Felipe Moura Brasil
Blog compara discurso da
moradora do subúrbio ao de Marilena Chaui
Não é só nos bairros pobres da periferia de São Paulo que o discurso esquerdista está descolado dos
anseios da população.
A julgar pelo exemplo de Maria
Inez Medeiros, no subúrbio carioca também.
Mãe de aluna do Colégio Pedro
II, acusado em ação do MPF de manter um núcleo do PSOL para “formar militantes”
e fazer “campanha eleitoral” para Marcelo Freixo, a moradora de Brás de
Pina, bairro da Zona Norte, destacou-se na Audiência Pública do MPE
da Câmara Municipal do Rio de Janeiro na terça-feira (4), detonando a
doutrinação esquerdista nas escolas brasileiras.
Transcrevo alguns
trechos do discurso exibido no vídeo abaixo (e volto para comentar em
seguida):
“Até hoje, tenho todo e
total respeito aos professores, mas digo pra vocês: vocês me ensinaram,
quem me educou foram meus pais.”
“Não à ideologia de gênero,
porque eu não coloquei minhas filhas nas escolas para alguém fazer a cabeça
dela ou doutriná-la com relação ao gênero ou sexo dela, eu coloquei e coloco
minhas filhas na escola para que elas aprendam Matemática, Português, Ciências,
Geografia, Biologia, seja o que for, e respeitem os seus pares, respeitem os
seus coleguinhas, sejam eles meninos ou meninas”.
“Então o que nós queremos é
que as famílias sejam respeitadas. Como já disseram aqui outras amigas: tudo
bem se a sua família for composta de dois pais, de duas mães, mas não
discriminem as famílias que são compostas de pai, mãe e filhos e filhas – nos
respeitem para que nós também possamos respeitar vocês.”
“A minha filha entrou no Colégio Pedro II e, com quinze dias de escola, me perguntou: ‘Mamãe, você é homofóbica? Mamãe, eu acho que eu não tenho mais religião’. E aí? Não foi pra isso que eu coloquei a minha filha na escola. Não foi pra isso. Eu não coloquei a minha filha na escola para ser doutrinada, mas para ser ensinada.”
“A minha filha entrou no Colégio Pedro II e, com quinze dias de escola, me perguntou: ‘Mamãe, você é homofóbica? Mamãe, eu acho que eu não tenho mais religião’. E aí? Não foi pra isso que eu coloquei a minha filha na escola. Não foi pra isso. Eu não coloquei a minha filha na escola para ser doutrinada, mas para ser ensinada.”
“Eu sou branca, mas eu
tenho uma filha loira e uma filha negra. E aí?”
“Essa palhaçada de
ideologia de gênero é uma coisa que estão querendo criar para desvirtuar as
nossas crianças do ensino verdadeiro. Então ‘não à ideologia de gênero’ da
forma como está sendo conduzida.”
Este blog lembra que,
em 26 de setembro de 2016, a militante de esquerda tida
como professora de filosofia Marilena Chauí discursou no Colégio Oswald de Andrade, em São Paulo, para
alunos de 13 a 18 anos da instituição supostamente sobre o tema “A
Fragilidade da Democracia”.
Como bem resumiu no jornal O
Globo a professora de fato – e de nome semelhante (favor não confundir as
três mulheres deste post) – Maria Helena Rubinato Rodrigues
de Sousa:
“Em seu palavrório, a
professora [Marilena] declarou que ‘a família é uma invenção do final do século
XVIII e princípio do século XIX’. Achou pouco: disse também que os pais são
déspotas e que quem defende a família é uma ‘besta’.
Tendo a concordar, já que
as ‘bestas’ pagam a esse colégio mensalidades bem salgadas para seus filhos
ouvirem pessoas tipo a Chauí que já declarara, em tempos idos, que ‘a classe
média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética
porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante’. Não sei a
que classe dona Marilena pertence, sei que ela se veste e decora sua casa
exatamente como um membro da classe média alta brasileira.”
O link do texto do Globo
remetia a uma entrevista concedida por Marilena à revista Cult, ilustrada
por fotos como esta:
![]() |
Marilena Chaui, entre Juvenal Savian Filho e Laís Modelli. Foto: Bob Sousa/Revista CULT/Reprodução |
Comparando o discurso da
suburbana Maria Inez – secretária administradora com 35 anos de profissão e, por conta da crise,
faxineira, passadeira, pipoqueira – com o da militante de alto padrão
Marilena Chaui, entende-se por que petistas e psolistas precisam se
aproveitar da ingenuidade de crianças, adolescentes e jovens para doutriná-los
ainda em escolas e universidades, jogando-os contra as próprias famílias.
A população trabalhadora de
verdade cada vez menos engole os absurdos e hipocrisias da
agenda esquerdista.
Título e Texto: Felipe Moura Brasil, VEJA, 5-4-2017
Título e Texto: Felipe Moura Brasil, VEJA, 5-4-2017
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