António Ribeiro Ferreira
Depois
de um mês de mentiras, campanhas e difamações, a CNN – Clinton News Network, a
BBC – British Broadcasting Clinton, o “New York Lies” e o “Washington Dumb”
engoliram sem água mais um notável discurso do presidente dos EUA
O carnaval político nacional
continua muito ativo com as matrafonas do costume, de Costa a Marcelo, a darem
espetáculo com as offshores dos 10 mil milhões plantadas nos desfiles para
esconderem os sms do Centeno e a lista de ladrões da CGD.
O espetáculo é triste, tão
triste como o que se tem passado nos Estados Unidos no primeiro mês de Trump na
Casa Branca. As mentiras diárias, as polémicas inventadas, o caos que não é
caos na transição, apenas medo e desespero pelas mudanças que estão a acontecer
em Washington e no país, os insultos, as insinuações sobre a saúde mental do
presidente, as fake news plantadas por gente democrata que ainda não engoliu a
derrota de novembro, a arrogância de uma esquerda estúpida que se julga muito
superior e inteligente têm sido manifestamente insuficientes para travar Trump
e o seu programa para que a América volte a ser grande outra vez.
Nesta imensa campanha suja
destacam-se, naturalmente, a CNN – Clinton News Network, a BBC – British
Broadcasting Clinton, o “New York Lies” e o “Washington Dumb”, entre outros
grandes meios de comunicação social. Como mentem tanto, alguns andam mesmo de
mão estendida a pedir socorro a outros desgraçados que olham para o presente e
futuro dos EUA com muito medo.
E têm razão. Com Trump na Casa
Branca acabaram-se os tempos do laxismo, da desordem, da balbúrdia, da
promiscuidade dos poderes instalados em Washington e dos milhões e milhões de
imigrantes ilegais que não só tiram o emprego a cidadãos legais que pagam
impostos como lhes baixam os salários. A guerra que Trump declarou a uma certa
imprensa é uma guerra da verdade contra a mentira, da coragem contra a
cobardia, da frontalidade contra a venalidade e a corrupção.
Triste, lamentável mesmo, é a
forma como a imprensa portuguesa segue como carneirada os mentirosos do outro
lado do Atlântico. São os Ecos de Aljustrel, do grande Eça de Queirós, cujo
diretor, a espumar de fúria quando Bismarck invadiu a França, ameaçou com
veemência: “Deixem estar que amanhã já dou cabo dele nos Ecos”.
Mentirosos, ranhosos sem
qualificação que se masturbam com gracinhas, polémicas e gritinhos de
indignação. Agora que segue em frente, imparável no cumprimento do seu programa
eleitoral, o presidente dos EUA marcou pontos com o seu notável discurso no
Capitólio, aplaudido de pé pelos republicanos e ouvido pelos ridículos
democratas vestidos de branco.
Um discurso que 76% dos
americanos aplaudiram contra 24% que não gostaram, um discurso que deixou mais
otimistas 83% dos republicanos e 24% dos democratas, um discurso que 40% dos
democratas acharam bom e 18% muito bom. Não, não é uma sondagem da Fox News, é
uma sondagem da CBS, uma das televisões mais ativas no combate a Trump.
E como a comunicação social
lusitana é o que é, importa, para memória futura, lembrar um dos grandes
desígnios de Trump para a América do presente e do futuro: “A partir de agora,
a América vai ser fortalecida pelas nossas aspirações, não sobrecarregada pelos
nossos medos – inspirada pelo futuro e não ligada aos fracassos do passado –, e
guiada pela nossa visão e não cega pelas nossas dúvidas. Peço a todos os
cidadãos para abraçarem esta renovação do espírito norte-americano. Peço a
todos os membros do Congresso para se juntarem a mim e sonharem alto coisas
audazes e ousadas para o nosso país.”
Parem, escutem e olhem para
não serem atropelados pela realidade. Parem, escutem e olhem não só para os
Estados Unidos como para o resto do mundo.
Olhem com muita atenção o que
se está a passar na Holanda, na França e na Alemanha. Não se fiem em sondagens
feitas pelo sistema sobre o sistema. Não se fiem em sondagens que apenas visam
salvar o sistema da vontade popular, dos cidadãos que estão fartos da
corrupção, do centrão político politicamente correto, cobarde e de cócoras
perante os bárbaros muçulmanos que lhes infernizam a vida em muitas cidades
europeias, das brutais cargas de impostos que servem para pagar Estados sociais
que beneficiam quem não trabalha e não deixa trabalhar, que dá privilégios a
gente que despreza tantas e tantas vezes a história e a cultura de quem os recebeu
e alimenta a pão-de-ló.
Sondagens que só servem para
torpedear a vontade popular que, como teorizam finalmente alguns idiotas do
sistema, nem sempre deve ser respeitada e tida em conta.
Podem berrar contra os
populismos as vezes que quiserem. Podem rasgar as vestes todas pelo sistema. O
voto popular, nos EUA e na Europa, está a mostrar que o sistema e os seus
capangas vão nus.
Título e Texto: António Ribeiro Ferreira, Jornalista, jornal "i", 6-3-2017
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