O Presidente checo assegurou preferir que o
seu país renuncie a fundos da UE em vez de acolher refugiados. "Será
sempre melhor renunciar às dotações europeias do que deixar entrar
imigrantes", disse.
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Foto: Martin Divisek/EPA |
Agência Lusa
O Presidente checo, Milos
Zeman, assegurou esta quarta-feira preferir que o seu país renuncie a fundos da
UE em vez de acolher refugiados. “Não devemos deixar que nos ameacem. Se as
coisas ficarem feias, será sempre melhor renunciar às dotações europeias do que
deixar entrar imigrantes”, assegurou Zeman, numa alusão à rejeição do recurso
da Eslováquia e Hungria contra o sistema europeu de recolocação de requerentes
de asilo.
O Tribunal de Justiça da União
Europeia (UE) deliberou esta quarta-feira que a Eslováquia e Hungria não podem
rejeitar a recolocação de requerentes de asilo.
“A União Europeia, sob a
ameaça de nos retirar as subvenções, quer obrigar-nos a aceitar vários milhares
de imigrantes muçulmanos”, denunciou Zeman em declarações aos ‘media’ da
República Checa.
Apesar de Praga não se ter
juntado à Eslováquia e Hungria no recurso ao sistema de distribuição de
refugiados decidido pela UE na sequência da vaga migratória de 2015, negou-se a
receber refugiados, argumentando que quem foge da miséria ou dos conflitos
armados na Ásia e Médio Oriente não deseja permanecer neste país da Europa
central.
Devido a estas posições, a
Comissão Europeia decidiu em julho iniciar um procedimento de infração contra a
Polónia, Hungria e República Checa — países que partilham a sua recusa em
receber refugiados.
“Não são ucranianos, não são
vietnamitas. São imigrantes islâmicos cuja cultura é distinta da nossa
cultura”, argumentou ainda Zeman.
O chefe de Estado checo já
tinha considerado em anteriores declarações que os imigrantes muçulmanos não
podem integrar-se na Europa e que a chegada de refugiados aumenta o risco de
atentados terroristas.
Em paralelo, a
primeira-ministra polaca, Beata Szydlo, também reiterou esta quarta-feira a
recusa da Polónia em aceitar refugiados no âmbito do programa europeu.
“Estava convencida que seria
aprovada uma decisão nesse sentido, mas a resolução [do Tribunal de Justiça
europeu] não altera absolutamente nada em relação à política migratória do
Governo polaco”, disse Szydlo em conferência de imprensa.
Titulo e Texto: Agência Lusa, Observador,
6-9-2017
Em tempo, essa palavra 'refugiados' já encheu o saco, de tão falsa e hipócrita ela é.
ResponderExcluirO que o presidente checo não quer mais receber são IMIGRANTES! Ponto!