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Ilustração: Raul Gómez
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Aprendemos na própria pele,
que a nossa sociedade é jeitosa. E
assim tem sido ao longo da nossa História. Contudo, evoluímos, e de muito
espertos, adquirimos novos hábitos, em especial, na tentativa de ocuparmos
posições de destaque no cenário internacional.
E colhemos grandes resultados.
Somos o País de mais elevados impostos, campeão em acidentes de trabalho e
automobilísticos, em número de assassinatos, de estupros, de maior corrupção,
de negociatas etc. Mas queremos muito mais. Quem sabe o de novo líder do
comunismo no século XXI?
Deste modo, nada a estranhar
quando nos últimos tempos assistimos diariamente a um tumulto generalizado nas
ruas das cidades. Seja nas capitais, seja em cidades modestas, as arruaças se
sucedem. E os incêndios em ônibus, em caminhões e as invasões nas lojas e a
depredação de agências bancarias ocupam os jornais televisivos.
Tudo vale para a adoção dos
novos e imutáveis rumos que a inteligência comuno-socialista e o Foro de São
Paulo nos impõem.
As greves pipocam pelo País e
duram o máximo de tempo possível. É o império do sindicalismo, que subordinado
ao PT, deseja obter um quinhão maior no espólio à população e serve como
estimulador das massas de manobra trabalhistas.
Soma-se à nossa estupefação, o
clamor do badernaço, que as mais simples e justas reivindicações adquirem.
Contudo, entendemos que muitas daquelas são injustas e sem boas intenções.
Na esteira das manifestações,
surgem ao lado dos manifestantes, os vândalos, os criminosos, os ladrões pura e
simplesmente, e como reforço, os subversivos radicais, os jovens terroristas
sociais que estão se profissionalizando na geração do caos (dispersão, o uso de
coquetel molotov, máscaras, capuzes...).
Dizem que estamos apadrinhando
uma sucursal da Al Qaeda. Só que não
teremos os jovens suicidas que se explodem nos seus objetivos. O brasileirinho
anarquista é esperto demais para amarrar uma bomba na cintura, e prefere usar
uma máscara e a certeza de que, preso, será solto no dia seguinte. E sabe lá,
se cheio de glórias não será entrevistado por várias rádios e estações de TV?
Viram o quanto rendeu a sova
que aplicaram no coronel da PM?
Do outro lado, os órgãos que
deveriam inibir e reprimí-los estão carcomidos por podridão interna e por ação
deletéria de parte da mídia, e são incapazes de cumprir as suas tarefas
constitucionais.
Alguns, mais descrentes,
chegaram à conclusão de que o próprio desgoverno
tem incentivado os atos de vandalismo, a radicalização dos movimentos que transformam
as manifestações em atos de quebra-quebra
incontroláveis, praticados pelos filhotes
de Marighela, que implantam a violência e o medo.
Aos poucos, as forças
repressoras foram sendo desmoralizadas e muitos acreditam que, em breve, para
solucionar os atos de confronto que se intensificam, seria o caso do desgoverno
receber as bênçãos dos demais poderes, e, se possível, da própria sociedade,
para restabelecer a lei e a ordem.
Acreditem, é isso que eles
querem, a legalização da tirania.
Com tal carta de alforria, veríamos a ativação dos instrumentos do
desgoverno e o emprego de suas massas de manobra, como os movimentos dos sem
terra, dos sem teto, da Força Nacional de Segurança, e de outros grupelhos que
ele tem apadrinhado descaradamente. Cremos que até os LGBS sairiam às ruas para
aderir ao tumulto promovido pelo seu benfeitor.
Ao executar os últimos passos,
ao final, teríamos a total tomada do poder, não apenas sob o aspecto
ideológico, através do voto comprado, mas o poder, inclusive, pela força
autorizada.
Tudo, evidentemente, se as
Forças Armadas não interferirem para evitar um mal maior. Pelo menos, é o que
diz o ditado, de que “a esperança é a
última que morre”.
Título e Texto: Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Brasília,
DF, 30 de outubro de 2013.
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