segunda-feira, 15 de julho de 2019

A Guerra dos Palestinos Contra os Empresários

Bassam Tawil  
       
§  Ao boicotarem a conferência do Bahrein, na realidade, os líderes palestinos estão sinalizando ao mundo que eles preferem ver seu povo continuar passando por dificuldades financeiras do que receber bilhões de dólares de ajuda... Em vez de cuspir na cara dos empresários, os líderes palestinos deveriam trabalhar em estreita colaboração com Israel e os EUA e qualquer um que esteja disposto a ajudar o povo palestino.

§  Abbas e seus altos dirigentes da velha guarda estão, como não poderia deixar de ser, esperando que os EUA e a comunidade internacional continuem inundando-os com milhões de dólares sem terem que dar nada em troca. Eles querem que o conflito continue infindavelmente para que possam continuar recebendo ajuda financeira dos americanos, europeus e outros.

§  Os líderes palestinos querem continuar chantageando a comunidade internacional para que recebam ajuda financeira incondicional e ilimitada, ao mesmo tempo em que privam o povo palestino de qualquer oportunidade de melhorar sua condição de vida. Eles querem que seu povo continue vivendo na miséria para que Abbas e seus funcionários de alto calibre possam culpar Israel e o resto do mundo pelo "sofrimento" dos palestinos.

Treze empresários palestinos que desafiaram a exortação da Autoridade Nacional Palestina de boicotar a conferência do Bahrein passaram a ser alvos das forças de segurança de Mahmoud Abbas na Cisjordânia. Alguns desses empresários se viram forçados a se esconder. Foto: conselheiro da Casa Branca Jared Kushner fala na conferência sobre como alavancar a economia palestina, reduzir o desemprego e melhorar as condições de vida dos palestinos, em 25 de junho de 2019. (Imagem: Bahrain News Agency)

A violenta repressão da Autoridade Nacional Palestina contra os empresários palestinos que participaram da recente conferência econômica "Paz para a Prosperidade" liderada pelos Estados Unidos no Bahrein, mostram de maneira contundente como os líderes palestinos agem diretamente contra os interesses de seu próprio povo.

Mais preocupante do que isso é a mensagem que essa repressão manda ao povo palestino: quem se atrever a trabalhar com a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, será considerado traidor e colaborador dos "inimigos" dos palestinos, no caso EUA e Israel.

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