terça-feira, 16 de abril de 2024

Inaceitável símbolo de submissão


Pedro Correia

No Irão, milhões de mulheres - sobretudo jovens - protestam contra a camarilha de clérigos que as forçam a sair à rua de cabeça tapada com o véu islâmico, o hijabe. É-lhes negado algo irrestrito entre nós: passear de cabelo descoberto.

Há sempre alguém que diz não. Mas aquelas que o fazem arriscam severas medidas punitivas, incluindo chibatadas e prisão até dois meses, segundo prevê o código penal decretado pela teocracia de Teerão. Várias têm sido assassinadas pelos esbirros da famigerada Polícia da Moralidade. Foi o que aconteceu em Setembro de 2022 à malograda curda iraniana Jina Amin, distinguida a título póstumo com o Prémio Sakharov, do Parlamento Europeu.

Por tudo isto, chocou-me ver ontem uma jornalista portuguesa, ao serviço de um canal televisivo, deslocar-se à legação diplomática do Irão em Lisboa de hijabe no cabelo para entrevistar o embaixador. Presumo que lhe tenha sido ditada essa condição para chegar à fala com o representante daquele regime totalitário. Se assim foi, devia ter recusado de imediato. Em solidariedade com as vítimas da brutal repressão imposta por uma clique de velhos fanáticos que odeiam as mulheres. Torturam-nas, violam-nas, matam-nas. Como se não fossem gente. Como se não fossem ninguém.

[Aparecido rasga o verbo] O menino e o peso medonho do silêncio

Aparecido Raimundo de Souza

JOÃO EDUARDO era um menino de oito anos e tinha um mundo enorme a seus pés. Apesar disso, o lugarejo onde morava com a sua mãe e com a avó se fazia ofuscado na vastidão de um bairro   sinistramente barulhento. Em meio a esse caos urbano, apesar do priminho Heitor estar sempre com ele, João Eduardo se sentia distante, apartado, divorciado de algo que não sabia exatamente explicar o quê.

Parecia, na sua cabecinha em formação, como uma ilha de solidão no meio de uma massa de água procelosa, onde um ponto silencioso nesse punhado esquecido de terra se quedava em um outro pélago de ruídos. Para os que passavam apressados, cruzando a rua em frente ao portão da casa, ele se via apenas como uma criança indefesa e amargurada. Por dentro, carregava um orbe paralelo repletado de pensamentos e sentimentos.

Por conta, acreditava piamente estar refugado e largado. Não no sentido físico, isso, jamais. Tinha um teto sobre a sua cabeça para se abrigar da chuva, uma boa cama para dormir, comia em uma mesa simples, mas abundante, além dos amigos que vinham brincar com ele na pracinha em frente. Bastava escancarar o portão e a algazarra se fazia impertinente e serelepe. Contudo, num sentido mais profundo, se sentia ocioso e rejeitado pelos regozijos que pareciam distantes.

Igualmente pelas estrelas rutilantes que não podia alcançar, e, nas noites de lua, o desejo interrompido de querer pegá-la com as mãos. Um outro fato que também se fazia impossível. As histórias que ouvia de espaçonaves que cortavam o infinito. De igual modo, nada nem ninguém parava para lhe contar com maiores detalhes o que de fato seria verdadeiro ou o que não passava de meras invencionices bizarras.

No mais, cada dia se condensava numa repetição maçante do anterior: escola, casa, deveres, pelada com os amigos, desenhos na televisão, brigas e gritos com a avó, desrespeito e pouco caso com a mãe. Sem falar no silêncio. A mudez taciturna, na maioria das vezes se transformava em seu companheiro constante, tão profundo e chato que o eco de suas próprias palavras cheias de dúvidas se fazia ouvir retumbando pelas paredes da sala e dos quartos. 

Quem é Jennifer Nayara?


