quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Bolsonaro diz que algumas ONGs participam de crimes ambientais

Na ONU, ele prometeu “defender” a Amazônia de “ações e narrativas que agridam os interesses nacionais”

Afonso Marangoni 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 30, que organizações, em parceria com “algumas ONGs”, comandam “crimes ambientais” no Brasil e no exterior. 

Em discurso transmitido na Cúpula da Biodiversidade da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente não detalhou nem apresentou provas da declaração. 

Bolsonaro disse que rechaça “de forma veemente” o que chamou de “cobiça internacional” sobre a Amazônia brasileira. Ele prometeu também “defender” a região de “ações e narrativas que agridam os interesses nacionais”. 

“Na Amazônia, lançamos a Operação Verde Brasil 2, que logrou reverter, até agora, a tendência de aumento da área desmatada observada nos anos anteriores”, disse Bolsonaro. 

O presidente brasileiro sustentou que, mesmo enfrentando a pandemia do novo coronavírus, seu governo reforçou ações de vigilância sobre biomas em 2020 e fortaleceu meios para combater “a degradação dos ecossistemas, a sabotagem externa e a biopirataria”. 

Ele apontou ainda que, no Pantanal, o governo federal fortaleceu a “integração entre as agências governamentais, com o apoio das Forças Armadas”, para combater de forma coordenada os focos de incêndio.

Título e Texto: Afonso Marangoni, revista Oeste, 30-9-2020, 17h25

Vacina contra covid-19 da Moderna gera anticorpos em idosos

Ensaio clínico ainda está em primeira fase, mas já obteve bons resultados para principal grupo de risco da doença 

Roberta Ramos 

A farmacêutica Moderna divulgou nesta terça-feira, 30, os primeiros resultados da vacina contra covid-19 que está desenvolvendo. 

“Dados provisórios da fase 1 sugerem que a mRNA-1273, nossa vacina candidata à prevenção da covid-19, pode gerar anticorpos em adultos mais velhos e idosos em níveis comparáveis a adultos mais jovens”, informou em nota o diretor da empresa, Tal Zaks. “Dada a maior morbidade e mortalidade da doença em adultos mais velhos e idosos, esses dados nos dão otimismo em demonstrar a proteção do mRNA-1273 nesta população.” 

O estudo conta com 40 adultos mais velhos e idosos, divididos em dois grupos (um com pessoas de 56 a 70 anos de idade e outro com 71 anos ou mais) que receberam duas doses da vacina, com intervalo de 28 dias entre as duas. Uma parte tomou doses de 25 mg e a outra parte, de 100 mg. 

Quanto maior a dose oferecida aos participantes, melhor a resposta imune. 

A companhia testa no momento, a dose de 100 mg em um ensaio de fase 3 nos Estados Unidos com a participação de 30 mil voluntários. 

Título e Texto: Roberta Ramos, revista Oeste, 30-9-2020, 16h28

Tour de chauffe pour Donald Trump – JT du mercredi 30 septembre 2020

Dans l’actualité ce soir, retour sur le 1er débat de la présidentielle américaine. Malgré une presse majoritairement hostile à Donald Trump, la première confrontation avec Joe Biden a tourné à l’avantage du président sortant. Une passe d’armes où tous les coups étaient permis. 

Egalement au programme, la montée de la pauvreté en France. Comme prévu, la crise sanitaire s’accompagne d’une crise économique qui monte. De plus en plus de Français tombent dans la précarité… Un phénomène inquiétant alors que la relance n’est pas pour tout de suite. 

Et puis nous reviendrons également sur la question des “mineurs étrangers isolés”. Une question relancée avec l’attaque devant les anciens locaux de Charlie Hebdo. Lors de son interpellation, l’assaillant Pakistanais a déclaré être entré en France à 16 ans grâce à ce statut. Il avait en réalité 23 ans ! Un cas loin d’être… isolé !

Chaîne officielle TVLibertés, 30-9-2020 

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Une minorité d'Américains soutient désormais le mouvement racialiste et violent Black Lives Matter 

[Foco no fosso] O menu secular

Haroldo Barboza 

Imprima e confira. 

Há uns 18 anos a tv Bobo implantou o evento semestral BBBB com o objetivo de arrecadar milhões de Reais (sem precisar pagar caros artistas) através de telefonemas e assinaturas de tv a cabo de expectadores anestesiados pelas atraentes figuras desnudas que são exibidas em cenas íntimas no decorrer dos programas. Apenas isto, pois exemplos úteis a serem copiados pela sociedade são raros (talvez censurados) na série. 

Seguindo uma linha similar, a cada dois anos entre agosto e outubro, os gestores do processo eleitoral em parceria com as tvs, estão aprimorando uma versão similar de programa para entreter a população anestesiada e iludida. É o EEE (Engana Eleitor Exaurido), carinhosamente chamado de “debate político”. 

Os inocentes que não possuem meios de obterem informações detalhadas (são suprimidas pela imprensa dominada) sobre os candidatos que poluem o cenário nacional há mais de 30 anos, ficam extasiados pelos belos cenários montados, mas adormecem pelo horário avançado e pelas MESMAS promessas efetuadas pelos bem trajados debatedores. 

Os totalmente desinformados que não tiveram oportunidade de aprimorar o estudo e a cultura em suas vidas (grande parte por culpas destes mesmos candidatos) apenas sentem falta de dançarinas no palco agitando suas plumas e cinturas ao som de um funk agitado. 

Ficamos desconfiados de programas onde as regras obedecem às prévias combinações, tais como: 

a) perguntas de alguns jornalistas são negociadas antes do programa;

b) perguntas entre candidatos são leves para não exigirem respostas agressivas que podem acabar revelando ligações entre escândalos dos candidatos presentes;

c) perguntas de ouvintes (0,02% da população participa via Internet) são separadas em dois grupos: estas podem / estas não podem vir a público; 

[Viagens & Destinos] Caminhos da História – Porto: Praça 9 de abril: segredos da Arca d'Água



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Político espanhol utiliza máscara para fingir que sabe falar inglês

A situação ocorreu num evento da Comissão Europeia

SOL

O político espanhol Carlos Galiana foi protagonista de um momento insólito, num evento da Comissão Europeia, em Valência, Espanha. Em substituição do presidente da Câmara da cidade espanhola, Galiana discursou no evento online que pretendia promover Valência como Capital Europeia da Inovação e aproveitou a utilização da máscara de proteção para utilizar um intérprete e fingir que falava fluentemente inglês. 

