Mauro Pires
Vamos deixar-nos de patetices
politicamente corretas e de questões filosóficas inúteis que não interessam
para boi dormir. Vamos ao ponto. Que tipo de políticos temos em Portugal? Vamos
a descrições: Ignorantes, tem cultura, mas do socialismo de raspar o tacho,
assaltam orçamentos, tem visão de curto prazo, são políticos de cartilha e
amorfos não gerando empatia nem com uma sardinha morta. Além disso preferem
sobrecarregar os seus eleitores com impostos e não cortam efetivamente despesa
pública. É este o cenário com que trabalhamos: MEDIOCRIDADE.
Nestes 43 anos de democracia
encapotada tivemos a “direita” a governar perto de 20 anos com períodos de
reformas estruturais, períodos de crescimento e, no fim do Cavaquismo, inércia
que levou à sua queda. Também houve erros porque tanto Cavaco como Mário
Soares, o resto continuo, alimentaram o monstro chamado função pública que hoje
atinge um peso na despesa pública que já ninguém comporta. Da direita à esquerda
todos partilham da mesma ideologia: SOCIALISMO, muitos poucos escapam. O líder
mais liberal, responsável e ético durante tantos anos até agora foi Passos
Coelho. Gostem ou não dele teve espírito de sacrifício pelo País coisa que
quase nenhum político português teve em 43 anos. Não é um mar de rosas, mas é
um único farol de esperança em tanto lago de cobras onde nos metemos.
Nos quase 8 anos que Passos
está à frente do PSD, Passos já foi dado como morto mais de mil vezes mas
sobreviveu. Passos não ia derrotar o animal feroz Sócrates, derrotou. Passos
não ia tirar Portugal do resgate onde outros o meteram, tirou (apesar de que a
TROIKA podia ter ficado cá mais uns aninhos…), Passos ia perder as eleições
legislativas e Costa ia esmagar, Passos ganhou com maioria relativa e ficou a 9
deputados da maioria absoluta depois da maior tempestade financeira de sempre,
depois tem a imensa lata de dizer que o Homem está morto como o anão Marques
Mendes disse no passado domingo.
Sei que mexer na oligarquia
socialista de esquerda e de direita em Portugal é morte certa, Passos mexeu
logo é alvo a abater. Como já disse aqui no blog, se Passos está morto porquê
que batem num nado morto? Se está morto não se deixa em paz? Ou será que o povo
não é parvo e ainda se lembra que existe alguém que é decente mas salvou o
País? Ou que Costa, a responsabilidade das palavras são minhas, é um severo
aldrabão que fez uma “coligação” governamental sombra e não disse nada a
ninguém?! E que não fomos ao fundo mais rapidamente, obrigado Mário Centeno,
porque se continuo com uma política restritiva no orçamento, vulgo austeridade?
Se Costa faz o mesmo que
Passos, mas mal, prefiro votar em quem tem intenções de mudar verdadeiramente o
País para melhor. Sendo eu liberal, a direita portuguesa não é, mas acima de
tudo pragmático, tenho que votar em alguém, e Passos com todos os seus defeitos
mostrou ser um Homem confiável e prestável para o País. Vai ser de novo
Primeiro-Ministro? Aposto que sim, mas se não for o País tem uma imensa dívida
para com ele, e não é daqui a uns anos é agora! Porque esta estabilidade é
fruto de trabalho, ainda que falta fazer mais, conjunto de Passos e de todos os
restantes agentes econômicos, empresas e famílias no seu todo.
Título e Texto: Mauro Pires, PortugalGate, 14-9-2017
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