Ksksksksks… a maior piada nessa história foi a policialzinha pequenina no meio. Os adultos discutindo e ela sendo ignorada o tempo todo 😃

Baseado nisso aqui

15-4-2024: Oeste sem filtro – Velha imprensa vira as costas para Moraes

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Angola: Entrevista com o Dr. Abdul Ferraz, no Programa "PAPO RECTO" na Rádio Ouvinte

Rádio Ouvinte, 8 de maio de 2023 (a conversa aconteceu no dia 3 de maio)

Os danos do “wokismo”: críticas e reflexões sobre seus impactos

A inquisição dos tempos modernos

Devemos rejeitar qualquer forma de autoritarismo disfarçado de progressismo

Cláudio Fonseca

Nos últimos tempos, o termo “wokismo” se tem tornado sinônimo de uma ideologia que, em vez de promover a verdadeira igualdade e justiça social, tem contribuído para semear divisão e intolerância em nossa sociedade.

Esta ideologia, que afirma defender os direitos das minorias e a inclusão, muitas vezes se manifesta de maneira radical e autoritária, desconsiderando a diversidade de opiniões e impondo uma visão de mundo única e dogmática.
Os “wokes” defendem a tolerância, mas se esquecem de dizer que são tolerantes desde que se concorde com eles.

Uma das críticas mais contundentes ao “wokismo” é sua tendência à censura e à supressão da liberdade de expressão. Não há uma ideologia política que faz algo parecido?

Sob o pretexto de proteger grupos historicamente marginalizados, o “wokismo” silencia qualquer voz discordantes, criando uma atmosfera de medo e autocensura. Essa mentalidade totalitária não apenas mina um dos pilares fundamentais da democracia, mas também impede o debate honesto e a busca por soluções reais para os problemas sociais.

Pois tudo é questionável e mutável, apenas para benefício do “wokismo”, esta ideologia criada em laboratório pelas faculdades americanas, estes loucos que são capazes de negar a ciência em nome de outra ciência. Além disso, o “wokismo” frequentemente se concentra em questões superficiais e simbólicas, desviando a atenção de problemas sociais complexos e urgentes.

Enquanto o mundo enfrenta desafios como pobreza, desigualdade econômica e violações dos direitos humanos, o “wokismo” se fixa em debates estéreis sobre linguagem e representação, negligenciando questões mais prementes que afetam milhões de pessoas ao redor do mundo. Mas o que importa é dizer que obesidade é saúde e normal, e que dieta é uma imposição patriarcal. Pena que o colesterol não seja por vezes mais letal.

[Sétima Arte] Vaincre ou Mourir


Vaincre ou mourir (Vencer ou Morrer) est un film français coréalisé par Paul Mignot et Vincent Mottez, sorti en 2023. Le long-métrage s'intéresse à la guerre de Vendée par le prisme du général vendéen François Athanase Charette deLa Contrie, dit « Charette ».

Synopsis

Dans la France révolutionnaire, en 1793, après trois ans de tranquillité au château de Fonteclose où il s'est établi après son mariage, François Athanase Charette de La Contrie se voit rappeler par des paysans en colère pour prendre le commandement de l'insurrection vendéenne.

Le jeune marin devient alors un habile stratège et un chef de guerre charismatique, défiant la Republique avec son armée de paysans, de femmes et d'enfants. Wikipédia.

1793. Voilà trois ans que Charette, ancien officier de la Marine Royale, s’est retiré chez lui en Vendée. Dans le pays, les promesses de la Révolution française laissent place à la désillusion. La colère des paysans gronde : ils font appel au jeune retraité pour prendre le commandement de la rébellion. En quelques mois, le marin désœuvré devient un chef charismatique et un fin stratège, entraînant à sa suite paysans, femmes, vieillards et enfants, dont il fait une armée redoutable car insaisissable.

