Marta Moitinho Oliveira
É preciso recuar aos meses
antes da falência do Lehman Brothers, que aconteceu em Setembro de 2008, para
encontrar um período tão longo de crescimento económico.
O número definitivo do PIB referente ao primeiro trimestre de 2015 foi
hoje divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos
homólogos, a economia aumentou 1,5%, uma aceleração face à taxa de variação
homóloga registada no final de 2014 (0,6%) e o crescimento mais alto desde
2010. Em cadeia, o PIB avançou 0,4%, mantendo o mesmo ritmo de crescimento
registado na recta final do ano passado.
A procura interna assumiu o papel de motor do crescimento económico no
período em análise. Quando se compara a evolução da actividade económica com o
trimestre homólogo, a procura interna (consumo e investimento) é aliás a única
responsável pelo crescimento de 1,5%. A procura externa líquida apresentou um
contributo nulo.
O consumo privado aumentou 2,5% face aos primeiros três meses do ano
passado, registando assim o sexto trimestre seguido de crescimento. O consumo
de bens duradouros ajuda a explicar este aumento, observando um aumento de
14,4%, “reflectindo principalmente a evolução das despesas com aquisição de
veículos automóveis”, diz o INE.
O maior contributo para a taxa de variação em cadeia, de 0,4%, veio
também da procura interna, já que a procura externa líquida (exportações menos
importações) teve um contributo negativo.
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