Com uma máscara no rosto, o vereador da autarquia fingia estar a falar, gesticulava e mexia o rosto. No entanto, a voz que se ouvia era a de outra pessoa. Apesar de também ser ator de profissão, muitos dos espetadores aperceberam-se que a voz não pertencia a Galiana. 

O político já veio a público pedir desculpa pelo sucedido e admitiu que a sua conduta “não foi a mais adequada”, no entanto, muitos internautas não parecem satisfeitos e já apelaram à demissão de Galiana nas redes sociais. 

Título e Texto: Jornal SOL, 29-9-2020

Decano tira recurso de Bolsonaro do plenário virtual

Celso de Mello também decidiu que Moro poderá fazer perguntas ao presidente Jair Bolsonaro 

Cristyan Costa 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello [foto], decidiu retirar do plenário virtual da Corte o julgamento sobre a possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro depor por escrito. O chefe do Executivo é investigado por suposta interferência na Polícia Federal depois de denúncia do ex-ministro Sergio Moro.


Anteriormente, Mello determinou que Bolsonaro depusesse presencialmente. O juiz do STF argumentou que o depoimento por escrito só é permitido aos chefes dos Três Poderes da República que figurem como testemunhas ou vítimas — em 2018, o então presidente Michel Temer pôde usufruir do benefício para se defender no caso dos portos. 

Dessa forma, a Advocacia-Geral da União recorreu em nome de Bolsonaro. E, durante a licença médica de Mello, o relator substituto Marco Aurélio levou o julgamento do recurso para plenário virtual, em que não há debate entre os ministros da Corte e cada um inclui seu voto no sistema eletrônico do STF. Além disso, declarou voto a favor de Bolsonaro

Contudo, ao retornar ao trabalho, em 25 de setembro, Celso de Mello contrariou o colega e sustentou: “Ele não tem mais poderes, na condução do feito, do que aqueles incluídos na esfera de competência do relator natural”. O ministro também observou que Moro poderá formular perguntas a Bolsonaro

(Noutras palavras, Celso de Mello promove acareação entre o presidente e o ex-ministro) 

Título e Texto: Cristyan Costa, revistaOeste, 30-9-2020, 6h39

Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira prêmio acumulado de R$ 60 milhões

As seis dezenas do concurso 2.304 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço Loterias Caixa, localizado no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. 

Um volante, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50. 

Título e Texto: Agência Brasil; Edição: Aécio AmadoAgência Brasil, 30-9-2020, 5h06

Pedras e flores

 Nelson Teixeira

Não há caminhada sem pedras pelo caminho, as adversidades que encontramos são barreiras para testar a força e a confiança em transpor qualquer dificuldade. 

Muitas vezes pedras serão jogadas contra nós, mas a nossa missão é retribuir com flores a todas elas. Esta atitude não nos fará pequenos diante da vida, ao contrário, nos dará condições de persistir e lutar pelo melhor em nossa vida. 

Não entrar em embates que não nos levam a lugar algum é demonstrar ao outro que quando confiamos no melhor e caminhamos para o bem nada pode nos deter. 

Mantenha-se firme no propósito do amor ao próximo e da caridade por onde passar, só assim flores surgirão diante de pedras lançadas contra a caminhada. 

Retribua com flores a todas as pedras que lhe forem atiradas. 

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 30-9-2020

Debate # 1: Presidente Trump X Joe Biden – 29 de setembro de 2020

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Duas da imprensa portuguesa “independente” e “imparcial”… O Departamento de Propaganda do Estado Novo não faria melhor!

Como entrou o coronavírus em Portugal? Com variante vinda de Itália, que circulou sem controlo

Variante do SARS-Cov-2, com origem na Lombardia, circulou de forma descontrolada no Norte e Centro de Portugal. Esta variante só não se espalhou para o Sul do país devido “às medidas fortíssimas” de saúde pública adoptadas. (Arrepiante!) 

Maldita Itália! Nem sei como Bolsonaro escapou desta… 

Filipa Almeida Mendes e Lusa (Olhaí o Nicolau!) Público, 28 de setembro de 2020, 14h48


 Eu também POUPEI! Adiei para "mais tarde" a compra do BMW 7 e a Quinta no Alentejo...

Ações têm consequências, seus mimizentos!

Rodrigo Constantino 

Eis um razoável resumo da mentalidade "progressista": o indivíduo pode fazer o que der na telha, mas ninguém pode nunca o julgar por seus atos, pois isso seria "preconceito". É uma espécie de visão autoritária que pretende controlar até o que os outros pensam a seu respeito, ignorando que você é livre para dar vazão aos seus instintos mais destrutivos, mas os outros também são livres para te julgar por isso. 

O caso mais recente é espantoso. Um francês que se transformou numa espécie de réptil por meio de infindáveis tatuagens resolveu bancar a vítima porque perdeu seu emprego. Qual era esse emprego? Bem, ele era professor de uma creche! Mas achava que não havia qualquer problema virar o monstro das imaginações das crianças.

Onde já se viu julgar pelas aparências, não é mesmo? Essa turma esquece que não temos tempo para conhecer a fundo cada um, e que a aparência é uma "carta de apresentação", um estilo que sinaliza parte da essência. Na era do não-julgamento, o sujeito quer impedir esse tipo de filtro mais automático, que do ponto de vista evolutivo sempre fez sentido.

Mas o francês alegou que fazer tatuagens é sua "paixão", e que os outros é que devem mudar por ele. Sobre os pupilos, ele espera que ao se tornarem adultos possam ser menos "racistas e homofóbicos" e com a mente mais "aberta". O pior é que não faltam "libertários" para apoiar esses "progressistas", como se a liberdade de seguir suas paixões fosse mais importante do que a liberdade dos outros de julgá-las! 

Isso me remete a outro caso parecido que comentei no meu livro Confissões de um ex-libertário. Usei o episódio para explicar parte da minha conversão a um liberalismo mais conservador: 

Chegando perto dos 40 anos, com uma filha que em breve já estaria se aproximando da adolescência (fui pai jovem, aos 25 anos), comecei a pesar certas coisas, a analisar com uma ótica diferente o mundo real, sem me iludir tanto com fantasias. E, sendo pai de uma menina, fiquei mais atento ao que rolava na juventude da geração dela. 

