sábado, 4 de junho de 2011

Sócrates, o José, não se deixou aproximar na campanha

Sócrates desceu o Chiado ao lado de Mário Soares, Manuel Alegre e Almeida Santos. Foto: Nuno Ferreira Santos/Público

O comício de ontem no Porto consolidou uma vontade popular de mudança. Depois da concorrida arruada por St.Catarina, a Praça D.João I encheu-se para dizer ao país que também o Norte, anseia por um verdadeiro governo para o país, livre de mentiras, de faz de conta, de défice democrático, e com um verdadeiro objectivo de desenvolvimento.
Sócrates mostrou ser chefe de uma máquina que triturou e engoliu um partido. Mas a máquina parece não estar a conseguir controlar todas as variáveis, especialmente o descontentamento popular e ontem à noite voaram ovos em Barcelos; também um popular que se manifestava foi intimidado pelas autoridades (depois de Faro e Torres Vedras). Sócrates não se aproxima do povo, anda sempre rodeado de muita segurança, compreende-se... mas isto não é o PS. Soares por exemplo detestava a segurança e aproxima-se das pessoas. Passos, Portas, Louça e Jerónimo aproximam-se do povo, são naturalmente afáveis. Quem não se sente bem entre os portugueses não pode ser bom 1º ministro.
Ainda pelo Norte, não resisto a falar do caso Coentrão. Depois do caso Figo, Sócrates parece não ter aprendido nada e a cena repete-se. Não vale a pena descrever o caso, somente o testemunho de Coentrão: esteve presente somente pelo forte apelo de Mário de Almeida, o seu padrinho, sem nunca referir um apoio a Sócrates - o rapaz esguio no futebol, também o mostrou ser na politica.
Texto: ARGIVAI online
Título e Edição: JP

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