Neste domingo (17),
Roberto Jefferson [foto], presidente do PTB, escreveu em seu blog uma refutação à
uma nota emitida pela presidente afastada, na qual ela dizia que processaria a
ISTOÉ por ter vazado informações sobre as mordomias recebidas por sua família.
Confira o texto de Jefferson, intitulado “Mordomias injustificáveis”:
Dilma Rousseff emitiu nota
pública rebatendo reportagem da revista “Istoé”, que neste fim de semana expôs
as mordomias ilegais da família da presidente afastada. Segundo a revista, um
total de oito carros e 16 pessoas integram o aparato responsável pela condução
e proteção da família Rousseff, tudo pago com dinheiro público. Em sua nota,
Dilma diz que a “Istoé” teria praticado “mau jornalismo”, que vai processar a
revista, e citou duas normas que, segundo ela, legitimaram o uso de carros e
escolta de segurança pela família Rousseff. Se levar o processo à frente, a
“presidenta” vai perder. Uma das normas que ela citou (Lei 10.683/2003, artigo
6º) diz que “cabe ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da
República zelar pela segurança pessoal do Presidente da República, do
vice-Presidente da República e respectivos familiares”. Ou seja, não cabe ao
governo zelar pela segurança dos familiares de uma presidente que foi afastada
do cargo, mesmo que provisoriamente. A outra norma que ela cita, o decreto
6.403, artigo 5º, diz que “os veículos de transporte institucional são
utilizados exclusivamente por familiares do presidente e do vice-presidente da
República, se razões de segurança o exigirem”. Quer dizer, não são conhecidas
ameaças à segurança dos familiares de Dilma, portanto, não cabe até aqui
valer-se deste dispositivo para garantir o uso de transporte oficial. Dilma
Rousseff precisa se curvar ao fato de que não está mais no exercício da
presidência da República, e que, a partir de agosto, voltará a ser uma cidadã
comum.
Até o momento Dilma não
respondeu ao texto acima.
Também neste domingo,
Jefferson colocou sob ridículo uma “carta de intenções” que será escrita por
Dilma. Nessa carta, Dilma se comprometeria a não mexer em nenhuma das correções
de rota econômicas feitas pela gestão Temer. A ideia é tentar convencer senadores
a deixá-la retornar ao cargo.
Jefferson escreveu, no
Twitter: “Dilma escreverá uma carta dizendo que formará um ‘governo de
construção nacional’. Mas logo ela que destruiu tudo?”.
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