Acompanhando o noticiário
sobre as invasões de terras por índios com apoio e incentivo de ONG’s
Internacionais, do CIMI – Conselho Indigenista Missionário da Igreja Católica e
da FUNAI – Fundação Nacional do Índio, fico imaginando como se sentem os produtores
rurais invadidos em relação à incapacidade e à falta de interesse do Poder
Executivo em simplesmente fazer cumprir a lei.
E para os que dizem que essa
invasão não é crime, que a terra era dos índios, lembro que todas as áreas
possuem documentos originários do Governo, que titulou ou vendeu terras
devolutas há décadas ou, em muitos casos há até mais de um século, quando tinha
interesse em colonizar as regiões centrais e norte do país e para isto
incentivou a criação de novas fronteiras agrícolas.
Ora, se os títulos originais
das terras são do Governo Federal, autorizado pelo Congresso Nacional a
emiti-los, invadi-las ou dizer que eram de índios é desacreditar todo o
Congresso, o Poder Executivo e o Judiciário do país, que, ao longo dos séculos
montou a estrutura democrática e capitalista hoje vigente no país e que os
ideólogos socialistas hoje no poder pretendem destruir.
Mas se isso ainda não
convence, outro questionamento que coloco é sobre os diversos direitos que
estamos criando dentro de um mesmo país, quando exigimos regimes de cotas
raciais ou de qualquer outro tipo nas escolas e direitos distintos aos índios
que podem invadir, destruir e roubar sem serem expulsos e presos por isso, pois
independente de raça, cor da pele ou mesmo ideologia, somos todos brasileiros e
– pelo menos em tese -, deveríamos ter os mesmos direitos e obrigações. A lei
precisa ser igual para todos.
O que estamos discutindo é o
direito de propriedade, sem o qual deixaria de existir a estrutura social
capitalista em que vivemos, e esta é a verdadeira intenção dos ideólogos de
outro regime que estão por trás dessas invasões e dos incentivos ao descumprimento
de mandados judiciais.
Em um de seus textos Rodrigo
Constantino disse que “Tem uma turma da elite culpada que chama isso de
justiça, desde que não cheguem até a SUA linda casinha no conforto urbano,
protegido pela polícia “fascista”…”.
Imagino qual seria o
tratamento dado aos produtores rurais que invadissem, destruíssem e roubassem
as sedes dessas ONG’s, as chácaras, seminários e prédios onde residem os
Salesianos, os padres que comandam o CIMI, e as casas onde residem os
dirigentes, antropólogos e ambientalistas da FUNAI.
Certamente a Presidente da
República não iria convocar ministros para se reunir com todos os lados
envolvidos declarando que, com isso, estava buscando uma solução pacífica. Não
iria gastar milhões com o envio e manutenção de homens da Força Nacional de
Segurança para ficarem simplesmente observando as áreas invadidas sem nada
fazer e até protegendo os invasores.
E é assim porque a cúpula do
Poder Executivo no país – que a comanda – é ideologicamente favorável à
destruição do regime capitalista, para a implantação do socialismo (quem sabe
Bolivariano). Nos países onde isso já ocorreu, a destruição do sistema
produtivo foi o caminho mais utilizado – como nos exemplos mais recentes, de
países vizinhos e da América Central -, pois como sua consequência ocorre a
miséria, abrindo as portas para os ideólogos socialistas alegarem ser a mudança
de regime a única solução.
O pagamento na mesma moeda, com produtores rurais invadindo, destruindo
e saqueando a estrutura que está por trás disso, certamente provocaria uma
solução mais rápida, equilibrada e definitiva.
Título, Imagem e Texto: João Bosco Leal, 14-06-2013
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