terça-feira, 4 de abril de 2017

[Aparecido rasga o verbo] Jesus

Aparecido Raimundo de Souza

Vamos aproveitar que se aproxima a Semana Santa, para falarmos um pouco daquele ILUMINADO que veio à Terra para nos livrar dos pecados. Buscamos, pois, para nossa orientação, o “Dicionário Ecumênico da Bíblia Sagrada”, anotado pelo monsenhor José Alberto Lopes de Castro Pinto, em sua edição original de 1994, publicado pelo Instituto Bíblico do Brasil, atualizado depois nos anos seguintes de 1995 a 2016. Referindo-se a Jesus Cristo ele discorre o seguinte:

“A vida de Jesus na Terra foi muito breve, pouco mais de 35 anos que se costuma dividir em três períodos: o nascimento e infância, a vida oculta em Nazaré, e a vida pública culminando com sua paixão e morte na cruz”.

E explica:

“Os acontecimentos do primeiro período vêm revelados principalmente no Evangelho de São Lucas e alguma coisa no de São Mateus, constando do seguinte: a anunciação do nascimento do precursor de Cristo, São João Batista; a anunciação do nascimento de Jesus, que foi feita pelo arcanjo São Gabriel à Maria; a visita de Maria a Isabel, sua prima que estava para dar a luz a João Batista; o nascimento de João; o nascimento de Jesus; a visita dos Pastores a Jesus e sua apresentação no Templo; a morte dos Inocentes por ordem de Herodes; a fuga da Sagrada Família para o Egito, e seu regresso a Nazaré”.

Pois bem:

Se nos permitem, procuramos saber mais alguma coisa a respeito do Filho de Deus, nosso Benfeitor Maior. E o que descobrimos não é novidade para ninguém. Faz parte da história desse Homem simples e humilde, que nasceu em uma estrebaria, Jesus, conhecido também por Alfa e Ômega (Apoc. 22:13), Emanuel (S. Mat. 1:23) e Messias (Dan.9:25), entre outros, é a forma latina de uma palavra grega derivada do hebraico “Jehoshua”, que significa “ajudar”, ou “salvar”. Foi o nome próprio de muitos judeus, mesmo contemporâneos de Cristo, e menos frequentes a partir do segundo século de nossa era. Do mesmo radical se deriva também o nome “Josué”.

O historiador Flavio Josefo ou apenas Josefo (em Latim Flavius Josephus; também conhecido pelo seu nome hebraico Yosef ben Matityahu, menciona em “Work as Christian Vocations Today” (Nova Iorque, Harper and Brothers, 1954, p. 179), “Vinte personagens com o nome de Jesus. Do ano 35 antes de Cristo, até o 63, depois de Cristo, conhecemos quatro sumo-sacerdotes chamados Jesus”.

Para corroborar, ilustra:

Em Atos 7.45 e Hb 4.8 escrevem Jesus falando de Josué. Vejamos os respectivos textos.

1) “Tendo-o recebido, nossos antepassados o levaram sob a liderança de Josué, quando tomaram a terra das nações que Deus expulsou da presença deles. O tabernáculo permaneceu até os dias de Davi”;
2) “Ora, se Josué lhes houvesse dado o descanso, não falaria posteriormente a respeito de outro dia”.

Barrabás (Segundo o texto bíblico, quando Jesus foi acusado pelos sacerdotes judeus, perante Pôncio Pilatos, o governador da Judéia, depois de interrogá-lo, não encontrou motivos para sua condenação. Mas como o populacho, presente ao julgamento, vociferasse contra o prisioneiro, exigindo sua crucificação, Pilatos mandou flagelá-lo e depois exibi-lo, ensanguentado, acreditando que a multidão se comoveria. Mas tal não aconteceu), teve por segundo nome, Jesus, conforme pode ser visto em Mt. 27:16-17.

Havia então um preso famoso chamado Barrabás. Portanto, estando eles reunidos, perguntou-lhes Pilatos: qual quereis que vos solte: Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?”

Existe ainda certo Jesus, companheiro de Paulo, citado em Colossenses 4.11.

E Jesus, chamado justo, os que são da circuncisão. Estes são unicamente meus cooperadores no reino de Deus, e para mim tem sido conforto”.

O Mágico, mencionado por At. 13.6,

Tendo atravessado toda a ilha até Pafos (cidade da costa Ocidental da ilha de Chipre, que tinha um excelente porto, e que Paulo visitou na sua Primeira Viagem Apostólica. Lá estava edificada a residência do procônsul Sergio Paulo e onde se deu a disputa dele com o mago Élimas, ou Barjesus), aí encontraram certo judeu chamado Barjesus, que era mágico e falso profeta”.

Segundo Mateus (1.21) e Lucas (2.21), este nome foi dado ao Filho de Maria por indicação de um anjo, para expressar que “ele salvará o seu povo dos pecados”.

Vejamos, pois:

a) “Ela dará à luz um filho e o chamarás de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”;
b) “Completados os oito dias para a circuncisão do menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, conforme o anjo o havia chamado, antes de ser concebido”.

Em síntese, senhoras e senhores, o nome de Jesus, à luz destes contextos, significa, se estivermos errados que nos corrijam os entendidos no assunto:

a) Que o filho por nascer é, verdadeiramente, um filho do povo judeu, no seio do qual ele será conhecido por um nome familiar a seus conterrâneos. José, seu pai legal, é quem lhe dará o nome, conforme norma nas famílias israelitas naquele tempo. Jesus é, pois, um menino entre outros meninos judeus;

b) Que o filho por nascer será um pródigo, uma exceção, mas o último elo da longa História das “salvações” outorgadas por Deus a seu povo;

c) Que este salvador será o Salvador anunciado pelos patriarcas e esperado pelo povo. Ele não o livrará apenas da fome, da opressão, das zombarias inimigas, mas “dos seus pecados”.

Diante do que aqui foi posto podemos concluir que:

O Novo Testamento indica, que a salvação da qual precisamos não incide apenas na condição terrena, política, social ou individual de todos nós, antes de tudo. Todavia, em nossa relação com Deus, tão precária que terá de ser constantemente restaurada por Cristo.

Finalizando nossas observações, senhoras e senhores, queremos acrescentar que:

Jesus contemplado a eficiência de sua obra na Terra, ensinou aos homens, ministrou, enfim, a toda humanidade, verdades religiosas inquestionáveis e, mais que isso, apresentou, no âmago, na essência da sua vida, de forma bastante clara e cristalina, o exemplo perfeito, soberano e incontestável da raça humana. 


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Título e texto: Aparecido Raimundo de Souzajornalista. De Belo Horizonte, nas Minas Gerais. 4-4-2017

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