A escolha mais importante de Bolsonaro

Rodrigo Constantino 

Durante a campanha eleitoral americana de 2016, muitos conservadores defenderam o voto em Trump apesar de não apreciarem seu estilo e de desconfiarem de sua conversão republicana. O motivo era a escolha para a Suprema Corte. Alegavam que a eleição tinha importância para os próximos 40, não apenas os próximos 4 anos. E estavam certos. 

A esquerda democrata vem tentando aparelhar a Suprema Corte com ativistas, e assim passa a legislar mesmo sem votos, sem vencer nas urnas. O estrago que juízes militantes causam é incalculável. O presidente passa após 4 ou 8 anos, mas os juízes ficam lá, por décadas. E podem mudar o rumo da nação com suas decisões. 

Bolsonaro terá a primeira oportunidade de indicar o substituto de Celso de Mello, e não pode desperdiçá-la. Se considera Trump uma inspiração mesmo, eis a hora de provar. O presidente americano fez três ótimas escolhas ao indicar Gorsuch, Kavanaugh e agora Barrett. São todos juízes respeitados e com viés "originalista", ou seja, conservador. Rejeitam o papel de ativista. 

Foto: Agência Brasil

Os nomes aventados até aqui para substituir nosso decano não animam tanto as bases bolsonaristas. André Mendonça ou Jorge Oliveira não empolgam. É verdade que o presidente brasileiro tem um desafio extra: aprovar o indicado na sabatina do Senado, onde não possui maioria. Nos Estados Unidos é mais fácil por ser bipartidário e os republicanos controlarem o Senado.

2021 terá Rock in Rio em setembro e outubro

O Rock in Rio 2021 está marcado para os dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1, 2 e 3 de outubro na Cidade do Rock

Quintino Gomes Freire 

É esperado que até o final do setembro do ano que vem o mundo já esteja vacinado do Covid-19 e que esta pandemia tenha ficado como triste memória. E podemos nos preparar, porque a organização do Rock in Rio divulgou nesta segunda-feira (28/9) as datas de sua edição de 2021. O Rock in Rio 2021 está marcado para os dias 24, 25, 26 e 30 de setembro e 1, 2 e 3 de outubro na Cidade do Rock, ali naquele lugar que dizem que é Barra, mas todo mundo sabe que é Curicica.Parte superior do formulário


Será a 9ª edição do Rock in Rio em terras cariocas, e será inspirado no tema “Que a vida começasse agora, que o mundo fosse nosso outra vez”. O que será mais ou menos como veremos o ano de 2021, após o annus horribilis de 2020. 

Próximo ao Lollapalooza, em São Paulo, que acontece nos dias 10, 11 e 12 de setembro, os responsáveis pelo Rock in Rio querem atrações mais exclusivas, para garantir um maior fluxo de turistas para o Rio de Janeiro. 

“A expectativa é ampliar o impacto econômico das últimas edições, em que cerca de 60% dos ingressos vendidos foram para fora do Estado do Rio de Janeiro, trazendo para a cidade R$ 1,7 bilhão de impacto econômico, e a geração de 28 mil empregos (entre diretos e indiretos)”, completa o comunicado do Rock in Rio. 

Segundo o jornalista José Norberto Flesch, o Queen + Adam Lambert será uma das atrações principais do festival. Eles que já se apresentaram na edição de 2017, além de ter sido o Queen uma das maiores atrações do primeiro Rock in Rio nos anos 80. 

Outro nome que tem gerado expectativa é o de Justin Bieber, que estaria em negociações para participar do maior festival de música do Brasil. 

O Rock in Rio, um paraíso para as marcas, já tem entre seus patrocinados Ipiranga, Doritos, Heineken e Natura.

Título e Texto: Quintino Gomes Freire, Diário do Rio, 28-9-2020

As empresas querem lacrar. O que explica esse fenômeno lamentável?

J.R. Guzzo 

Quando alguém poderia imaginar que a Coca-Cola, por exemplo, fosse virar uma organização de esquerda? É uma piada, realmente, mas é assim — sendo “de esquerda” — que a empresa imagina cumprir uma das suas “missões” hoje em dia. Não está sozinha, é claro, pois uma das certezas que se pode ter nessa vida é que o grande capital anda sempre na segurança das manadas, principalmente quando se fala de multinacionais – para onde vai a vanguarda do bando, o resto vai atrás de olho fechado. Unilever, Fiat, Avon, Ford, Santander – é por aí.

 Na verdade, vai ser difícil, daqui mais um pouco, encontrar alguma marca de grande porte que não tenha entrado neste bonde. Nem é preciso dizer para onde estão indo empresas brasileiras ansiosas em imitar o “politicamente correto” do Primeiro Mundo. Vão na mesma direção, é claro: O Boticário, Renner, Magazine Luiza etc.

Magazine Luiza anunciou um processo de seleção só para negros: empresas seguem comportamento de manada e ficam de bem com a turma de linchadores virtuais. Foto: Jonathan Campos/Arquivo Gazeta do Povo

A forma de militância adotada pela maioria é não anunciar seus produtos em publicações excomungadas como “de direita”, sobretudo no mundo digital, pelos grupos de vigilantes políticos ou pelas “agências de verificação de notícias” que se multiplicam por aí afora. Também podem, como no sistema eletrônico PayPal, não aceitar pagamentos em favor de “direitistas” em geral. 

Redes sociais como o Twitter e o Facebook, igualmente, se juntaram a outros monumentos do capitalismo mundial para censurar mensagens que seus diretores consideram conservadoras demais, ou não suficientemente “progressistas” — e para banir dessas plataformas os participantes que receberam sentenças de condenação pelo delito de “direitismo”. 

Sentimentos negativos

Nelson Teixeira 

Não deixe que os sentimentos negativos façam morada no seu coração, porque eles tiram a capacidade de acreditar e principalmente escurecem as oportunidades que estão visíveis. 

Resgate diariamente a positividade, não deixando que as adversidades atrapalhem a caminhada. 

Para tornar-se positivo é necessário rever ações, sentimentos e reações ao que acontece, vale muito acreditar e confiar que tudo o que acontece tem uma razão de ser, e aceitar e se capacitar para superar, é meta diária. 

Lembremos que a negatividade não eleva o espírito, tampouco lhe dá o aprendizado da vida. 

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 29-9-2020

[Aparecido rasga o verbo] Invasão de privacidade

Aparecido Raimundo de Souza 

O QUE LEVA UMA PESSOA em sã consciência a gravar, na agenda de seu telefone celular, nomes estrambóticos do tipo:

Ala, Ala,
Catulé Doidão,
Sanfonado,
Antão, Antinho,
Boca desdentada,
Assanhadinha do vovô,, 
Xaparral e
Bigode de cafuné?

