Rui A.
Eis uma técnica muito comum em
Portugal: insinuar coisas tremendas sem as esclarecer minimamente, alegando
impossibilidade de as contar. Habitualmente trata-se de uma forma de deixar
alguém à rasca, mantendo o «denunciante» cara de boa pessoa e de gente séria.
Com a vantagem, para o autor do malabarismo, de não ser responsável por nada do
que disse, embora tenha insinuado, nem poder ser obrigado a fazer prova ou
demonstração seja do que for, por que, na verdade, não disse coisa nenhuma.
Essa foi a técnica de
emporcalhamento indiscriminado utilizada por Cândida Almeida [foto], para «denunciar» a suposta benevolência utilizada no tratamento processual de Dias Loureiro, no caso BPN e, no meio disso, justificar a sua inépcia.
Não sei se assim foi ou não
foi, nem conheço nenhum dos protagonistas em causa para sugerir o que quer que
seja. Todavia, já que está com o assunto nas mãos, Cândida de Almeida poderia
aproveitar para também não explicar porque não andou nenhum dos processos que
envolviam gente da política e que lhe passaram pelas mãos. Porque não foi
somente o processo relativo ao envolvimento de Dias Loureiro no BPN que
conheceu, nesse tempo, o fundo das gavetas do Ministério Público. Longe disso.
Se a distinta magistrada se dispusesse a falar, certamente teria muito para
contar. Mas não pode...
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