Le combat pour la liberté ne fait que commencer…

Vasco estreia com vitória por 2 x 1 sobre o Grêmio no Brasileiro

A partida foi válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro, na qual o Vasco da Gama estreou bem na competição

Aniele Lacerda

Na tarde deste domingo (14), o Vasco da Gama venceu o Grêmio pelo placar de 2×1. A partida foi válida pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro 2024.

Foto: Leandro Amorim/Vasco

Sem Payet e com algumas alterações na equipe titular, o Gigante da Colina iniciou bem na partida e sofreu pouco no setor defensivo. Após uma pressão inicial, o Vasco conseguiu abrir o placar com David. O atacante dominou na área, girou e finalizou para marcar o primeiro gol na partida.

Após sair em vantagem, o Cruzmaltino recuou na partida e deixou a bola com o adversário, na estratégia de aproveitar o contra-ataque. No entanto, o Grêmio não conseguiu incomodar o goleiro Léo Jardim.

Assim, já na reta final da etapa inicial, Rossi cobrou escanteio e Matheus Carvalho finalizou bonito para ampliar o placar. Minutos depois, o juiz foi acionado no VAR para um possível pênalti para o Imortal, mas anunciou que a bola bateu acidentalmente no braço de Lucas Piton.

Terminal Gentileza terá ponto de vacinação contra gripe a partir desta segunda-feira

Por ser um local de acesso constante de pessoas, com interligação de ônibus comuns, BRT e VLT, a Prefeitura do Rio optou pela implantação do novo ponto de imunização

Raphael Fernandes

Nesta segunda-feira (15/4), o Terminal Intermodal Gentileza (TIG), em São Cristóvão, Zona Norte do Rio de Janeiro, passa a ter um ponto de vacinação contra a gripe.

O novo posto, montado no 2º piso do TIG, funcionará das 8h às 17h, próximo ao guichê de informações e à escada rolante.

Por ser um local de acesso constante de pessoas, com interligação de ônibus comuns, BRT e VLT, a Prefeitura do Rio optou pela implantação do ponto de imunização.

Vale ressaltar que, no último sábado (13/4), ”Dia D” de vacinação contra a gripe em todo o Brasil, o Rio teve cerca de 218 mil doses aplicadas, superando a mesma ocasião no ano passado, que teve aproximadamente 164 mil pessoas imunizadas na cidade.

Título e Texto: Raphael Fernandes, Diário do Rio, 14-4-2024  

Deixe-me te contar sobre @ReinaldoAzevedo,

um dos menores e mais partidários comentaristas da mídia, e aquele que mais pateticamente muda de lado assim que pode se beneficiar:

Glenn Greenwald

Ironicamente, ele insiste que as pessoas são doentes mentais por fazerem exatamente o que define a vida dele: mudar rápida e radicalmente de lado político (sim, a esquerda nobre e gentil arma a doença mental e brinca com ela como um insulto político).

Ele também diz que defender o devido processo legal e a liberdade de expressão é “imperialismo”.

Ao contrário dele, nunca mudei de lado. Durante toda a minha vida defendi a liberdade de expressão e o devido processo legal, como um princípio universal, não apenas quando isso ajuda “o meu lado”. É isso que estou fazendo agora.

Mas não há ninguém na mídia brasileira que tenha mudado de lado de forma mais patética e embaraçosa do que Reinaldo.

Quando a grande mídia corporativa se uniu no ódio ao PT, Reinaldo passou anos na direita, chamando Lula de corrupto e exigindo o impeachment de Dilma. Tinha um ódio obsessivo pelo PT, culpando-o por tudo.

Assim que a grande mídia corporativa abraçou o PT – por medo de Bolsonaro – Reinaldo seguiu o roteiro e imediatamente mudou de lado.

Depois de décadas odiando Lula, ele é o mais devotado adorador de Lula (a mesma trajetória do outro grande filósofo político e gigante do jornalismo do país, Felipe Neto: sempre recitando as ortodoxias da elite, sempre mudando o momento em que a elite muda de opinião.).

domingo, 14 de abril de 2024

Parabéns, Professor Schüler, pelo belíssimo discurso!

