O maior período de crise
econômica mundial ocorreu entre os anos de 1929 e 1933. Atingiu, em primeiro
lugar, a economia norte-americana, espalhando-se em seguida para a Europa e os países
da África, Ásia e América Latina.
Mas o que caracteriza uma
crise econômica? Quais as conseqüências da crise de 29? E quais as causas?
Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, quase sempre localizado em setores isolados da economia. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo, quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, epidemias, etc.) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções, etc.).
Uma crise econômica é, basicamente, um desequilíbrio entre produção e consumo, quase sempre localizado em setores isolados da economia. Esses desequilíbrios sempre ocorreram, mesmo antes do capitalismo, quando acontecia, por exemplo, a escassez súbita de um bem, provocada, quase sempre, por fatores naturais (secas, inundações, epidemias, etc.) ou acontecimentos sociais (guerras, revoluções, etc.).
Na história do capitalismo, as
crises econômicas se caracterizam, inicialmente, pelo excesso de produção em
relação à demanda (há mais produtos do que consumidores dispostos a
adquiri-los). Esse excesso de produção quase sempre ocorre, primeiro, no setor
de bens de capital (bens que servem para a produção de outros bens,
especialmente de consumo, como, por exemplo, máquinas, equipamentos, materiais
de construção, instalações industriais, etc.), para depois migrar ao setor de
bens de consumo (por exemplo, automóveis, eletrodomésticos, etc.). Em
conseqüência, há uma queda brusca na produção, falência de empresas, desemprego
em massa - e a conseqüente redução de salários, preços e lucros.
Processo cíclico
Essas crises fazem parte do
processo cíclico que o desenvolvimento econômico segue - um processo cíclico
dividido em várias fases.
Imaginando que o processo de
desenvolvimento tem uma linha de equilíbrio, a economia oscila,
permanentemente, de um ponto abaixo dessa linha para um ponto acima.
A economia não é, portanto, uma força estática, mas, sim, um conjunto de forças em movimento, produzindo riqueza e migrando de uma fase de recuperação para outra, de expansão, quando ocorre aumento dos investimentos, há maior número de empregos e a soma dos salários aumenta, provocando o crescimento do consumo. Surge, então, uma fase de prosperidade, o que muitos chamam de boom, uma expansão rápida e abrangente da atividade econômica.
A economia não é, portanto, uma força estática, mas, sim, um conjunto de forças em movimento, produzindo riqueza e migrando de uma fase de recuperação para outra, de expansão, quando ocorre aumento dos investimentos, há maior número de empregos e a soma dos salários aumenta, provocando o crescimento do consumo. Surge, então, uma fase de prosperidade, o que muitos chamam de boom, uma expansão rápida e abrangente da atividade econômica.
(…)
Rodrigo Gurgel é escritor,
crítico literário e editor de "Palavra", suplemento de literatura do
Caderno Brasil do Le Monde Diplomatique (edição virtual).
Leia o artigo completo aqui
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A fotografia Migrant
Mother, uma das fotos estadunidenses mais famosas da década de 1930, mostrando FlorenceOwens Thompson, mãe de
sete crianças, de 32 anos de idade, em Nipono, Califórnia, março de 1936, em busca de um emprego ou de ajuda social para sustentar sua família. Seu
marido havia perdido seu emprego em 1931, e morrera no mesmo ano.
Leia mais (e veja mais fotos) na Wikipédia
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