segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Não existe ecumenismo, existe é comunismo!

FratresInUnum.com

No último dia 7 de setembro aconteceu por todo o Brasil o conhecido “Grito dos excluídos”, um evento TL marcado pelo protesto panfletário, bem ao gosto dos comunistas de ontem e de hoje.

Na Arquidiocese de Vitória (ES), no Convento da Penha, a celebração foi ecumênica e inter-religiosa, e contou com a participação de uma mãe-de-santo do candomblé, um representante da umbanda e um pastor luterano, todos recepcionados pelo grande anfitrião, o arcebispo Dom Frei Dario Campos, franciscano.

Além de cânticos em comum, da leitura de um manifesto contra o governo, de um ofertório com frutas e comida (abençoado e partilhado-comungado por todos), o evento foi concluído com uma “bênção” de cada uma das religiões, em nome dos orixás, dos guias, dos ancestrais e até da “maternidade de deus”, como se pode ver no vídeo.


Chamou a atenção que, embora no pluralismo de religiões, havia um credo comum subjacente, uma mesma profissão de fé, unânime e dogmática, um símbolo que os unificava: os mesmos valores socialistas.

A nossa perspectiva católica frequentemente impugna a ideia do ecumenismo em si mesma, porque condenada unanimemente pela Igreja antes do Vaticano II. Contudo, passa-nos desapercebido, por vezes, que, entre estes modernistas e TLs, não existe apreço pelo ecumenismo em si, como uma ideia, mas, sim, por uma espécie de ecumenismo estratégico. Por baixo de suas “denominações religiosas”, como eles mesmos dizem, há um plano único e unificador: usar a Igreja Católica para que se autodestrua enquanto patrocina a revolução comunista.

Não parece estranho que esses mesmos que levantam a bandeira do ecumenismo sejam os que acusam as Igrejas pentecostais de fundamentalismo na política, como fizeram os 152 bispos em sua carta afrontosa, sem nenhum tipo de compreensão ou abertura ao diálogo? Por que eles nunca convidam para estes encontros ecumênicos os pentecostais ou membros de seitas cristãs congêneres? O chamado CONIC (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs) congrega apenas “igrejas” que professam o ideário esquerdista, liberal ou socialista, enfim, os TLs de sempre. Do mesmo modo, o tal do CEBI (Centro Ecumênico de Estudos Bíblicos) é ecumênico na justa medida em que a TL lhe permite construir os subsídios subversivos para as CEBs, a fim de induzir, mediante a chamada leitura popular da Bíblia, o povo simples ao recrutamento comunista. Extra comunismum nulla sallus!

A ideia de que o ecumenismo em si seja um valor a ser defendido pelos grupos progressistas é ingênua (se o fosse, já seria execrável; mas é pior, muito pior!). Não se trata de ecumenismo, mas de comunismo mesmo, de comunismo que se vale das religiões para se autoprojetar, de comunismo que intercepta as religiões para usá-las como palanque, de comunismo que precisa destruir a Igreja Católica, pois ela é o grande empecilho para o seu desenvolvimento.

Quando dizemos “Igreja Católica”, sabemos que a maior parte da hierarquia já sucumbiu à TL e que, portanto, o alvo agora são os leigos, inclusive o alvo da própria hierarquia. Eles já conseguiram devorar toda a estrutura da Igreja e precisam desmotivar os fiéis para que eles desistam da sua religião ou, o que seria pior, para que apostatem dentro dela.

Fato é que, embora promovam horrores como este, continuam sempre a ser um grupelho minoritário, cuja importância é ignorada pelo povo. Ninguém sabe o que é CEBI, CONIC ou mesmo o “Grito dos Excluídos”. Desgraçadamente, enquanto o clero católico se entretém com essas inutilidades e ainda sonha com uma cristandade socialista, como professa o antigo plano da TL, o povo já os abandonou e embarcou justamente nisso que eles não cessam de tentar hostilizar, enquanto se hostilizam a si mesmos: o povo está migrando em massa para os pentecostais e tem horror à feitiçaria, horror!

No final das contas, quando os padres perceberem, essa “brincadeira” de pluralismo os terá levado longe demais: ficarão sem comunismo nem macumba, estarão sozinhos e ridicularizados, e de nada lhes terá servido esta hipócrita estratégia ecumênica, que apenas esconde o mais absoluto dogmatismo por baixo: a crença nos princípios marxistas de destruição da civilização e do patriarcado. Chega a ser interessante ver como esses comunistas se bajulam, apesar de suas aparentes diferenças doutrinais, pois não há diferença alguma, eles apenas usam o rótulo de suas religiões para promover o mesmo objetivo revolucionário.

Quanto a nós, fiéis católicos, perseveremos desprezando todos estes erros, do comunismo ao ecumenismo, e permaneçamos fiéis à Igreja de sempre, cerrados em torno daqueles que militam rumo ao triunfo do Coração Imaculado de Maria. Um dia este pesadelo acabará e, quando tiver terminado, talvez muito não acreditem que presenciamos horrores como estes: idólatras e supérstites lado-a-lado com o clero, promovendo a horrenda revolução vermelha, inimiga figadal da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Título e Texto: FratresInUnum, 13-9-2020

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