terça-feira, 3 de abril de 2012

Eduardo Paes: Exemplo de funcionário público

Gentil leitor, o que você vai ler abaixo é um editorial, sim, editorial de um jornal fluminense (que já foi grande, agora só está disponível online, mas isso não vem ao caso - ou vem?); editorial, como o leitor sabe melhor do que eu, é a OPINIÃO oficial e assumida do veículo que  o divulga. Tudo bem, direito inalienável. Agora, me perdoe, gentil leitor, vivi no Brasil, no Rio de Janeiro, por 38 anos!! Desde 1972. Nem no tempo do regime militar eu li tão grande (e chocante) puxação de saco!? O que quer o Jornal do Brasil?

Radiografia
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, além da magnífica administração, que o qualifica para um segundo mandato, com seu empenho e de outros, trouxe para o Rio de Janeiro a Copa do Mundo, a Olimpíada, a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude.
Como se não bastasse, Paes tem se mostrado um desbravador, com a realização de grandes obras, sem preferência por região e nem por empresas.
O prefeito também dá exemplo da dignidade que deve ter um funcionário público. Quinta-feira, ele estava em São Paulo. Na sexta, desembarcou em Roma, onde permaneceu trabalhando até sábado. No domingo, assistiu à Santa Missa do Domingo de Ramos para, em seguida, ser recebido pelo papa Bento XVI, a quem falou da Jornada Mundial da Juventude, e do próprio Rio de Janeiro.
Na segunda-feira, três dias antes do feriado de Quinta-Feira Santa, podendo esticar sua estada na Europa com sua família, no caso, sua esposa - fundamentalmente, em Paris, refúgio dos grandes ditadores africanos, que usufruem do dinheiro apropriado de seus pobres descendentes - Paes já estava no Rio, em seu gabinete, reunido com seu secretariado, dando exemplo de como deve ser um funcionário público, principalmente, quando vocacionado, quem sabe, para dirigir o país.
Título e Texto: Editorial, Jornal do Brasil, 02-04-2012

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16 comentários:

  1. Os antigos jornalões possuíam opinião própria enquanto tínhamos democracia. A ditalulla é pior que a ditadura oficial, pois se traveste de "popular". Aliás, como as de Hitler, Stálin, Mao e Getúlio. Hoje, até o censurado "Estadão" repete a ladainha da "Faxina" do poste imundo, a Folha se desdobra em repetir os "press releases" do Palácio do Planalto como sendo "notícia", e todos eles só têm liberdade para criticar governadores, prefeitos ou políticos que não sejam do PT nem da base aliada "fiel" ao regime.
    Essa é a ditadura pelego-sindical do lulopetismo, que inaugurou a latrocracia no Brasil, em substituição à democracia.
    O regime atual protege o núcleo do poder, proibindo qualquer atividade policial, em especial da PF, qualquer investigação ou menção dos crimes, desvios e acúmulos de fortunas da "casta" do PT e do Planalto, agindo com respeito máximo aos corruPTos e aos criminosos, assassinos, estupradores e atropeladores, zelando sempre para que as vítimas sejam declaradas culpadas.

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  2. Tem razão, Fusca! Mas, este "editorial" me deixou... petrificado... Quê que é isso???

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  3. ai senhor jim que não vejo onde está o mal e até teria gostado que os jornais portugueses desabafassem coisas tão lindas sobre o senhor engenheiro e até quando li paris e ai que o meu coração deu um badalo de aflição e sem razão pois se lá estão ditadores que comem bebem o pilim dos descendentes e são dos outros e sim porque os descendentes deles também comem e bebem à conta do mesmo pilim dos descendentes dos outros que coitadinhos ficaram para pagar as dívidas e são africanos e é verdade e se isso acontece é com esses malvados de áfrica e prantes rosa

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  4. Olha, eu custo acreditar que essa seja uma matéria séria de um jornalista idem. Não sei porque sinto um certo sarcasmo e ironia nas entrelinhas. Será?!

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  5. Oi,Jim

    Como o bom Jornalismo evita ao máximo o uso de adjetivos - principalmente em editoriais - vejo três hipóteses:

    1) Deboche & sarcasmo (e note a referência a ditadores em Paris);

    2) Quem escreveu NÃO é jornalista.

    3) Primeiro de Abril.

    Bjs

    Lícia

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  6. Chris, não sou jornalista. Tenho severas dúvidas quanto à deontologia do jornalista permitir ironia e sarcasmo num... editorial. Num artigo de opinião, ok, pode ser.
    E tem mais, em democracia, temos que ter muito cuidado com editoriais, porque eles são lidos como são escritos.

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  7. Querida amiga Lícia:
    1) O editorial é de 02 de abril;
    2) Brincadeiras de 1º de abril costumam ser "notícias" prontamente desmentidas no dia 2;
    3) Não imaginava ser possível deboche em editoriais, a menos que o JB tenha se assumido como um jornal de deboche e humor como, por exemplo, o R17...
    Beijos./-

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  8. Gente bonita, será que é sarcasmo mesmo?

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  9. Caro Amigo Jim

    Ironia e sarcasmo podem ser usados em editoriais,sim. Basta a permissão da Diretoria.

    Em se tratando de veículo online, pode mesmo ter sido escrito nessa data; se fosse impresso,a redação teria sido feita no dia anterior;

    Sim,o desmentido posterior é uma tradição;

    Deboche também pode rolar em editorial,sim,desde q com a devida permissão da cúpula do jornal;acho q o JB ainda não partiu pra linha do R17....

    Pode ser sarcasmo,porque o texto está muito longe de ser um release penteado.

    Bjs

    Lícia

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  10. Isso não seria "matéria paga"?
    Verônica

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  11. Verônica, isso seria o fim da picada! Ou corrupção mesmo: vender a opinião?)...

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  12. Oi, Lícia!
    Compreendi a sua argumentação, e aceito-a.
    Mas, se eu, me perdoe a presunção, um leitor, digamos, um pouquinho mais esclarecido, entendi esse editorial como a opinião do JB, o que entenderá o leitor comum? Ele perceberá sarcasmo, ironia...?

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  13. Oi,Jim

    Tks,e que bom q vc entendeu e aceitou meus argumentos.

    Pls, não precisa se desculpar,viu? Bem,um leitor esclarecido como vc,sabe que o Editorial é a opinião do veículo,a qual pode conter sarcasmo; já o comum talvez capte ironias,mas não entenda o motivo ou a intenção do autor.

    Interpretação de texto é algo extremamente pessoal,e,portanto, subjetivo, até porque há que se considerar o conteúdo das entrelinhas.

    Realmente o JB conseguiu algo inédito: não dizer a qualquer leitor - com a clareza e objetividade que sempre defendeu - sua real posição neste suposto Editorial,que não é matéria
    paga também,pois se fosse,não poderia estar nessas coluna e página, e deveria ser impresso/ publicado na Web em tipos (letras) diferentes.


    Bjs

    Lícia

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  14. Oi,Jim

    Pois é,amigo,lamentável.

    Acabo de ler e comentar o outro editorial...AFF!

    Bjs

    Lícia

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