Cesar Maia
1. Pulverização das candidaturas. Foram 22 candidatos.
2. Fragilidade nas pesquisas das candidaturas dos maiores partidos
PMDB (Ulysses), PFL (Aureliano), PSDB (Covas), PDS (Maluf), PTB (Afonso
Camargo), PL (Afif)... abriu espaço para candidaturas populistas de direita
(Collor) e de esquerda (Lula e Brizola).
3. As pesquisas fragilizando as candidaturas dos maiores partidos,
PMDB e PFL - Ulysses e Aureliano, abriu espaço para ampla traição conhecida
como “Cristianização”, numa referência à eleição de 1950.
4. A busca pelos segmentos empresariais e médios de um candidato de
centro oscilando até Covas (choque de capitalismo) e Afif terminou reforçando
Collor nas pesquisas.
5. As pesquisas empurraram estes mesmos segmentos para Collor.
6. O telejornalismo pré-presidencial impulsionou a candidatura de
Collor.
7. O tema básico era corrupção contra Sarney, o que escancarou as
portas para o populismo de direita e de esquerda. Apesar da hiperinflação, o
tema corrupção foi dominante.
8. Brizola abriu com 16% e fechou com 16%. Lula abriu com 8% e
fechou com 16%.
9. Collor cresceu e cresceu e, no início da campanha, chegou a
bater 45%. Depois despencou e fechou com 28%. Venceu Lula no segundo turno num
empate técnico.
10. Lançado no final, o nome de Silvio Santos disparou nas
pesquisas e se tornou favorito.
11. O TSE impediu sua candidatura alegando que o partido escolhido
tinha problemas de registro. O presidente do TSE terminou ministro da justiça
de Collor e depois escolhido por este para o Tribunal de Haia.
Título e Texto: Cesar Maia, 7-2-2018
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