O que está acontecendo no Brasil deve aterrorizar o mundo

Michael Shellenberger

Há apenas um dia e meio, parecia que as coisas estavam se acalmando no Brasil. A Folha de São Paulo publicou editorial contra a censura. O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil fez forte declaração em apoio à liberdade de expressão. E o presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil disse que o conflito entre o Brasil e o X, anteriormente conhecido como Twitter, acabou. “Às vezes as pessoas fazem bravatas,” disse ele, “mas não implementam as suas declarações.”

Tudo isso mudou mais uma vez. Ontem, o presidente do Brasil, Lula, pediu a criminalização das mentiras. Dado que todos mentem, Lula propõe dar ao governo o poder de prender quem ele quiser. Milhares de ativistas do Partido dos Trabalhadores foram ontem ao X para exigir que eu fosse preso por coisas que disse durante meu depoimento perante o Senado brasileiro. E hoje, o chefe do X no Brasil anunciou que pediu demissão, temendo por sua segurança.

Não tenho medo por mim mesmo. Como disse no X há alguns dias, não temo nem o diabo nem Alexandre de Moraes. Estou tomando todos os cuidados necessários para garantir que poderei sair do Brasil com segurança e sem ser preso. Você pode ajudar compartilhando este vídeo e divulgando o que está acontecendo aqui.

E, mesmo assim, o Brasil me aterroriza. Amo este país e o seu povo e temo que estejam à beira do totalitarismo. Uma parte significativa da Esquerda quer encarcerar os seus inimigos políticos. Jornalistas brasileiros respeitados dizem com seriedade que o governo deve praticar a censura em massa para proteger a democracia. O Brasil é tudo o que George Orwell temia e ainda pior. O governo brasileiro parece ver “1984” não como um alerta sobre a distopia a ser evitada, mas sim como um guia para um futuro melhor.

Eu ficaria menos preocupado se o Brasil fosse um país pequeno e irrelevante, mas não é. O Brasil é a maior e mais importante nação da América Latina. Ainda esta semana, uma comitiva do Partido dos Trabalhadores, partido do presidente Lula, esteve na China falando sobre como a China, um dos mais totalitária do mundo, é um modelo para o Brasil. O Brasil é uma inspiração para os totalitários europeus que instrumentalizaram as agências de inteligência governamentais para espalhar desinformação sobre os seus inimigos políticos e estão implementando um sistema de censura para controlar toda a Internet.

"indicar advogado pessoal para a Suprema Corte do país é um escárnio...", ou não?

Leandro Ruschel 

Risos, qualquer pessoa com QI acima de 80 e com um pingo de moralidade, em QUALQUER LUGAR DO MUNDO, consegue perceber que indicar advogado pessoal para a Suprema Corte do país é um escárnio....  

Mas para o comunista, é um ataque da "bancada fascista", para passar uma imagem falsa do Brasil no mundo.

Sugiro ao comunista que faça essa pergunta, pode ser até para os seus companheiros chineses: "O presidente indicar seu advogado pessoal para um Tribunal responsável por julgá-lo é correto?" Qual será a resposta de 99% das pessoas?

Petistas e aliados estão em desespero porque o resto do mundo começa a perceber o nível de destruição institucional promovida por eles no Brasil, por conta de constatações óbvias feitas publicamente por Musk.

[As danações de Carina] Súbita tempestade

Carina Bratt


A PEQUENA E PACATA São Francisco do Morro Alto não ia além de uma cidadezinha que vivia sob um céu sempre azul. Nas ruas sem asfalto, na praça com os bancos quebrados, um coreto que nunca foi usado, as crianças brincavam sem preocupações de carros e ônibus transitando tresloucadamente. A maioria da população. Idosos. Longevos que contavam histórias de dias ensolarados, que nunca mudavam, nem para melhor, nem para pior.