Ou, pior:
Barata miúda,
Otorrino,
Chifrudo conformado,
File Fiado,
Godóia,
Cano amassado,
Ontário,
Phimbinha e até um asqueroso
Gogó irritante?

Quem colocaria uma gaiatice tipo:
Picadinho,
Pirlimpimpim,
Saca Rolha,
Baroneto,
Tetefa,
Zangão, etc, etc...?

Seria um disfarce artificioso, ou um código para manter em segredo a identidade de determinadas pessoas? Por que meu sobrinho Gabriel, um garoto de apenas quinze anos usava deste expediente? 

Estaria ele metido em alguma coisa errada? Más companhias? Ladrões? Aqueles nomes estranhos no rol de seu celular, seriam de fornecedores de drogas? Meu Deus! Que fazer? Que atitude tomar? Será que meu irmão e minha cunhada tinham conhecimento? Antes de conversar sério com os três, resolvi tirar a limpo aquela patacoada. Quem sabe, os nomes grafados não fossem além de pura doidice dele ou, no pior dos mundos, piração da minha cabeça? Talvez um punhado de amiguinhos de escola, namoradinhas, sei lá. Alguma razão, certamente, haveria de fazer frente a tal disparate. Adolescentes, nessa fase da vida, costumam nutrir quedas platônicas por amores secretos, namoradinhas ocultas, amigos de condutas estranhas e incomuns. Eu mesmo, no grupo escolar, me apaixonei pela minha professora de português e o apelido dela, no meu caderno (naquele tempo não havia celular), era ‘Vírgula Intrusa’. 

Pois bem! Ainda que tudo não passasse de coisas da imaginação dele, um simples guri, na glória da aborrescência, ou da minha mania de ver e de sentir perigo em qualquer detalhezinho fora do comum, eu, como tio, precisava ir a fundo na tal ‘parada’. Pelo amor de Deus: Cavalo Loiro, Ilário Ilariante, Lombriga mal nutrida, Kotó, Laminado, Bíceps e outros ‘vulgos’ assobrerjéticos, deixaria qualquer cristão menos desavisado com a pulga atrás da orelha. Espiei em volta. Gabriel entrara no banho. E quando ele se metia no chuveiro... Podia esquecer. Aproveitei e, como o telefone estava disponível, resolvi dar uma de detetive. Escolhi um epíteto ao acaso e completei a ligação. Atendeu uma moça de voz adocicada:

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Generoso leitor, o que você achou do programa de estreia de Luís Ernesto Lacombe, na rede TV?

Dragões de Ouro: os vencedores

Os galardões foram entregues ao longo desta segunda-feira, dia do 127º aniversário do FC Porto 

Esta segunda-feira o FC Porto comemora 127 anos de vida e o aniversário começou com o tradicional hastear da bandeira, às 10h00, no Estádio do Dragão, mas ao longo do dia também foram revelados todos os vencedores dos Dragões de Ouro 2020. Devido às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus, este ano não foi possível realizar a habitual gala dos Dragões de Ouro.

Os vencedores dos Dragões de Ouro 2020

Dirigente do Ano: Joaquim Faria de Almeida
Parceiro do Ano: Super Dragões
Atleta do Ano: Pepe
Atleta Jovem do Ano: Fábio Vieira
Carreira: José Carlos Esteves
Quadro do Ano: Hugo Nunes e Jorge Rocha
Recordação do Ano: Seninho
Casa do FC Porto do Ano: Casa do FC Porto de Lisboa
Sócio do Ano: Fernando Cerqueira
Atleta Amador do Ano: Torbjörn Blomdhal
Atleta de Alta Competição do Ano: António Areia
Atleta Revelação do Ano: João Mário
Futebolista do Ano: Tecatito Corona
Treinador do Ano: Sérgio Conceição
Projeto do Ano: AJM/FC Porto

Aprovação de Bolsonaro é consistente?


Programa completo:

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Bolsonaro, mais Bolsonaro e só Bolsonaro

“Não se chega a lugar nenhum com a estratégia de colocar no presidente a culpa de tudo”

J.R. Guzzo 

É um dos fenômenos mais curiosos que a vida pública brasileira tem para apresentar no presente momento. A vida passa, o mundo gira, o homem trabalha para montar uma colônia em Marte — e o Brasil, com seus 220 milhões de habitantes, 33 partidos diferentes e cerca de 65 mil cargos públicos preenchidos por meio de eleições livres, tem hoje um político só: o presidente Jair Bolsonaro. Não é que esteja isolado — é que não se fala de ninguém mais, e com isso ele acabou ficando sem concorrentes, ou sem concorrentes realmente capazes de concorrer a alguma coisa. 

Ipatinga (MG), foto: Marcos Corrêa/PR

Nenhum presidente da República, por mais importante que seja, e por mais pecados que cometa ou méritos que possa ter, merece tanta atenção desse jeito. Mas aí é que está: é o que temos no momento. Bolsonaro, mais Bolsonaro e só Bolsonaro. 

O presidente deve a sua posição de Rei da Cocada Preta exclusivamente ao conjunto da obra de seus adversários políticos de todas as naturezas; foram eles, e ninguém mais, que o colocaram lá. É simples. Há mais de dois anos, antes mesmo de Bolsonaro entrar no Palácio do Planalto, concentram toda a sua energia, a sua atividade mental e o seu tempo em falar mal dele; não mudam de ideia e não mudam de assunto. 

É algo parecido ao que os clínicos de psiquiatria chamariam de “comportamento obsessivo”. 

Tudo bem, mas o resultado desse estilo de ação política é que não existe no momento ninguém dizendo à população o que, na prática, iria fazer de diferente do que o governo Bolsonaro tem feito desde a sua posse. E um candidato de verdade para substituí-lo nas próximas eleições presidenciais? Isso aí, então nem pensar. Se os adversários colocam 100% dos seus esforços em dizer que o presidente é um horror, mas não têm nenhuma sugestão coerente sobre o que fazer a respeito, o que sobra, na vida política real, é Bolsonaro. 

No Rio, Crivella distribui santinho com foto de Bolsonaro

O atual prefeito do Rio quer alinhar sua imagem à do presidente para tentar vencer a disputa eleitoral


Redação Oeste

Dada a largada da corrida eleitoral, o candidato à reeleição no Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, atualizou todas as suas redes com um “santinho virtual” onde aparece ao lado de Jair Bolsonaro. 

