O horror está a deixar de ter nome
Ontem, à hora do almoço, parte
das televisões dedicou apenas breves minutos à barbárie cometida em nome do
Estado Islâmico. O número de vítimas (um padre obrigado a ajoelhar-se antes de
ser degolado depois de um sermão em árabe) pesou na decisão.
Durante anos, ataques
sanguinários causaram a morte a milhares de cristãos na Ásia e em África; a
imprensa e o ‘comentariato’ politicamente corretos, educados no ódio pelo
cristianismo e pelo Ocidente, escondem esses crimes em nome do
multiculturalismo, a provar que o islamofascismo tem muitos patetas inúteis a
desculpá-lo entre nós. O ataque a uma igreja em França pisou as linhas
vermelhas da nossa tolerância.
Depois de vandalizarem
sinagogas e cemitérios judaicos, os energúmenos islamitas atacaram uma igreja.
Não é um crime vulgar; é um ataque ao coração profundo e milenar da nossa
civilização, mais do que a uma cidade ou a um centro comercial.
Tamanha barbaridade suscitou
do tagarela que ocupa o cargo de presidente da França (acompanhado pelo seu
inútil colega americano) algumas palavras de repulsa e a reafirmação de que
estamos numa guerra política e demográfica que ele não sabe dirigir.
Ao degolar um padre e uma
idosa, esta vergonha toca-nos a todos, no limite do abismo. O horror está a
deixar de ter nome.
Título e Texto: Francisco José Viegas, Correio da Manhã, 27-7-2016
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