
Quem é o presidente Barack
Obama e o que ele quer? Que ele é um enigma parece que é indiscutível.
A ultraesquerda continua a
vê-lo como uma figura de transformação que vai refazer a América. Seus críticos
concordam que Obama quer mudar a América, mas não para melhor. Eu decidi
descobrir o que, de fato, ele é e quer fazer, lendo uma meia dúzia de livros e
tomando notas ao longo dos últimos meses.
Os três livros que achei os
mais persuasivos e demonstrativos em suas explicações sobre Obama são:
• CONDUZINDO POR DETRÁS: O
RELUTANTE PRESIDENTE E OS ASSESSORES QUE DECIDEM POR ELE, de Richard Minter. Os
créditos de Minter incluem escrever para o The
Wall Street Journal, Forbes e até
mesmo a esquerdista Newsweek.
• O AMADOR: BARAK OBAMA NA
CASA BRANCA, de Edward Klein. Klein era um ex-editor da revista Newsweek.
• AS GUERRAS DE OBAMA, de Bob
Woodward. O venerável Woodward foi uma peça chave do jornalismo investigativo
americano que revelou a intimidade do escândalo Watergate, quando escreveu seus
famosos relatórios no não menos esquerdista The
Washington Post e acabou sendo considerado o “assassino político” do
presidente Richard Nixon.
Estes três livros afirmam que
Obama é um tipo solitário, com poucos – ou nenhum – amigos, tem um “complexo de
messias” e um ego sem igual. Afirmam também que, além da sua ‘troika’ – a
esposa e primeira-dama Michelle Obama, o conselheiro sênior do presidente
Valarie Jarrett, e o procurador-geral Eric H. Holder - Obama não escuta mais
ninguém. Mais contundentes são Minter e Klein, ao alegarem que o presidente e
sua ‘gangue de três’ são pessoas simpáticas; que sua herança afro-americana
tornou todos os negros em vítimas da ‘supremacia branca’ e que eles devem mudar
os Estados Unidos fazendo uma “redistribuição da riqueza” (típico do
socialismo), e a Constituição do país que se dane.
No livro “CONDUZINDO POR
DETRÁS”, Minter escreve: ... (No colégio que Obama frequentou) “uma paixão
pelos direitos civis, pela justiça social, e pela política radical... (ele)
acabou desenvolvendo sua postura radical. Auditou uma turma na Universidade de
Columbia, em Nova Iorque, que recebia aulas de um famoso ativista palestino,
Edward Said, que falava durante protestos na Faculdade de Direito de Harvard,
comparecia à igreja para ouvir os sermões radicais do Rev. Jeremiah Wright
ecoarem por suas paredes”.
Seria Obama um muçulmano
travestido de cristão?
Ninguém pode esquecer o
Reverendo Wright e seu vitupério “Malditos Estados Unidos!” vomitado do
púlpito. Mas, segundo Klein, não foi Wright que corrompeu o jovem Obama, mas,
sim, foi Obama que usou Wright ao cultivar um relacionamento visando seu
próprio ganho político, em tese, camuflando suas crenças islâmicas.
Já posso antever uma onda de
comentários odiosos dos nossos leitores liberais de esquerda, de modo que vou
citar a íntegra dessa minha referência do livro de Klein onde o autor
entrevistou quase 200 pessoas que conheceram pessoalmente o Presidente,
incluindo o Rev. Wright. A seguir, reproduzo o texto da página 40 do livro O
AMADOR, onde aparece a entrevista de Klein com Wright, o homem que Obama citou
certa vez ser “como meu pai”:
"Depois de Barack e eu
comecei a conhecer-nos a nós dois, e ele chegou a um ponto em que só iria
visitar minha igreja para conversar", disse Wright. "E a conversa
gradualmente se afastou de suas preocupações em torno da organização da
comunidade – limpeza de ruas, habitação, cuidados infantis, e esses tipos de
necessidades – para coisas maiores, coisas mais pessoais. Como tentar fazer o
mundo ter sentido. Como tentar ver um sentido fora do contexto racial e
religioso diverso de onde veio. Ele estava confuso. Ele queria saber quem ele era”.
“E eu lhe contei: ‘Bem, você já conhece um
pouco do islamismo de seu ambiente de infância’” – continuou Wright. “Você
estudou o Islã, não estudou”? E Barack disse: ‘Sim, Reverendo, eu estudei o
Islã. Mas ele me ajudou a compreender a
cristandade, porque eu agora conheço o Islã’. E eu disse: ‘Bem, vamos
começar do início. Quem você diz que Jesus é? Vamos cozinhar esse caldo até as
suas bases’”.
“Você converteu Obama do islamismo para o
cristianismo?”, perguntei a Wright. “Isso é difícil de dizer”, replicou Wright. “Acho
que eu o convenci de que estaria tudo bem para ele fazer uma escolha em termos
de quem ele acredita que Jesus é. E eu lhe contei que isso era realmente bacana
e não significava menosprezar a parte muçulmana de sua família ou de seus amigos
muçulmanos”.
Ora, esta entrevista não foi
feita por um conservador. Estas não são as palavras de um livro de Rush
Limbaugh, Sarah Palin ou a quase aposentada congressista Michele Bachmann.
