Luciano Ayan
Por 296 votos a 177, foi
aprovada a reforma trabalhista na Câmara. O texto agora segue para o Senado.
Como o governo precisava de 257, o resultado foi bem satisfatório.
A parte mais importante da
reforma inclui a extinção do imposto sindical obrigatório. Com isso, o
pagamento passa a ser facultativo.
A mudança é fundamental, pois
com isso o trabalhador passa a contribuir de verdade, e não apenas ter seu
dinheiro retirado coercitivamente para questões sindicais.
Com isso, ele vai escolher
para quais sindicatos vai contribuir. Sem o valor obtido via coerção (e agora
de forma voluntária), o sindicato terá que prestar contas a ele, e não mais
agir tanto como pelego de governos totalitários, como aconteceu na relação
entre órgãos como CUT e o PT.
Sindicatos que recebem imposto
obtido via coerção não precisam atender os trabalhadores, pois estes não têm
escolha (são obrigados a pagar). Com a contribuição voluntária, toda essa
relação de forças muda. O trabalhador passa a ter força e começa a exigir
resultados reais de sindicatos.
A partir da agora, assistir
pessoas como Vagner Freitas [foto], da CUT, andarem com roupas de luxo e usarem
relógios Rolex será algo visto com mais revolta pelos contribuintes, que
poderão pensar: “Será que vale a pena contribuir com isso?”.
Claro que é preciso pressionar
para que o Senado dê sequência à reforma e exigir que Temer sancione o projeto.
Mas o primeiro (e grandioso) passo foi dado para libertar os trabalhadores da
escravidão que estava nas mãos da República Sindicalista.
A partir de agora, o trabalhador
é o centro da discussão, e não mais uma elite de sindicalistas que não se
preocupavam com os reais interesses da classe trabalhadora.
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 27-4-2017
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