O atual prefeito quer alinhar sua imagem à do presidente para tentar vencer a disputa. 

No santinho virtual ainda há o número da chapa e o versículo bíblico “Me diga com quem tu andas, que direi quem tu és.”. A imagem também foi compartilhada pelo diretório do Republicanos no Rio de Janeiro. 

Um dos trunfos de Crivella em relação aos outros candidatos de direita é que seu partido atualmente abriga três nomes da família do presidente: o vereador Carlos Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro e Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Jair. 

Título e Texto: Redação, revista Oeste, 27-9-2020, 21h29

domingo, 27 de setembro de 2020

Notícia muito alentadora para todas as famílias

ABIM

Neste sábado (26 de setembro) o Presidente Donald Trump indicou a juíza Amy Coney Barrett [foto] para a mais alta Corte dos Estados Unidos. 


Hoje tenho a honra de nomear para a Corte Suprema uma das mentes jurídicas mais brilhantes e talentosas de nossa nação. Ela é uma mulher de realização incomparável, intelecto imponente, ótimas credenciais e lealdade inflexível à Constituição”, disse o presidente americano durante a cerimônia realizada hoje nos jardins da Casa Branca. 

Agora apenas resta a aprovação do Senado norte-americano, o que facilmente deve ocorrer, pois conta com maioria republicana (53 senadores republicanos X 47 democratas).

Amy Coney Barrett, 48 anos, nascida em New Orleans, é católica, mãe de sete filhos [foto], Emma, Vivian, Tess, John Peter, Liam, Juliet e Benjamin (dois deles são adotados) — será na história do país a primeira mãe de crianças em idade escolar a atuar na Corte Suprema dos EUA. Ela graduou-se pela Rhodes College e, em primeiro lugar da classe, pela Faculdade de Direito da Universidade de Notre-Dame (Indiana), onde lecionou por 15 anos.

Um renomado e muito respeitado professor de direito em Notre-Dame escreveu: “Amy Coney é a melhor aluna que já tive”. Atualmente é Juíza da Corte de Apelações Federal de Chicago. Ela substituirá Ruth Bader Ginsburg, falecida recentemente aos 87 anos, que era de tendência esquerdista. 

Por que é que a direita se deve demarcar de Ventura, mas a esquerda não se demarca de Louçã?

A que propósito a esquerda “exige” que a “direita” se “demarque” do dr. Ventura se a esquerda não se demarca de um populista semelhante e de um fanático mais perigoso como, digamos, o dr. Louçã? 

Alberto Gonçalves 

Contaram-me, não vi. Há dias, num debate televisivo, um sujeito, naturalmente de esquerda, mencionou as pessoas de direita, ou os conservadores (não sei ao certo), que se “demarcam” de André Ventura. E citou um ou dois exemplos. E em seguida mencionou as pessoas de direita, ou os conservadores, que não se “demarcam” de André Ventura. E citou-me a mim. 

Há aqui uma imprecisão, uma intrujice e uma demonstração de petulância. A imprecisão é situar-me na direita apenas porque não sou – Deus me livre – de esquerda. Se o termo usado foi conservador, mais disparatado ainda: não quero conservar nada, exceto o meu sossego. 

A intrujice, particularmente descarada, é sugerir a minha simpatia pelo dr. Ventura. Por acaso, e não por diretiva da esquerda, não gosto do indivíduo, um oportunista com fogachos de Messias, não gosto das ligações públicas do indivíduo, assaz desaconselháveis, e não gosto da maioria das opiniões políticas do indivíduo, crescentemente amalucadas. Felizmente, no “site” do Observador encontram-se diversos comentários, escritos e falados, que deixam claro o que penso sobre o líder plenipotenciário do Chega – e todos eles anteriores às propostas do partido para castrar os homens e as mulheres que se portam mal. Não esperei pela obsessão com os órgãos reprodutivos da espécie para perceber que aquela gente não regula. 

O principal ponto, porém, é a petulância. A que propósito a esquerda “exige” que a “direita” se “demarque” do dr. Ventura se a esquerda não se demarca de um populista semelhante e de um fanático mais perigoso como, digamos, o dr. Louçã [foto]? Todos os dias vemos gente de “direita” manifestar genuíno ou falso horror pelas ideias (pronto, pronto) do dr. Ventura. Tirando três ou quatro casos, não vejo ninguém do famoso “espaço socialista” tratar o dr. Louçã por aquilo que ele afinal é: um demagogo, um mentiroso compulsivo e principalmente um poço de apetites totalitários. 


Não há comparação entre um e outro? Talvez não, se se considerar que a capacidade do dr. Louçã em infligir danos ao país é imensamente superior à do dr. Ventura. E a vontade não é de certeza inferior. 

Não sabemos muito bem que regimes o dr. Ventura toma por modelos (suspeito que nem ele sabe). Mas sabemos demasiado bem os regimes que inspiram o dr. Louçã, e nenhum é democrático. 

A grande mentira do regime

As democracias são e foram sempre destruídas de dentro, pelos que, no poder, as viciam e empobrecem. Tenham por isso medo de quem manda, não de André Ventura.

Rui Ramos 

Um dia, estou certo, alguém achará tudo isto muito curioso. O Partido Socialista é poder em Portugal há vinte e cinco anos. Em 2020, continuamos a ver no governo os mesmos — ou os seus assessores e descendentes — que chegaram com António Guterres em 1995, e que estiveram com José Sócrates entre 2005 e 2011. 

Num quarto de século, ocuparam o Estado, agravaram a dependência da sociedade em relação ao poder político, e passaram a controlar, como mais ninguém na história deste regime, o que é feito e dito no país. Desde 2015, governam amparados pelos fãs das ditaduras de Cuba, Coreia do Norte e Venezuela. Ao princípio, repetiram os chavões do que o trabalhismo inglês chamava a “terceira via”. Agora, as suas “ideias” consistem em gastar o dinheiro europeu para financiar um Estado inviável, e em deixar passar a agenda do radicalismo norte-americano que, à esquerda, substituiu o marxismo soviético.

O resultado é um país envelhecido e estagnado, mas já com eutanásia e cada vez mais arrependido de alguma vez ter tido importância na história do mundo. Em vinte e cinco anos, ainda contribuíram para a crónica do regime com um primeiro-ministro acusado de corrupção, num caso em que aparecem implicados, em diferentes momentos, gestores de bancos e empresas, juízes de tribunais superiores, e professores universitários. O que dá ideia de que malhas se tece o império socialista em Portugal. No entanto, somos todos convidados a não reparar nisto, e a achar muito “radicais” aqueles que, violando as regras, por acaso reparam. 