Por volta das treze horas, o horizonte começou a se vestir de cinza. Os primeiros ventos chegaram como sussurros carregando folhas e segredos, derrubando as roupas dos varais. No mesmo pé, levantado as saias das senhorinhas recatadas e os vestidos curtos das moças. As pessoas pararam no meio da praça e olharam para o céu com uma curiosidade que há muito não sentiam.

— Será chuva? – Disse um.
— E das ‘brabas’ –, observou outro.
— Vou me esconder em casa e ‘tramelar’ as janelas
— Eu também irei fazer o mesmo...
Esse ‘será chuva’ de repente virou uma interrogação estonteante na boca de todos. Os que se achavam sentados nos pedaços de bancos da praça correram para seus lares a fim de se resguardarem.

Então ela chegou. A tempestade. Aportou com tudo, furiosa, de mala e cuia. Pintou no pedaço com um rugido selvagem que parecia vir do próprio seio da terra. As nuvens se abriram (ou melhor, se mandaram) e o aguaceiro caiu pesado e denso como uma cortina escura onde não se enxergava um palmo diante do nariz. Os ‘birosqueiros’ fecharam seus espaços, os ambulantes na estação rodoviária recolheram seus carrinhos de pipocas e doces, o padre trancou a entrada principal da igreja... até o Mercado Sabiá (‘Não a melhor lugá pra comprá’) encerrou o movimento.

As ruas e vielas antes secas, em questão de minutos deram a impressão de pequenos rios de barros carregando um amontoado de lixos e tranqueiras que as pessoas tinham por costume colocavam em frente às calcadas de suas residências. Um bando de moleques favelados e peraltas (ocupantes de um morro próximo), dançava com os braços abertos, as línguas de fora (outros desciam os calções) para captarem cada gota despencada.

Onde é? Qual o nome? 😉

sábado, 13 de abril de 2024

[Versos de través] A você, com amor

Vinicius de Moraes 

O amor é o murmúrio da terra
quando as estrelas se apagam
e os ventos da aurora vagam
no nascimento do dia...
O ridente abandono,
a rútila alegria
dos lábios, da fonte
e da onda que arremete
do mar...

O amor é a memória
que o tempo não mata,
a canção bem-amada
feliz e absurda...

E a música inaudível...

Domingo, 21 de abril, Copacabana, Rio de Janeiro

Copacabana, Rio de Janeiro, 13 de março de 2016, foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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Para as pessoas que NÃO se consideram de Direita que me seguem: 
Acredite, se quiser! 
Barroso quer "virar a página" do caso Musk. 🙂 
Repercussão 
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Para as pessoas que NÃO se consideram de Direita que me seguem:


Vejo que vários de vocês veem que existe alguma verdade no que os "bolsonaristas" dizem. Sei que por anos vocês viram a direita como um mal. Mas garanto que se vocês perderem o preconceito, verão que o que a imprensa chama de "extrema-direita" são pessoas comuns, que no fim do dia só estão preocupados com o destino do país.

Se deixarem o preconceito com alguns rótulos de lado, vocês vão ver que vocês concordarão com 90% do que a dita "direita" fala.

Existem divergências, principalmente na economia? Sim. Mas tenho certeza de que o objetivo final é o mesmo = fazer o Brasil avançar.

Não precisam mudar de lado, só se abram à possibilidade de ouvir sem preconceitos.

Até ontem todo mundo odiava a Globo, agora, porque ela tá do lado do PT, virou do bem?

Será que não foram criados muitos espantalhos contra a direita?

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Acredite, se quiser!

Capa d'o Diabo: "Wokismo" – a inquisição dos tempos modernos

André Ventura, le néosalazariste qui affole le Portugal


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[Aparecido rasga o verbo] Nem todos devem ser lembrados, apenas esquecidos...

