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Foto: Miguel Manso |
Alberto de Freitas
As alterações propostas por Mota Soares se não existissem… aconteciam. Considerar gestão
de poupanças, acima de determinado valor, é perfeitamente correto e de evitar.
A razão de “viver” com uma moeda que não dá para “mexer”, sempre que dê jeito,
é razão muito forte. Governar a poder pagar reformas de qualquer valor, assim
como fazer a vontade aos sindicatos, concedendo aumentos salariais de 10, 15 e
20%, não tem qualquer dificuldade quando se pode desvalorizar a moeda 40%.
Provavelmente, a psicologia
explicará qual a razão de se preferirem aumentos de 20% com inflação de 30% a
aumentos “minorcas”, mas iguais ou superiores à inflação. Sim, entendo que para
um sindicalista referir-se a 20 “enche” a boca de quem profere e deslumbra quem
ouve, muito mais que aumentos reais… mas mixurucas.
Infelizmente, para se obterem
resultados significativos, o “odioso” cai sempre na base da pirâmide. Mas o
curioso é que os mesmos que apontam tal facto, como malfeitoria governamental,
são os que consideram populismo demagógico os cortes simbólicos de mordomias do
topo da pirâmide.
Pela conversa demagógica do
“existe outro caminho” – que por coincidência vem dos mesmos que nos trouxeram
a este – e até pelas “movimentações” do poder judicial e Forças Armadas,
devemo-nos dar por felizes por estarmos num sítio onde essas coisas “parecem”
mal… senão, seríamos mais uma “Guiné-Bissau”
Por essa razão - como
compensação – atira-se o “pau"… ao Mota Soares.
Título e Texto: Alberto de
Freitas
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