Batatinha & Companhia
Os comediantes continuam em
grande forma. Mandam umas bocas, mas como bons comediantes, adeptos da alegria,
no fundo «dão graças» por não estarem no poder. Compreendo-os: abusaram do socialismo e
agora sabem perfeitamente que medidas tipo socialista estão mais do que vedadas
aos nossos governantes. Ainda assim, em alguma coisa tinham de se tentar
diferenciar e para isso inventaram aquela do «mais tempo, sem mais dinheiro»,
isto ao mesmo tempo que acham «inacreditável»
que o país possa não regressar aos mercados em 2013. Quando estavam por dentro,
atolaram o país, agora, de fora, querem ensinar os outros a sair do atoleiro,
mas limitam-se a funcionar como personagens responsáveis pelos momentos de
«comic relief» num filme que já tem drama mais do que suficiente. Enfim,
ponha-se o Batatinha & Companhia como líderes da oposição que esses ao
menos não tentam esconder o que são.
Texto: Blogue “Os comediantes”
As estranhas influências
“neoliberais” que levaram os sociais-democratas à bancarrota e à
humilhação nacional…
É curioso constatar que a
causa primeira do sentimento de humilhação parece ser a intervenção externa
motivada pela falência do Estado português e não a falência em si mesma. Ou
seja:«, desde que se tivesse encontrado forma de continuar no mesmo curso, tudo
estaria bem: Alegre dá graças por não ser Presidente da República
E é então que declara: “É
muito penoso, para não dizer intolerável, assistir à vinda periódica de três
funcionários de pasta na mão para dizer a este velho país o que tem de fazer.
Sempre que os vejo, dou graças por não ter sido eleito Presidente, porque não
suportaria tamanha humilhação.” (p. 11)
André Azevedo Alves, no "O Insurgente"
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