O Financial Times publica
hoje um "dossier" dedicado a Portugal, no qual analisa o estado da
economia do país.
Sob o título de "Doing Business in Portugal"
("Fazer Negócios em Portugal"), o Financial Times analisa setores da
economia como a construção, a banca, as privatizações, o trabalho, o turismo ou
a energia.
"Decididos a levar a cabo
reformas" é o título do primeiro artigo, no qual o jornal afirma que os
"objectivos estruturais estão a ser atingidos", embora a um
"custo enorme", e fala da desistência do projeto de construir o
comboio de alta velocidade para ligar Lisboa a Madrid.
Na segunda página, o FT refere
que as dificuldades do país "não diminuíram o entusiasmo [dos portugueses]
pelo euro" e afirma que "há sinais positivos que começam a
surgir".
Sob o título "Bancos
esperam melhoras rápidas", um outro texto garante que a primeira coisa que
um bancário diz a um visitante é que o sector financeiro do país "é muito
diferente dos da Irlanda e da Grécia", os outros dois países que foram
sujeitos a resgates financeiros internacionais.
"País prepara-se para
vida depois da dívida" e "Grandes vendas constituem retirada
irreversível do Governo" são outras análises do jornal à economia
portuguesa, a última delas dedicada às privatizações, que "já conseguiram
juntar quase 10.000 milhões de euros" e através das quais "se espera
mais 7.000 milhões".
As privatizações são, no
entanto, "uma das partes mais sensíveis da agenda governamental",
refere o jornal.
Na terceira página, o FT diz
que a as pressões externas facilitam as mudanças, refere que "pela
primeira vez, há [em Portugal] uma vontade de fazer reformas estruturais e cita
o ministro da economia, Álvaro Santos Pereira, afirmando que "todas as
condições estão garantidas".
A última página do
"dossier" é dedicada sobretudo aos sectores do turismo e da energia,
com o Financial Times a considerar que Portugal é uma "nação dedicada ao
mar", mas está "a abrir um novo capítulo", e que o sector
turístico tem "boas perspetivas apesar do aumento do IVA".
Na energia, "as
incertezas na regulação mancham as perspetivas do sector", diz o FT,
acrescentando que o Governo está a tentar acabar com "contratos muito
caros" herdados de antigos executivos.
Diário Económico, 11-04-2012
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