Soeren Kern
§ "Se
a bolha Macron não estourar, poderá pressagiar o realinhamento, não apenas da
política francesa, mas das políticas ocidentais em geral, longe da divisão
esquerda/direita que definiu a política ocidental desde a Revolução Francesa,
em direção da divisão entre o povo e as elites". — Pascal-Emmanuel Gobry,
analista político francês.
§ "Esta
divisão não é mais entre a esquerda e a direita, mas entre patriotas e
globalistas". — Marine Le Pen, candidata à presidência da França.
O pontapé inicial na eleição
presidencial da França foi dado em 18 de março, quando o Conselho
Constitucional anunciou que um total de onze candidatos irão se enfrentar na
corrida para o mais alto cargo político do país.
A eleição está sendo observada
de perto na França e em outros países como indicador do descontentamento
popular em relação aos partidos políticos tradicionais e em relação à União
Europeia, bem como em relação ao multiculturalismo e à contínua migração em
massa do mundo muçulmano.
O primeiro turno da votação
será realizado em 23 de abril. Se nenhum candidato atingir a maioria absoluta
dos votos, os dois primeiros vencedores do primeiro turno se enfrentarão no
segundo turno em 7 de maio.
Se a eleição fosse realizada
hoje, o candidato "progressista" independente Emmanuel Macron, que
nunca ocupou nenhum cargo eletivo, se tornaria o próximo presidente da França,
de acordo com várias pesquisas de opinião.
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Macron é o candidato da imprensa francesa.
ResponderExcluirHoje é o esquerdista Le Monde que traz uma entrevista com ele.