Luciano Ayan
Após outro caso envolvendo um atirador e vítimas lá nos EUA, a extrema-esquerda brasileira já começou sua campanha desarmamentista, uma campanha na qual repetem mantras já conhecidos e já refutados. Coincidência ou não, o portal UOL tratou, um pouco antes disso, de um caso em que uma jovem foi baleada por bandidos no Paraná, como uma “briga de trânsito que terminou em tiroteio”.
O lobby desarmamentista é
muito pesado, é constante e tem o envolvimento de gente rica e poderosa, gente
que tem a possibilidade de contratar segurança privada, inclusive andar por aí
com guarda costas armados e carro blindado. Claro que este não é o caso para os
mais pobres.
O jornalista Kennedy Alencar
escreveu um longo texto no qual não se envergonha de usar a tragédia alheia
como ferramenta política e ideológica. Nele, Kennedy escreveu o seguinte:
“As ideias da bancada da
bala sobre o combate à violência são regressivas, desrespeitam os direitos
humanos e só têm a oferecer ao Brasil o caminho do embrutecimento. Flexibilizar
o Estatuto do Desarmamento seria um retrocesso civilizatório, um estímulo à
barbárie.”
Pois bem… Diferente dos
americanos, que eventualmente enfrentam a violência, os brasileiros já vivem em
barbárie há muito tempo. Os direitos humanos, no Brasil, já são desrespeitados
todo dia. Que o digam as famílias de João Hélio, de Liana Friedenbach, de
Felipe Caffé, e de muitos outros que sofreram o extremo auge da violência nas
mãos de facínoras protegidos pelo Estado.
Kennedy também disse:
“Casos como o da Florida
mostram que o Brasil precisa ser mais duro no controle de armas. Quanto menos
armas em circulação menores as chances de chacinas e mortes por violência e
acidentes domésticos. Também diminuiriam mortes por brigas fúteis no trânsito e
nos bares.”
Ironicamente, a Florida é
justamente um dos estados americanos com maior regulamentação para se ter
armas, e é a segunda vez em dois anos que um atentado desta magnitude ocorre
por lá. Claro que isso tudo é retórica barata, uma vez que aqui mesmo, no
Brasil, a bandidagem não tem qualquer dificuldade para se armar. Só o cidadão é
que não consegue.
Novamente caímos no mesmo
lugar comum de todas as discussões sobre desarmamento. Alguém tem que lembrar,
como se não fosse óbvio, que não importa quanto proíbam as armas, os bandidos
continuarão a tê-las porque simplesmente não seguem a lei. Temos uma das
maiores taxas de homicídio do mundo e não é à toa.
O fato é que a
extrema-esquerda não tem vergonha de defender a desgraça para os mais pobres. O
que essa gente quer é deliberadamente deixar o cidadão com menos acesso em uma
situação de dependência. Chega a ser cruel!
Título e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 15-2-2018
Relacionados:
Já li na Exame, na TIME (claro!) a mentira inventada por um dirigente de uma organização de extrema-esquerda, rapidamente apropriada pela Associated Press, que o terrorista Cruz era um... supremacista branco (!?)
ResponderExcluirhttps://www.dailywire.com/news/27211/law-enforcement-has-found-no-connection-between-ryan-saavedra
Seguia grupos de resistência sírios
Excluirhttp://dailycaller.com/2018/02/14/florida-shooter-syrian-groups/