Klein é uma jornalista experiente, que admite que, como a maioria de seus
colegas na mídia, ele foi ofuscado pela primeira vez pela aura de celebridade
que é a substância de cega Barack Obama. No entanto, ligar o Presidente ao Islã
é uma acusação séria. Já outros veem alguma verdade nisso.
Foi noticiado na semana passada
que candidata republicana da Virgínia a vice-governadora de EW Jackson escreveu
em um blog em 2010, que Obama tem "as sensibilidades muçulmanas" e
uma "perspectiva muçulmana" ao ver o mundo. Ele acrescentou que Obama
fez uma abordagem antissemita da Casa Branca que ele "copiou da comunidade
negra".
Então, quais exatamente são as
opiniões do Presidente sobre o Islã? Isso pode ser respondido com suas próprias
palavras:
• “Nós encorajaremos a que
mais americanos estudem as comunidades muçulmanas”;
• “Tais rituais nos lembram
dos ‘princípios que temos em comum’, e a regra islâmica da ‘justiça avançada’,
do ‘progresso’, da ‘tolerância’, e da ‘dignidade de todos os seres humanos’
(inclusive das mulheres?) ”. (Este pode ser um islã diferente do que explodiu
pessoas em Boston e decapitou soldados em Londres...)
• “Quando jovem, trabalhei em
comunidades de Chicago onde muitos (negros principalmente) encontraram
dignidade e paz na fé muçulmana”. (De novo, um islã diferente, haja vista os
últimos 20 anos onde se viu pouca evidência de que a fé muçulmana se importa
com a dignidade dos que não a comungam ou que deseja a paz).
Confie em mim, senhor
Presidente, poucos estão se lixando para o que o senhor fez como muçulmano
durante a sua juventude. O que de fato o que nos importa e muito —
especialmente tendo em vista que temos lutado por décadas uma longa guerra
contra os extremistas islâmicos – é o que o senhor planeja fazer agora. O que
agora parece evidente é que o senhor quer ferir as susceptibilidades muçulmanas
não importando o tipo de terror que isso possa desencadear sobre os cristãos
americanos.
Obama se recusa a usar a
expressão “extremistas muçulmanos” ou “muçulmanos jihadistas”. A própria mídia,
no afã de diferenciar muçulmanos pacíficos e bem-intencionados (eles existem)
dos criminosos fundamentalistas, já usa o termo ‘muçulmanos’ para os primeiros
e ‘islamitas’ para os últimos. Em 2009, Obama disse que houve “a violência nos
locais de trabalho” (pensei que essa violência se resumia em chutar o bebedouro
no escritório) quando Nidal Hasan, o atirador de Fort Hood e seguidor da
al-Qaida, atirou e matou 13 militares enquanto berrava “allahu akbar” (Deus é
grande).
É ridículo o que o colunista
Charles Krauthammer, do jornal The
Washington Post disse à Fox News,
em abril, que “o Presidente se recusa a usar as palavras ‘jihadista’ e
‘islamita’ para descrever a ameaça”. E ainda adicionou: “Eu digo que não sei o
que ele pensa, mas estou certo de que o que ele está dizendo e fazendo. Até
onde ele pretende ir para evitar dizer-nos a verdade sobre u inimigo tão
ostensivo pode se tornar cômico ou trágico, se não, certamente embaraçoso...
Obama se recusa a usar qualquer palavra ou termo que possa implicar numa conexão
entre o islamismo radical, dito ‘fundamentalista’ – um eufemismo criado como
justificativa do ódio – com atos que qualquer pré-adolescente sabe serem as
causas principais do terror no mundo de hoje”.
Todo Hitler precisa de um
Himmler. Talvez você queira que o Presidente deva ser ‘politicamente correto’ e
esse pode ser o seu negócio. O que você não deve querer, e o que deve temer, é
que Obama tenha uma agenda pró-islã antes que seu mandato termine e esteja
instruindo o procurador-geral Eric Holder e seus tenentes a aplicá-la de forma
ilegal... Louvado seja Alá!
O advogado da união, dos
Estados Unidos, no Tennessee, Bill Killian, prometeu usar leis federais de
direitos civis para impedir o discurso ofensivo e inflamatório sobre o Islã. Na
semana passada, o Tullahoma News citou Killian: "Precisamos educar as
pessoas sobre os muçulmanos e seus direitos civis, e enquanto estamos aqui,
eles vão ser protegidos", disse o advogado a um jornal local.
Killian, juntamente com o
agente especial do FBI que dirige o escritório de Knoxville, está se reunindo
com a comunidade muçulmana local para informá-los sobre os seus direitos sob a
lei Obama.
Desculpem-me, mas que merda é
essa? Que tal defender os direitos doa americanos não muçulmanos, que são a
quase totalidade do povo? Que tal respeitar a Primeira Emenda?
Aí chegamos ao cerne da
questão por que Obama pode oxalá sofrer o ‘impeachment’ e por que Holder
deveria se demitido imediatamente. Caso contrário, os articulistas da ‘Personal Liberty Digest™ e seus leitores
como vocês que escrevem seus comentários terão que observar com cuidado o que
nós escrevemos sobre os ‘pobres muçulmanos’ do nosso país; membros de uma
religião que o Presidente parece inclinado a proteger custe o que custar.
Com vocês nos bons e maus
momentos,
Título e Texto: John Myers, Personal Liberty Digest, 05-06-2013
Tradução: Francisco
Vianna
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