sábado, 5 de outubro de 2013

O “ismo” e as suas implicações


Jonathas Filho
Tenho um certo magnetismo por palavras e suas etimologias. O sufixo “ismo”, segundo pesquisas, tem sua origem no grego antigo e incorporado à lingua portuguesa produz vocábulos que transmitem um conjunto de diversos sentidos. Podem designar uma origem, um sistema, uma conformação, uma crença, uma política, um modo de ensino. Ou seja, palavras com o sufixo “ismo” indicam que uma ideologia é seguida, que existe algo estável seguido como regra ou, pelo menos, se considera uma regra. Então, exemplificando, nessa regra o derivado de cínico será cinismo, de arcaico será arcaismo, de comum será comunismo, de jornal será jornalismo.

Vejo com certo ceticismo, neste mundo de Deus, a utilização manifesta do maniqueísmo, num eterno confronto entre o Bem e o Mal. O situacionismo, sempre que precisa, usa de despotismo, obscurantismo, e até de autoritarismo mostrando todo seu poder. Os oposicionistas combatem a “situação” e como num passe de mágica, aumentam suas performances de ilusionismo, somente com o interesse de envolver o público, com o objetivo de receber mais votos nas eleições seguintes. O povo acredita, e posteriormente aceita tudo com conformismo.

O populismo trouxe no seu bojo, mensagens que fizeram a grande massa delirar nos sonhos de progressismo mas, o que mais aconteceu foi o empreguismo e em destaque especial, o nepotismo. A aceitação desse anacronismo resultou no abismo social que cada dia aumenta, separando o alienismo da educação, do conhecimento e do entendimento e do desenvolvimento.

Na minha singela opinião, a condição sine qua non de se fazer política, seria com ela atrelada à solidariedade, mas isso é considerado um achismo meu. Política deveria ter também como condição o profissionalismo, coberto de curriculums vitaes, concursados em nível superior, com licenciaturas para exercer a profissão, exemplificando: Político não pode pertencer ao amadorismo, ou seja, para a área Econômica deveria ser “formado” em Economia, idem para Administração Pública, Saúde, Relações Exteriores e por aí vai. Os cargos de confiança por eles delegados também exigiriam tais graduações e com isso se evitaria um percentual de nepotismo imenso.
                                                                                      
Lirismo à parte, a Justiça com seu preciosismo, deliberou pelas infringências a protelação de um julgamento que se pensava estar acabado. Revisionismo? Seria o arcaismo da Lei? Estaria sem querer, proporcionando o tal do protecionismo ou o casuismo? Faltou puritanismo?
                                                                         
Por puro silogismo penso que estão querendo que vivamos no estoicismo, que considera que aquele que reivindica a reposição de perdas causadas pelo afanismo, deva ter resignação e aceitar a vida naturalmente. Sem proselitismo, cuido eu de ter o máximo empenho de explicar e especificar que não se trata de revanchismo. Trata-se do antagonismo perseverante que leva a um grupo de idosos participantes do Fundo de Pensão Aerus ao sofrimento, pela falta de recursos financeiros aos quais têm direito, porém, por via e obra de um certo diletantismo, me parece que o direito muda constantemente de gostos e atitudes.

Esse grupo que luta há quase oito anos e que obteve ganho de causa em todas as instâncias judiciais, em rigor só tem sido tratado com aposteriorismo. Entretanto, o que se lhe bastava seria tão somente o apriorismo dado à idade avançada que se encontram. Anteriormente, eu comentei que a política deveria viver atrelada à solidariedade.
Consciente e convicto, tenho certeza que a Justiça para ser plena, também deve estar sempre acompanhada do altruísmo.
Título e Texto: Jonathas Filho, um idoso, participante do Aerus que há quase 8 anos pratica contorcionismo no seu orçamento! 05-10-2013

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