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No último dia 7 de setembro
aconteceu por todo o Brasil o conhecido “Grito dos excluídos”, um evento TL
marcado pelo protesto panfletário, bem ao gosto dos comunistas de ontem e de
hoje.
Na Arquidiocese de Vitória
(ES), no Convento da Penha, a celebração foi ecumênica e inter-religiosa, e
contou com a participação de uma mãe-de-santo do candomblé, um representante da
umbanda e um pastor luterano, todos recepcionados pelo grande anfitrião, o
arcebispo Dom Frei Dario Campos, franciscano.
Além de cânticos em comum, da
leitura de um manifesto contra o governo, de um ofertório com frutas e comida
(abençoado e partilhado-comungado por todos), o evento foi concluído com uma
“bênção” de cada uma das religiões, em nome dos orixás, dos guias, dos
ancestrais e até da “maternidade de deus”, como se pode ver no vídeo.
Chamou a atenção que, embora no pluralismo de religiões, havia um credo comum subjacente, uma mesma profissão de fé, unânime e dogmática, um símbolo que os unificava: os mesmos valores socialistas.
A nossa perspectiva católica
frequentemente impugna a ideia do ecumenismo em si mesma, porque condenada
unanimemente pela Igreja antes do Vaticano II. Contudo, passa-nos
desapercebido, por vezes, que, entre estes modernistas e TLs, não existe apreço
pelo ecumenismo em si, como uma ideia, mas, sim, por uma espécie de ecumenismo
estratégico. Por baixo de suas “denominações religiosas”, como eles mesmos
dizem, há um plano único e unificador: usar a Igreja Católica para que se
autodestrua enquanto patrocina a revolução comunista.
Não parece estranho que esses
mesmos que levantam a bandeira do ecumenismo sejam os que acusam as Igrejas
pentecostais de fundamentalismo na política, como fizeram os 152 bispos em sua
carta afrontosa, sem nenhum tipo de compreensão ou abertura ao diálogo? Por que
eles nunca convidam para estes encontros ecumênicos os pentecostais ou membros
de seitas cristãs congêneres? O chamado CONIC (Conselho Nacional de Igrejas
Cristãs) congrega apenas “igrejas” que professam o ideário esquerdista, liberal
ou socialista, enfim, os TLs de sempre. Do mesmo modo, o tal do CEBI (Centro
Ecumênico de Estudos Bíblicos) é ecumênico na justa medida em que a TL lhe
permite construir os subsídios subversivos para as CEBs, a fim de induzir,
mediante a chamada leitura popular da Bíblia, o povo simples ao recrutamento
comunista. Extra comunismum nulla sallus!
A ideia de que o ecumenismo em
si seja um valor a ser defendido pelos grupos progressistas é ingênua (se o
fosse, já seria execrável; mas é pior, muito pior!). Não se trata de ecumenismo,
mas de comunismo mesmo, de comunismo que se vale das religiões para se autoprojetar,
de comunismo que intercepta as religiões para usá-las como palanque, de
comunismo que precisa destruir a Igreja Católica, pois ela é o grande empecilho
para o seu desenvolvimento.
Quando dizemos “Igreja
Católica”, sabemos que a maior parte da hierarquia já sucumbiu à TL e que,
portanto, o alvo agora são os leigos, inclusive o alvo da própria hierarquia.
Eles já conseguiram devorar toda a estrutura da Igreja e precisam desmotivar os
fiéis para que eles desistam da sua religião ou, o que seria pior, para que
apostatem dentro dela.
Fato é que, embora promovam
horrores como este, continuam sempre a ser um grupelho minoritário, cuja
importância é ignorada pelo povo. Ninguém sabe o que é CEBI, CONIC ou mesmo o
“Grito dos Excluídos”. Desgraçadamente, enquanto o clero católico se entretém
com essas inutilidades e ainda sonha com uma cristandade socialista, como
professa o antigo plano da TL, o povo já os abandonou e embarcou justamente
nisso que eles não cessam de tentar hostilizar, enquanto se hostilizam a si
mesmos: o povo está migrando em massa para os pentecostais e tem horror à
feitiçaria, horror!
No final das contas, quando os
padres perceberem, essa “brincadeira” de pluralismo os terá levado longe
demais: ficarão sem comunismo nem macumba, estarão sozinhos e ridicularizados,
e de nada lhes terá servido esta hipócrita estratégia ecumênica, que apenas
esconde o mais absoluto dogmatismo por baixo: a crença nos princípios marxistas
de destruição da civilização e do patriarcado. Chega a ser interessante ver
como esses comunistas se bajulam, apesar de suas aparentes diferenças
doutrinais, pois não há diferença alguma, eles apenas usam o rótulo de suas
religiões para promover o mesmo objetivo revolucionário.
Quanto a nós, fiéis católicos,
perseveremos desprezando todos estes erros, do comunismo ao ecumenismo, e
permaneçamos fiéis à Igreja de sempre, cerrados em torno daqueles que militam
rumo ao triunfo do Coração Imaculado de Maria. Um dia este pesadelo acabará e,
quando tiver terminado, talvez muito não acreditem que presenciamos horrores
como estes: idólatras e supérstites lado-a-lado com o clero, promovendo a
horrenda revolução vermelha, inimiga figadal da Cruz de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Título e Texto: FratresInUnum,
13-9-2020
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