O presidente do PSD, Pedro
Passos Coelho, afirmou hoje, em Vila Real, que as eleições legislativas ainda
não estão decididas e garantiu que não tem medo de confrontar ideias com a
oposição.
Passos Coelho, que falava na
sessão de encerramento do 1.º Congresso Distrital dos Autarcas de Vila Real,
salientou que, até às eleições, a coligação terá que “trabalhar muito” e
sublinhou que o Governo PSD/CDS-PP se conseguiu “livrar das pragas” dos que não
queriam que o país saísse da “espiral recessiva”.
“Pergunto-me se aqueles
que não acreditaram ou se até acharam que não era mau para as eleições que nós
tivéssemos falhado, se hoje não estariam em melhor posição para olhar para as
eleições se nos tivessem ajudado em todo este processo”, frisou.
Mas como “escolheram não
o fazer, hoje andam a ver se acertam com as sondagens e com os líderes para ver
se, agora sim, conseguem dar brio à oposição e apresentarem-se como vencedores
antecipados das eleições”, disse Pedro Passos Coelho.
“Mas, na verdade, estas
eleições que vamos ter lá para finais de setembro ou outubro não estão
decididas”, garantiu.
Pedro Passos Coelho afirmou
que governou “sempre a olhar para os mais vulneráveis” e frisou
que “durante os anos de escassez” o Governo conseguiu preservar a
“coesão social”.
“Precisamos de nos
concentrar nesse diálogo com os portugueses, falando-lhes do futuro bem como no
que fizemos, mas dizendo à oposição que não temos medo de confrontar as nossas
ideias com as deles”, frisou.
Passos Coelho disse ainda que
sabe o que “eles propõem”. “Conhecemos de experiência feita a que é que
aquela estratégia conduz, iremos bater-nos nestas eleições pelo futuro do país
como nos batemos nestes quatro anos, pensando que a popularidade não é tudo e
que nós devemos a verdade ao país e o trabalho com humildade”,
sublinhou.
O líder social-democrata
referiu que a “cada dia que passa” o país percebe que “não quer voltar para
trás e de que é preciso colocar objetivos progressivamente mais ambiciosos à
frente”.
“Esses objetivos estão
ao nosso alcance, não precisamos de dar passos mais largos do que a nossa perna
para chegarmos ao dia das eleições e podermos, de consciência tranquila, dizer
aos portugueses cumprimos com aquilo que era a nossa obrigação, tiramos o país
da banca rota”, frisou.
Mas, acrescentou, a função
deste Governo não é apenas “a de limpar a casa por quem a estragou, não é
de recuperar as finanças quando deram o precipício, é também a de poder
crescer, ter mais emprego, mais justiça e mais igualdade de oportunidade”.
“Esse foi sempre o nosso
programa e tenho cada vez mais confiança de que o conseguiremos executar em
cada vez melhores condições”, sustentou.
Passos Coelho aproveitou ainda
este congresso em Vila Real, onde exerceu o cargo de presidente da Assembleia
Municipal, para elogiar o trabalho desenvolvido pelos autarcas do PSD.
PSD, 30-5-2015
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