Não compro jornais há alguns
anos. Perdoar-me-ão os jornalistas que efectivamente escrevem notícias mas,
para ler opinião que trata os leitores como deficientes mentais, basta-me ouvir
o Pedro Marques Lopes/Pedro Adão e Silva (não os distingo, são uma só entidade)
num canal de televisão (vá ver, deve estar num deles, seja qual for o momento
do dia em que lê isto). Da mesma maneira, se quero ouvir um economista
queridinho, fofinho, cainesianinho,
que não diz nada, e cujas soluções são a boa vontade de estrangeiros, para isso
tenho o blogue do Pedro Lains. Estas duas entidades tornam redundante 90% da
opinião publicada em jornais; pelo menos, os blogues, igualmente maus – em
percentagem mais ou menos parecida – são de acesso gratuito. No entanto, nunca
rejeito a entrada num local de culto e, como tal, tornei-me membro do Grupo de
Amigos de José Sócrates no Facebook (isto é verdade, não rejeito entrar num
local de culto: cheguei a ser expulso de uma reunião da IURD na Rua de
Cedofeita, circa 1993, porque estava “só a ver”, como se diz ao empregado da
loja, demasiado prestável para a nossa ignorância sobre o que “estamos só a ver”).
Encontrei, então, nesse local
de culto facebookiano, um repost do
maravilhoso texto de Miguel Sousa Tavares no Expresso (19/10/2013), “Do PEC IV
ao caminho para a servidão”. “Maravilhoso” como em “tristemente patético”. Mas
passo a explicar:
Continue lendo aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-