Em entrevista à TVI, Klaus Regling, que
preside aos fundos de resgate do euro (FEEF/MEE), elogia os esforços que estão
a ser feitos pelo país e prevê que o ajustamento da economia nacional dure mais
dois a três anos.

Questionado sobre se Portugal
terá de reestruturar a sua dívida, como fez a Grécia, Regling responde: “Não
sei, (...) há académicos que recomendam isso mas a situação não é de todo
evidente. Eu não vejo essa necessidade, neste momento”.
“Na minha visão, o programa
português está a correr bem. Eu sei que a população não o vê dessa forma porque
é quem faz os sacrifícios, sente as consequências negativas em primeiro lugar,
uma taxa de desemprego elevada, cortes no rendimento e isso vai continuar
durante algum tempo, receio. Mas vemos um progresso muito claro. A
competitividade tem melhorado, o défice corrente tem encolhido significativamente,
houve em Portugal um excedente comercial pela primeira vez em décadas, o défice
orçamental tem descido. Isso são progressos muito bons”, acrescentou.
O responsável espera, ainda
assim, que o progresso que foi conseguido nos últimos dois anos e meio não seja
abandonado prematuramente. “Está ao alcance, seria uma pena abandoná-lo agora”,
disse.
Sobre o relatório do FMI em
torno dos erros que terão sido cometidos no primeiro resgate à Grécia, Regling
diz que discorda de algumas das suas conclusões e também do "timing"
em que foi divulgado, na medida em que "mina o apoio às reformas" que
estão em curso.
Título, Imagem e Texto: Jornal de Negócios, 12-06-2013
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