É pena, porque este país socialista coloca um interessante desafio intelectual. É possível uma democracia com uma sociedade fraca e dependente do Estado, e um Estado dependente de ajudas externas, ou por outra palavras: é possível uma democracia sem verdadeira autonomia dos cidadãos e da sua comunidade política? 

É possível uma democracia com um Estado ocupado há um quarto de século por um mesmo grupo partidário, sem perspectivas de alternância, a não ser em caso de catástrofe? 

Mulheres brigam no Leblon, e uma das agredidas se explica

O WhatsApp carioca bombou com cenas de uma briga de mulheres no Leblon na noite de sexta-feira, 25 de setembro

Quintino Gomes Freire 

Estourou no WhatsApp dos cariocas neste sábado, 26/9, uma briga, ou melhor, um princípio de briga na Dias Ferreira, no Leblon. Na filmagem, feita por celular, duas mulheres e um homem se beijam em um carro conversível, enquanto populares gritam e batem palmas. 

Até aí, mais um dia no Rio de Janeiro, até que alguém em um bar joga copos em uma das mulheres. A agredida se levanta, vai ao bar e estapeia a agressora Aline Araújo, que usou seu Instagram @amearquitetura para se defender. 

Aline diz que era atentado ao pudor, um filme pornô às 20h da noite na Dias Ferreira. E que ela realmente jogou a água, afinal estava com crianças e família no restaurante. Ainda diz que elas seriam prostitutas. 

De acordo com a coluna de Leo Dias no jornal Metrópoles, uma das mulheres é Sheila, empresária do ramo de estética e que possui clínicas no Rio e em Curitiba, e estava com um amigo e uma amiga. De acordo com o sócio dela, Rafael, não é crime os três se beijarem, que estavam de roupas de banho por estarem saindo da praia, o que não é crime. E o que Sheila fez foi defender sua honra após ser xingada. E ainda negou as insinuações que ela seria garota de programa. 

Quem tem razão? As pessoas dentro do carro que se beijavam? Quem jogou um copo por não estar gostando? Ou ninguém tinha razão? 

Título e Texto: Quintino Gomes Freire, Diário do Rio, 26-9-2020

As descobertas da vida

Nelson Teixeira

A vida é cheia de encantos e desencantos, com derrotas e vitórias, cheia de erros e acertos, enganos e descobertas. 

Cabe a cada um pegar para si o aprendizado e o conhecimento adquirido e fazer de todas as oportunidades uma grande biblioteca pessoal, para com força e determinação trilhar caminhos nos quais tudo que foi adquirido de bom e de ruim seja um grande aprendizado. 

Somos todos aprendizes e tudo o que for de bom é instrumento do Alto que nos é dado para continuar a crescer e evoluir, e se acontecimentos ruins surgirem, é lição de Deus para que nos tornemos melhores em busca da melhora interior. 

Há tempo de florescer e desabrochar e com isso transbordar em nosso íntimo a grandiosidade de viver intensamente.

Título e Texto: Nelson Teixeira, Gotas de Paz, 27-9-2020

[As danações de Carina] Quase

Carina Bratt 

Para Luiz Fernando Veríssimo a quem atribuíram um ‘Quase’, que ele jura, de pés juntos, nunca escreveu. 

Não fosse por ele, o QUASE, eu não estaria mais aqui. Acho que em lugar nenhum. Ao menos, respirando, sorrindo, curtindo e vendo a vida em toda a sua totalidade e plenitude, beleza e graça, formosura e elegância. Não fosse por ele, Meu Deus!... 

Não fosse por ele, o QUASE, com a sua velhacaria e altivez, sua percepção e esperteza, sua dedicação e carinho, agora, neste momento, eu estaria sozinha, solitária, vagando feito uma peregrina desmiolada nos trópicos malditos. 

Certamente, para variar, com o coração em frangalhos, batendo descompassado, desvairado numa espécie de arritmia tresloucada, como uma palpitação desconexa, sem saber o que fazer, que atitude tomar, e pior de tudo, por qual caminho seguir e o mais importante ainda: como ir em frente, avançar, seguir, seguir, seguir e seguir... 

Exatamente seguir. Eis o ponto. Seguir, caraca, para onde?! Foi e quero crer nisto. Foi por ele, foi por ele sim, pelo QUASE, num raro momento de conformação interior que consegui me manter em pé. 

Algo, reconditado em meu interior, que deveria ter se apagado, permaneceu inalterado, intocadamente camuflado. Em nenhum momento se melindrou, nem se feriu, como aquela florzinha virgem, ainda não totalmente socializada pelo frescor de outras plantas do imenso jardim que floresce e cerca a nossa primavera de modo particular. 

Todas nós temos uma primavera eterna em nossas vidas. Apenas, por questões outras, pela miopia catastrófica da nossa cegueira, não conseguimos divisar ou entrever, perceber e descortinar de uma vez para sempre, como seria o certo e o justo. 

sábado, 26 de setembro de 2020

Une minorité d'Américains soutient désormais le mouvement racialiste et violent Black Lives Matter

Le soutien aux militants antiracistes s'est effondré depuis juin. L'image violente désormais associée à ces manifestations expliquerait cette bascule.

 Valeurs Actuelles

 Le soutien de la population américaine aux manifestations du mouvement racialiste Black Lives Matter s'écroule. En effet, selon une information rapportée par Le Daily Mail, un sondage d'opinion effectué par l'Associated Press et l'université de Chicago entre le 11 et le 14 septembre démontre que seulement 39% des Américains approuvent désormais les manifestations, contre 54% en juin.  

Un tiers des Américains pense que les manifestations Black Lives Matter « souvent ou toujours violentes » 

Photo: Stephen Lam/Reuters

Christian Davenport, politologue à l'université du Michigan, met ce basculement de l'opinion sur le compte de la fatigue compassionnelle. Il estime effectivement qu'une fois l'indignation pour des vidéos telles que celles de George Floyd passée, la population veut revenir à son quotidien. Cela se traduit dans les chiffres : 44% des Américains sondés se montrent désapprobateurs à l'encontre des manifestations Black Lives Matter. La bascule de l'opinion se situe également au niveau de la perception de la violence, puisque quasi un tiers des Américains soutient que les manifestations sont désormais « souvent ou toujours violentes », contre 22% il y a trois mois. 

