Uma carta contra a morte por apedrejamento de Sakineh Mohammadi-Ashtiani foi ontem divulgada em França, com assinaturas de 17 personalidades francesas e internacionais.
"É urgente intervir para impedir uma execução que os observadores das questões iranianas dizem estar prestes a acontecer", diz o apelo assinado pelo escritor checo Milan Kundera, pelo Nobel da literatura nigeriano Wole Soyinka, pela autora de BD iraniana Majane Satrapi (autora de (“Persépolis”), pelas actrizes Juliette Binoche e Mia Farrow.
Foi publicada no site da revista do filósofo Bernard-Henri Lévy e abria hoje o site do jornal francês Libération, que a deveria publicar na primeira página da sua edição impressa de segunda-feira.
Na semana passada, a televisão do Estado iraniano emitiu uma suposta confissão de Sakineh Ashtiani, que o seu advogado, entretanto exilado, e várias ONG dizem que terá sido obtida sob tortura e, temem, poderá indicar a intenção do regime a executar brevemente.
Sakineh Mohammadi Ashtiani tinha sido condenada em 2006 por adultério (comitido quando já era viúva) e recebido um castigo em chibatadas. Mas mais tarde a acusação foi alterada para assassínio e Ashtiani foi então condenada à morte por lapidação. As autoridades iranianas admitiram rever o caso, mas a suposta confissão parece indicar que mantêm a intenção de levar a cabo a execução
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Não publicamos comentários de anônimos/desconhecidos.
Por favor, se optar por "Anônimo", escreva o seu nome no final do comentário.
Não use CAIXA ALTA, (Não grite!), isto é, não escreva tudo em maiúsculas, escreva normalmente. Obrigado pela sua participação!
Volte sempre!
Abraços./-