terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Falta de interesse em desfazer o caos

Haroldo Barboza

A violência diária que nos assola exibe a incapacidade de atuação de dirigentes (em todo o país) da área de segurança no gerenciamento de um modelo falido. O caos de autoridade desgastou tanto a credibilidade dos dirigentes inúteis (alguns até são sócios dos marginais) que a população aceita qualquer tentativa de restabelecimento da ordem pública, onde a inversão de hierarquia está estampada nas regiões onde não podemos transitar. Em suma: quem paga impostos não tem a certeza de voltar vivo para casa. E 75% dos legisladores que podem endurecer as leis se omitem pelos seguintes motivos:

- eles mesmos (ou parentes) desejam leis brandas para que possam escapar impunes quando descobertos em mutretas;
- usam elementos da força pública (que faltam nos bairros) para escolta particular;
- alguns estão comprometidos com pilantras que os patrocinam;
- já possuem plano para evasão quando a situação estiver insustentável.


Quando o General Hamilton Mourão explanou (sem hipocrisia, em 15 de fevereiro de 2018) a necessidade de mudança de atitude para a retomada do estado social equilibrado, logo surgiram “defensores dos direitos de lorotas” mais interessados no cenário de impunidade que geram polpudas somas em suas contas bancárias.

Algumas “dondocas” que vivem usando mordomias numa confortável “bolha” de Brasília (transporte, moradia, alimentos de alto gabarito, segurança) se sentiram “ofendidas” pelas palavras que estão na boca de 98% da população oprimida e foram externadas por um patriota que possui sensibilidade e coragem para dizer a verdade.

Poderiam ser mais úteis policiando os congressistas (da mesma “bolha”) que estão sabotando a aprovação da intervenção federal no RJ.

Não é difícil concluir que estabilizar o cenário para termos condições de crescimento não está nos planos dos que produzem peças midiáticas para embromar o povo.
Título e Texto: Haroldo Barboza, 19-2-2018

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