terça-feira, 7 de março de 2017

Grutas de Mira de Aire, a 15 km de Fátima


A gruta foi descoberta em 27 de julho de 1947, ano em que foram realizadas as primeiras tentativas de exploração da gruta. Em 1948 alguns dos primeiros exploradores resolveram formar a Sociedade Portuguesa de Espeleologia, a primeira associação portuguesa do género. A gruta foi classificada como imóvel turístico de interesse público em 20 de outubro de 1955, tendo aberto as suas portas ao público a 11 de agosto de 1974. As Grutas de Mira de Aire participaram no concurso 7 Maravilhas Naturais de Portugal, promovido pela New 7 Wonders Portugal, sendo eleitas, a 11 de setembro de 2010, como uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal.

As Grutas de Mira de Aire são as maiores grutas de Portugal e um lugar maravilhoso, de características muito especiais e raras. Apenas a 15 km de Fátima e a 110 km de Lisboa, esta autêntica catedral subterrânea aguarda a sua visita. Venha fazer uma fantástica e mística viagem pelas entranhas da Serra d’Aire e apreciar formações únicas. Uma das 7 Maravilhas Naturais de Portugal, e Imóvel de Interesse Público, constituem uma espécie de Capital do Mundo Subterrâneo Português.

A Gruta mantém durante todo o ano uma temperatura interna estável, cerca de 17° C. Este ar quente e úmido subia pelo algar e, ao entrar em contato com o ar frio do exterior nos meses de inverno, condensava-se criando uma neblina. Foi com base nesse fenômeno que quatro habitantes da vila desceram à gruta para procurar água a 27 de julho de 1947.


Só foram abertas ao público a 11 de agosto de 1974.

A sua extensão total é superior a 11 500 metros, e a sua extensão visitável é de apenas 600 metros.

O desnível vencido durante a visita é de 110 metros em relação à entrada da gruta, descendo-se ao todo 683 degraus.

O ponto mais profundo da gruta é iluminado por cerca de três mil lâmpadas. 

Durante a visita é possível ver duas das três fases da vida de uma gruta, a gruta fóssil na parte superior da gruta e a gruta semiativa junto ao largo final. Abaixo do nível freático, a gruta continua ativa e novas galerias podem ser abertas pela água nos nossos dias.





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