terça-feira, 3 de abril de 2012

O elogio da loucura (I)

Alberto de Freitas
Foto: Enric Vives-Rubio/Público
Louçã encontra-se em Atenas para exortar os gregos a caminhar para o abismo. Indiferentemente das razões – “Barbária financeira”; aliança “Alemanha-UE-BCE” – temos as consequências. E essas não preocupam o nosso guru do caos. Caos que se verifica ser produto exportável, apesar dos gregos já o terem com fartura – refiro-me à “narcodemência”.
Muitos gregos – talvez influenciados pela criatura do PS que considerou o não pagamento da dívida, razão para pôr os credores a tremelicar; algo com razão, mas sendo parte da verdade, pois eles tremelicariam os joelhos, mas nós passaríamos fome – utilizaram por largo período a chantagem da saída do euro. Mas os bancos europeus (e principalmente os alemães) já puseram de “parte” a dívida grega: foi considerado prejuízo. Como tal, a nível financeiro há vida para além da dívida grega. Ou seja: já ninguém conta com alguma coisa. Foi a partir dessa circunstância, em que houve uma consciência da realidade que a “rebelião” nas ruas acalmou.
Isto coincidiu com a mudança de discurso dos líderes europeus, para: “queremos que a Grécia continue no euro” – deixaram de ameaçar como forma de pressão. Se a Grécia “sair”, existe a dúvida se será negativo ou positivo - como a ablação de um furúnculo - para a imagem da Europa. Tal conclusão não é politicamente correta, mas o que fazer de algo que resiste à medicação? A Grécia pretende-se “adulta” – não permitindo intromissões – na hora de gastar; e vítima de grande cabala na hora de pagar.
O “nosso” Louçã, talvez por problemas do mínguo consumo interno, decidiu ao estilo de grande explorador, “espetar uma lança em África” - No caso: um dardo. Quando os gregos seguidores de tais conselhos, se encontrarem perante a vitória pírrica de não pagar, mas também de verem cortados todos os financiamentos externos… necessários para importação de bens básicos para a sobrevivência… em que a convulsão nas ruas dará azo a um golpe de Estado… então, Louçã e restantes dementes, apontarão o dedo – nunca a eles próprios, mas aos mesmos de sempre.
E, como é próprio dos dementes, não se sentirão responsáveis pelo que suceder, pois tal como “Oliveira da Figueira”, limitaram-se a vender o que tinham: o elogio da loucura.
Título e Texto: Alberto de Freitas

O que este cara (e outros) sonha é ver muita violência urbana (que nada tem a ver com a opinião do povo), se possível uma guerra civil e phoda-se o país! E eles nada ganhariam, pelo contrário, tornar-se-iam mais raquíticos, podes crer!

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