quarta-feira, 11 de abril de 2012

FT dedica "dossier" a Portugal e fala de sinais positivos

O Financial Times publica hoje um "dossier" dedicado a Portugal, no qual analisa o estado da economia do país.


Sob o título de "Doing Business in Portugal" ("Fazer Negócios em Portugal"), o Financial Times analisa setores da economia como a construção, a banca, as privatizações, o trabalho, o turismo ou a energia.
"Decididos a levar a cabo reformas" é o título do primeiro artigo, no qual o jornal afirma que os "objectivos estruturais estão a ser atingidos", embora a um "custo enorme", e fala da desistência do projeto de construir o comboio de alta velocidade para ligar Lisboa a Madrid.
Na segunda página, o FT refere que as dificuldades do país "não diminuíram o entusiasmo [dos portugueses] pelo euro" e afirma que "há sinais positivos que começam a surgir".
Sob o título "Bancos esperam melhoras rápidas", um outro texto garante que a primeira coisa que um bancário diz a um visitante é que o sector financeiro do país "é muito diferente dos da Irlanda e da Grécia", os outros dois países que foram sujeitos a resgates financeiros internacionais.
"País prepara-se para vida depois da dívida" e "Grandes vendas constituem retirada irreversível do Governo" são outras análises do jornal à economia portuguesa, a última delas dedicada às privatizações, que "já conseguiram juntar quase 10.000 milhões de euros" e através das quais "se espera mais 7.000 milhões".
As privatizações são, no entanto, "uma das partes mais sensíveis da agenda governamental", refere o jornal.
Na terceira página, o FT diz que a as pressões externas facilitam as mudanças, refere que "pela primeira vez, há [em Portugal] uma vontade de fazer reformas estruturais e cita o ministro da economia, Álvaro Santos Pereira, afirmando que "todas as condições estão garantidas".
A última página do "dossier" é dedicada sobretudo aos sectores do turismo e da energia, com o Financial Times a considerar que Portugal é uma "nação dedicada ao mar", mas está "a abrir um novo capítulo", e que o sector turístico tem "boas perspetivas apesar do aumento do IVA".
Na energia, "as incertezas na regulação mancham as perspetivas do sector", diz o FT, acrescentando que o Governo está a tentar acabar com "contratos muito caros" herdados de antigos executivos.
Diário Económico, 11-04-2012

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