Jonathas Filho
Tenho
um certo magnetismo por palavras e suas etimologias. O sufixo “ismo”, segundo pesquisas, tem sua
origem no grego antigo e incorporado à lingua portuguesa produz vocábulos que
transmitem um conjunto de diversos sentidos. Podem
designar uma origem, um sistema, uma conformação, uma crença, uma política, um
modo de ensino. Ou seja, palavras com o sufixo “ismo” indicam que uma ideologia
é seguida, que existe algo estável seguido como regra ou, pelo menos, se considera
uma regra. Então, exemplificando, nessa regra o derivado de cínico será cinismo,
de arcaico será arcaismo, de comum será comunismo, de jornal será
jornalismo.
Vejo com certo ceticismo, neste mundo de Deus,
a utilização manifesta do maniqueísmo, num eterno confronto entre o Bem
e o Mal. O situacionismo, sempre que precisa, usa de despotismo, obscurantismo,
e até de autoritarismo mostrando todo seu poder. Os oposicionistas
combatem a “situação” e como num passe de mágica, aumentam suas performances de
ilusionismo, somente com o interesse de envolver o público, com o
objetivo de receber mais votos nas eleições seguintes. O povo acredita, e
posteriormente aceita tudo com conformismo.
O populismo trouxe no seu bojo, mensagens que
fizeram a grande massa delirar nos sonhos de progressismo mas, o que
mais aconteceu foi o empreguismo e em destaque especial, o nepotismo.
A aceitação desse anacronismo resultou no abismo social que cada
dia aumenta, separando o alienismo da educação, do conhecimento e do entendimento
e do desenvolvimento.
Na minha singela opinião, a condição sine
qua non de se fazer política, seria com ela atrelada à solidariedade, mas isso é considerado
um achismo meu. Política deveria ter também como condição o profissionalismo,
coberto de curriculums vitaes, concursados em nível superior, com
licenciaturas para exercer a profissão, exemplificando: Político não pode
pertencer ao amadorismo, ou seja, para a área Econômica deveria ser
“formado” em Economia, idem para Administração Pública, Saúde, Relações
Exteriores e por aí vai. Os cargos de confiança por eles delegados também
exigiriam tais graduações e com isso se evitaria um percentual de nepotismo
imenso.
Lirismo à parte, a Justiça com seu preciosismo,
deliberou pelas infringências a protelação de um julgamento que se pensava
estar acabado. Revisionismo? Seria o arcaismo da Lei? Estaria sem
querer, proporcionando o tal do protecionismo ou o casuismo?
Faltou puritanismo?
Por puro silogismo penso que estão querendo que
vivamos no estoicismo, que considera que aquele que reivindica a
reposição de perdas causadas pelo afanismo, deva ter resignação e
aceitar a vida naturalmente. Sem proselitismo, cuido eu de ter o máximo
empenho de explicar e especificar que não se trata de revanchismo.
Trata-se do antagonismo perseverante que leva a um grupo de idosos
participantes do Fundo de Pensão Aerus ao sofrimento, pela falta de recursos
financeiros aos quais têm direito, porém, por via e obra de um certo diletantismo,
me parece que o direito muda constantemente de gostos e atitudes.
Esse grupo que luta há quase oito anos e que obteve
ganho de causa em todas as instâncias judiciais, em rigor só tem sido tratado
com aposteriorismo. Entretanto, o que se lhe bastava seria tão somente o
apriorismo dado à idade avançada que se encontram. Anteriormente, eu
comentei que a política deveria viver atrelada à solidariedade.
Consciente e convicto, tenho certeza que a Justiça
para ser plena, também deve estar sempre acompanhada do altruísmo.
Título e Texto: Jonathas
Filho, um idoso, participante do Aerus que há quase 8 anos pratica
contorcionismo no seu orçamento! 05-10-2013
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