por fim, Margarida Procópio,
ministra da ação social no governo de Fernando Collor Pozinho de Mello se
enganchou no poder entre 15 de março de 1990 a 20 de janeiro de 1992.
Essas foram as figuras
estrambóticas que deram vida ao ECA, ou, no dizer de Machado Cabo Comprido
(morador de rua, atualmente com residência na entrada da estação Jabaquara do
metrô), Estatuto dos Comedores de Amebas, mudado, a depois, para Estatuto dos
Cornudos Assustados.
Pois bem, amadas e amados.
Pelo sim, pelo não, o desnaturado ECA, continua vivo. Daqui três meses
completará 27 anos. Se fôssemos elencar os números de menores que se
beneficiaram desde a sua gestação... seriam necessários escrevermos durante
muitos dias e noites.
Não há, evidentemente, necessidade,
porque essa maldita lei persiste, insiste, e seguira a todo vapor. Continuará,
pois, a cada minuto, a cada piscar de olhos, aumentando, dilatando distendendo
os números das mortes, dos roubos, dos assaltos, dos estupros e outras
atrocidades, porque, no fundo, o ECA Estatuto dos Construtores de Assaltos, dá
toda proteção e guarida. Sem mais nada a
dizer, FUI, de fato, INDO.
Título e
Texto: Aparecido Raimundo de Souza, jornalista. De Vila Velha no
Espírito Santo. 21-4-2017
Colunas anteriores:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não aceitamos/não publicamos comentários anônimos.
Se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-