Jonathas Filho
Meus caros amigos,
saudações!
Hoje fui levar a minha
mulher a uma consulta médica e fiquei sentado “confortavelmente” numa dura cadeira
esperando por ela. Na cadeira ao lado, um jornal do dia me convidava à leitura
que iniciei a contragosto. Comecei a me aborrecer ao tomar conhecimento do que está
se passando aqui, neste imenso estádio de futebol chamado Pindoramaball.

O outro time,
também interessado em "acertos", é capitaneado por um outro
jogador que já foi expulso de campo, mas que retornou porque seus
"colegas" do time Eutambémquero jogam de forma idêntica
e por causa disso chamaram-no de volta para jogar, pois tem um estilo de
“tocar a bola” bem peculiar.
Decididamente, a
"árbitra" da partilha, quero dizer partida, não tem o
"controle" do jogo" e vai se perdendo cada vez mais. Ela se
"perde" e o público pagante também!
Sabe-se que “elles”
compram os "ingressos" desse estádio com um cartão cujas
despesas não são pagas e isso... não tem preço. O ingresso é caríssimo
para assistir uma a partida em que todos ganham, exceto a grande massa de
otários, que não conhecendo as regras do jogo, sempre perde... e muito. Entretanto,
continuam aplaudindo esse ignóbil jogo de compadres.
Até um grande
amigo meu, intelectual que é, gritou das arquibancadas:
“Os milhares não acreditam nas vozes que se levantam,
talvez só reajam quando for tarde demais”.
E o nosso time,
mesmo vendo que o jogo já está em 7 a 1 para “elles” não ajuda, sequer
gritando...
Pois é,
enquanto minha esposa era atendida por uma profissional da saúde, eu lia,
constrangido, o que outros profissionais de um outro “campo”, praticavam:
as estratégias e táticas “acertadas” em cafés da manhãs, almoços e
jantares havidos no "gramado" de uma certa "agremiação" planaltina.
Foi então que eu quase entrei num surto
de revolta e comecei a espumar, daí a preocupação da minha consorte (tem sorte
mesmo), que ao ver o meu estado, quando retornou da consulta, teimava em me
"internar" para evitar que eu tivesse um piripaque.
Graças a ela e a
água com açúcar que me deu, estou bem mais calmo, porém já ameacei que não
responderei por mim, caso ela ligue a TV no horário do jornal da noite.
Tomei essa
atitude porque em um certo canal, são apresentadas manchetes e destaques desses
jogos sem “maquiagem”, o que nos proporciona engulhos, dado as atuais notícias
assustadoras e alarmantes.
Confesso que
prefiro ver um filme de ficção, pois nos jornais da TV, só se mostra a nossa
tragédia, baseada sempre em fatos reais.
Revoltado com
isso tudo, prefiro ver o Exterminador do
Presente.
Vai que... ele
aparece por aqui...
Título e Texto: Jonathas Filho, detesta esse jogo... 3-10-2015
Cada vez mais triste a situação deste país.
ResponderExcluirO cotidiano de pessoas que não tinham nem podiam passar por isto. A contaminação já virou metástase.
Lamentavelmente erraram as torres. Se tudo tivesse ocorrido 2 anos antes ao invés do norte, aqui no sul estaríamos no paraíso.
José Manuel