Em delação, o ex-secretário de Saúde conta que esteve no gabinete do presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), para tratar do assunto
Redação Oeste
O ex-secretário estadual de
Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos afirmou, em sua delação premiada, que o
presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT-RJ),
deixou claro que parte dos R$ 100 milhões doados pelo Legislativo para o
combate ao coronavírus seria desviada em um esquema de transferência de valores
a prefeituras do interior, sob a influência dos deputados da Casa. A informação
é do jornal O Globo.
De acordo com Edmar, o dinheiro da propina seria dividido com o então vice-governador, Cláudio Castro [foto], que substituiu Wilson Witzel no cargo, e com o ex-secretário estadual da Casa Civil André Moura (PSC). Moura hoje atua no escritório de representação do estado em Brasília.
Foto: Alexandre Pontes/Estadão Conteúdo
Na delação, Edmar conta que esteve no gabinete de Ceciliano para tratar do assunto. Toda a movimentação de recursos seria estruturada em cima de excedentes dos duodécimos da Alerj — valor transferido pelo Tesouro Estadual para o custeio do órgão.
Diante das dificuldades de caixa do Executivo, a Assembleia propôs doar as sobras. Mas, agora, o ex-secretário de Saúde alega ter sido uma manobra para beneficiar o esquema de desvio de verbas da Saúde durante a pandemia.
Título e Texto: Redação,
revista
Oeste, 26-9-2020, 11h33
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-