Aparecido Raimundo de Souza 

“Aquele parente chato, que não vale um centavo, deve ficar de lado, como uma locomotiva velha, esquecida num desvio da linha principal.”
Fábio Porchat 

MEU ANIVERSÁRIO PASSOU e ninguém me ligou desejando Felicidades e uma vida longa. Os parentes mais chegados, os que convivem comigo, no dia a dia, sequer deram um telefonema. Poderia ser até um “FELIZ ANIVERSÁRIO, FILHO DA PUTA. AGUENTOU CHEGAR ATÉ AQUI?! IMAGINEI QUE JÁ TIVESSE MORRIDO, E NESSA DATA, QUEIMASSE OS OSSOS NOS QUINTOS DA PUTA QUE TE PARIU.” Apenas os netos que nem sabem direito o que é comemorar uma data importante, ligaram. Quando menciono os netos, referencio também às mães, minhas filhas. Ainda assim, com exceções. E raríssimas... diga-se de passagem. 

Alguns rebentos (nem todos) advindos do mesmo saco escrotal sumiram, criaram asas enormes, escafederam. Voltando aos pequenos, os netos que ligaram, exigiram, de pronto, a minha presença, me deram presentes e fizeram um bolinho seguido de felicitações de muitos anos de vida. Uau! Foi massa, diria, “tri legal”. Me senti renovado, remoçado. Os demais, os ricos e poderosos, os figurões que se acham “eternos e imortais,” preferiram guardar silêncio, naturalmente para não coçarem os bolsos. Pensaram com seus botões inconspurcados: “ESSE FILHO DA PUTA VAI QUERER PRESENTE, OU PELO MENOS, PEDIRÁ ALGO EM TROCA E EM FACE DA DATA.” 

Aos 71 (fazer um 69, por exemplo, é bom, se você que não lembrou de mim, entre aspas, quando chegar nessa idade pela qual passo agora, se tiver alguém para fazer um 69 no capricho, sem você precisar meter as mãos no bolso e pagar uma puta, ou um puto, toda saúde e PAZ do mundo). Aos 71, como dizia, a gente, a trancos e barrancos, aprende o que é ser excluído, esquecido, proscritado, banido, cortado, fatiado. A gente aprende que família são os ricos, os endinheirados, os que têm carros bonitos, aviões, barquinhos, geladeiras com dois andares e elevadores para subir e descer “as gororoba,” muito dinheiro nas contas bancárias e etc, etc... Pois bem! 

Todavia, espero estar vivo, com as graças do Pai Maior para parabenizar a todos os “meus chegados,” notadamente os mais próximos e presentes , aquelas criaturas imaculadas que me deram uma banana bem grande (ao menos seria elegante uma caixinha de chocolate da vadia atual) no dia do meu “apagamento de velinhas”. Em meio a essa porra toda, esqueci (deve ser coisa da idade, aos 71, não sei se deixei a dentadura no banheiro ou enfiei o pau no olho do cu da bunda do Rogério, do André, ou do Claudio). Aos 71, me deslembrei simplesmente que faço parte da banda pobre e podre da família, ou dessa estirpe familiar “roscoficadamente” falida. 

Barroso quer "virar a página" do caso Musk. 🙂

Leandro Ruschel

Not so fast!

Ele ainda disse: "Enfrentamos uma 'extrema-direita' que disseminou ódio e ataques contra instituições e precisamos tomar certas medidas para proteger a democracia. O resto é espuma de quem quer engajamento".


É mesmo?

Abrir um inquérito e se transformar em vítima, investigador, promotor e julgador, ao mesmo tempo, é "espuma"? Manter esse inquérito em que cabe tudo, por mais de 5 anos, é "espuma"?

Censurar pessoas pelas suas opiniões políticas é "espuma"?

Prender jornalista e fechar redações é "espuma"?

Condenar velinhas a 17 anos de cana, em julgamentos a toque de caixa, sem devido processo legal, é "espuma"?

Censurar um lado nas eleições é "espuma"?