La colère pour Breonna Taylor pas prise en compte

Ce sondage intervient alors que les manifestants antiracistes et racialistes du mouvement Black Lives Matter sont galvanisés par le jugement d'un des policiers responsables du décès de Breonna Taylor. L'infirmière afro-américaine a été tuée par balle chez elle, lors d'une intervention policière. Le policier mis en cause n'a été reconnu coupable que pour « mise en danger de la vie d'autrui », car des balles ont touché le mur des voisins. Jugée injuste par les militants antiracistes, cette décision a provoqué des manifestations qui ont donné lieu à de violentes confrontations avec la police. Il est donc à souligner que l'affaire Breonna Taylor n'a pas été prise en compte lorsque le sondage a été effectué. Enfin, même au sein de la communauté noire, la situation évolue. Alors que 44% des Afro-américains pensaient « presque toutes » les manifestations Black Lives Matter « pacifiques », ils ne sont plus que 35% depuis ce mois-ci.  

Titre et Texte: Valeurs Actuelles, Samedi 26 septembre 2020 à 16h18

Qui est Amy Coney Barrett, l’érudite, femme de foi, catholique et mère de 7 enfants choisie par Trump pour la Cour suprême


En un mot, elle est la candidate conservatrice parfaite. Pourquoi ? Pour commencer, parce que les médias et la gauche la vomissent et la couvrent d’insultes. Voyons pourquoi.

Jean-Patrick Grumberg 

Le président Trump a choisi la juge Amy Coney Barrett (ACB), la candidate favorite des conservateurs, pour succéder à la juge Ruth Bader Ginsburg, et il va tenter d’obtenir une confirmation du Sénat avant le jour des élections, le 3 novembre prochain. 

En un mot, elle est la candidate conservatrice parfaite. Pourquoi ? Pour commencer, parce que les médias et la gauche la vomissent et la couvrent d’insultes. Voyons pourquoi.

Le président Trump a choisi la juge Amy Coney Barrett (ACB), la candidate favorite des conservateurs, pour succéder à la juge Ruth Bader Ginsburg, et il va tenter d’obtenir une confirmation du Sénat avant le jour des élections, le 3 novembre prochain. 

Trump n’a pas interviewé d’autres candidates, il a eu deux jours de réunions avec elle cette semaine, et s’est déclaré impressionné par ce juriste dont on lui avait dit qu’elle serait une « Antonin Scalia femme », en référence au célèbre juge conservateur dont elle avait été greffière. 

Trump a rencontré Barrett à la Maison-Blanche lundi et mardi dernier, et il a été rapporté qu’il l’appréciait personnellement. Il n’a interviewé personne d’autre pour ce poste. En 2018, lors du choix de Brett Kavanaugh, il aurait dit à des proches qu’il la « gardait pour Ginsburg ». 

« Je n’ai pas dit que c’était elle que j’ai choisie, mais elle est exceptionnelle », a déclaré Trump aux journalistes vendredi. 

La sélection d’une catholique fervente va dynamiser sa base politique conservatrice, mais elle pourrait aussi réveiller les électeurs de gauche qui craignent que sa confirmation ne sonne le glas de Roe v. Wade, la décision légalisant l’avortement, ainsi que d’autres arrêts populaires auprès de la gauche politique. Il est important de noter qu’aux Etats-Unis, le sujet de l’avortement est très vivant, et qu’il divise le pays. Il faut ajouter que si Roe v. Wade était un jour annulé, et bien l’avortement ne serait pas interdit pour autant, mais il dépendrait alors de la décision de chaque Etat, et non plus de la loi fédérale. Ca, les médias se gardent bien de le dire, il préfèrent la démagogie, ils préfèrent effrayer l’électorat peu informé. 

Il me faut préciser aussi que tout ce que les progressistes détestent chez Barrett, un héros du mouvement anti-avortement, se retrouve en miroir dans ce que les conservateurs détestaient chez Ginsburg. Aussi, plus elle est traînée dans la boue par la gauche, plus cela traîne Ginsburg dans la boue, en symétrie. 

En substance, Trump n’aurait pas pu trouver un opposé plus parfait à Ginsburg. 

·         Si elle est confirmée, ACB, 48 ans, sera le plus jeune membre de la Cour actuelle, ainsi que la sixième catholique.

·         Elle deviendra la troisième personne nommée par le président Trump à la Cour suprême.

·         Barrett est diplômée de la faculté de droit de Notre-Dame.

·         Elle a été stagiaire auprès du juge Scalia et partage ses vues constitutionnelles. Elle en a aussi été la greffière.

·         Elle est décrite comme une textualiste qui interprète la loi en se basant sur ses termes plutôt que de chercher à les détourner pour en faire des lois nouvelles, contrairement à Ginsburg.

·         C’est une originaliste qui applique la Constitution telle qu’elle a été comprise par ceux qui l’ont rédigée et ratifiée.

·         Elle a été juge pendant trois ans, nommée par M. Trump à la Cour d’appel des États-Unis pour le septième circuit en 2017.

Os intelectuais e a sociedade

Intelectuais ignoram que há mais sabedoria na população em geral do que num indivíduo qualquer, por mais inteligente que ele seja 


Rodrigo Constantino 

Em minha humilde opinião, Thomas Sowell é um dos principais pensadores vivos. Sua capacidade de sintetizar seus argumentos e derrubar falácias é ímpar, e isso torna a leitura de seus livros extremamente prazerosa e enriquecedora para nossas reflexões. Entre as melhores obras está, sem dúvida, Intelectuais e Sociedade, que pretendo resumir a seguir. 

Algumas expressões usadas em debates políticos já se tornaram indissociáveis de Sowell, e uma das que mais gosto é “a visão dos ungidos”. Sowell lida com o “conflito de visões” entre aqueles que adotam uma premissa mais utópica da natureza humana e aqueles mais realistas, que entendem que somos seres limitados, não com elasticidade infinita numa tábula rasa. 

O primeiro grupo costuma cair na “tirania da visão”, em que suas crenças valem mais do que os fatos. Isso leva ao “monopólio das virtudes”, uma tática desleal de debate, pois considera o oponente com base em suas supostas intenções malignas, não seus argumentos. É muito comum, nas elites intelectuais, essa visão arrogante, e é disso que o livro trata. 

Ele alega que provavelmente nunca na história houve uma época em que intelectuais exerceram um papel maior na sociedade. Antes é preciso definir o que Sowell entende por intelectuais. 

Intelectual, aqui, é aquele que vive das ideias. Intelectual não é o mesmo que sábio, já que sabedoria é aquela rara qualidade de combinar intelecto, conhecimento, experiência e julgamento para produzir uma compreensão coerente do mundo. Sabedoria requer autodisciplina e a apreensão da realidade, incluindo os limites da experiência pessoal e da própria razão. Intelectuais, como uma categoria ocupacional, são os indivíduos que lidam com ideias, como escritores, acadêmicos, ativistas políticos e jornalistas, e eles não necessariamente demonstram tal habilidade. 

Intelectuais ganham notoriedade por visões políticas e ideológicas, mesmo quando a fonte de sua expertise é bem diferente 

O grande problema, na verdade, é justamente o abismo entre a intelligentsia e a sabedoria, uma vez que esses intelectuais adotam critérios internos de “validação” para suas ideias, que passam a não depender do feedback do mundo real externo, o que permite uma forma circular que retroalimenta certas crenças mesmo quando absurdas. Se um engenheiro projetar uma ponte de forma equivocada, ela não fica de pé. Se um intelectual defender uma ideologia nefasta, ele sempre pode encontrar bodes expiatórios para transferir a responsabilidade pelos fracassos do experimento. “Deturparam Marx”, dizem os crentes insistentes a cada nova desgraça marxista. 

Vacina contra ditadura

Na ONU, Trump fez o que todo mundo com juízo deveria ter feito — e não fez, sabe-se lá por que mistério das escrituras empáticas 


Guilherme Fiuza 

Donald Trump levantou suspeita contra a China na ONU. O presidente norte-americano aproveitou a Assembleia-Geral das Nações Unidas para reivindicar a responsabilização do governo chinês pelos danos planetários decorrentes da pandemia. Isso é um absurdo. 

É um absurdo que só Trump tenha feito isso. O que houve com as democracias verdadeiras? Quem as amordaçou? Quem comprou o seu silêncio? 

A ditadura chinesa é hoje o maior caso de sucesso da história do marketing mundial. Países e cidadãos supostamente livres — comprometidos cultural e institucionalmente com o valor da liberdade — paparicam o regime brutal da China. Seu capitalismo pirata, que não dá satisfação a ninguém sobre as regras básicas de direitos humanos e condições de produção, é saudado como locomotiva da modernidade do século 21. Contando ninguém acredita. 

O presidente dos Estados Unidos da América está implicando com um regime comunista para criar uma batalha ideológica? Não. Ele está denunciando um regime ditatorial que escondeu a propagação de um vírus altamente contagioso nascido e criado em seu território. Um regime que só admitiu a existência desse vírus e a sua transmissão entre humanos quando o contágio já tinha ultrapassado as suas fronteiras — o que transformou um surto em pandemia. Um regime que censurou os que ousaram alertar a sociedade sobre o coronavírus — e assim transformou o mundo inteiro em vítima desse flagelo. 

Fique em casa. Por quê? Porque a Lady Gaga mandou, depois de combinar um show com o Tedros Adhanom 

A China é o único dos grandes países com crescimento econômico em 2020. Impressionante. A China manda na Organização Mundial da Saúde. Vamos repetir: a ditadura chinesa, essa que escondeu um vírus novo e assim gerou uma pandemia, manda na Organização Mundial da Saúde. Da Saúde! E veio dessa magnífica referência a diretriz inédita e assombrosa de mandar a humanidade inteira se trancar em casa para fugir do vírus. O vírus ignorou o delírio totalitário e seguiu sua carreira normalmente.

A suprema corte e o abuso do poder

Quando juízes se tornam “superlegisladores”, as instituições se fragilizam e a sociedade perde a fé no sistema democrático


Ana Paula Henkel
 

A última eleição presidencial norte-americana talvez tenha sido uma das mais polarizadas da história — provavelmente até esta próxima, marcada para 3 de novembro. Das primárias de ambos partidos não saíram os candidatos que muitos republicanos e democratas esperavam, e a eleição de 2016 ficou marcada como “uma eleição entre dois candidatos ruins”. 

Donald Trump venceu e, depois de quase quatro anos como presidente, o milionário que nunca foi político — um outsider como é chamado — ganhou uma legião de eleitores, principalmente por causa de boas políticas públicas de seu governo. Muitos daqueles que votaram no republicano escolheram ignorar seus tuítes malcriados simplesmente porque o país estava de vento em popa. Antes da devastadora pandemia que atingiu o mundo, os bons índices da economia norte-americana atingiram patamares históricos, com o nível de desemprego entre os mais baixos da história, principalmente entre negros e latinos. 

Mas não foi apenas a experiência na economia e em negociações, ou o fato de que Hillary Clinton era uma péssima candidata para os democratas, que elegeu Donald Trump como o 45º presidente norte-americano. Alguns eleitores nada trumpistas em 2016 pensaram longe, focaram “a floresta e não a árvore”, como dizem por aqui, e isso tem uma sigla: Scotus (Supreme Court of the United States), a Suprema Corte Americana. 

Em seu último ano na Presidência, em 16 de março de 2016, Barack Obama teve a chance de nomear um juiz para a Suprema Corte, Merrick Garland, para suceder a Antonin Scalia (nomeado por Ronald Reagan), que havia morrido um mês antes. Na época, comentaristas políticos e historiadores reconheceram amplamente Scalia como um dos membros mais conservadores do tribunal e observaram que — embora muitos considerassem Merrick Garland um centrista — um substituto menos conservador poderia mudar o equilíbrio ideológico do tribunal por muitos anos no futuro. A confirmação de Garland daria aos democratas uma maioria na Suprema Corte pela primeira vez desde 1970. Com maioria no Senado em 2016, os republicanos não votaram a indicação de Obama e a decisão que pesaria na balança ideológica da Scotus ficou para o presidente eleito em novembro daquele ano. 

Um bom número de eleitores votou em Trump para equilibrar a “balança” da Suprema Corte, que pendia para o lado progressista 

Com uma mancha ativista nos autos, o famoso caso Roe vs Wade, processo usado pela Suprema Corte norte-americana para legalizar o aborto em 1973, muitos cristãos, republicanos e democratas pró-vida taparam o nariz em 2016, miraram na floresta e ajudaram a eleger Donald Trump. O principal motivo, de acordo com uma pesquisa em 2017, foi exatamente o pensamento voltado para o tribunal mais alto nos EUA: resgatar a maioria na corte e trabalhar para reverter a lei que nasceu de um ativismo judicial, e que já interrompeu a vida de quase 60 milhões de bebês desde 1974.