José Manuel
Prezados participantes do
Aerus,
Hoje realizamos, como
anunciado e aprovado desde a passada quarta-feira, 26 de agosto, uma assembléia
no aeroporto Santos Dumont em que compareceram vinte e cinco pessoas.
Aguardamos até às 12h00, quando
então solicitei que prestassem atenção ao que iria dizer.
Mostrei a todos que a partir
de agora temos dois cenários pela frente.
1º) A votação hoje pelo
Senado, com aprovação do PL nº 02 e o consequente envio para ser assinado pelo
chefe do executivo.
Mesmo resolvido em parte,
estaremos nos aproximando muito rapidamente do mês de dezembro, em que tudo
voltará à estaca zero e a nossa luta pela terceira vez se fará necessária.
2º) A não votação hoje e a
continuação deste processo, que a mim parece "algo" combinado entre o
executivo e o Senado, para tentar postergar ao máximo essa despesa resultante
da aprovação do PL 02.
Nos dois cenários, a partir
deste momento, temos que fazer algo muito urgente para o enfrentamento público
ante o executivo e o Senado Federal.
Já não é de agora, venho
escrevendo e convidando os participantes do Aerus para que formemos um "gabinete
de crise", em que a partir de determinado momento e após as discussões
pertinentes, se tomem atitudes para enfrentar e tentar resolver de vez o que
estamos passando.
Este gabinete terá que ser
formado por, no mínimo, doze pessoas que irão se reunir em sala própria, que já
temos assegurado, sentados, com horário para começar e sem horário para
terminar, até que se chegue a uma conclusão do que fazer, como fazer e quando
fazer.
Este Gabinete tem que se
reunir, no mínimo, a cada quinze dias e, no máximo, a cada trinta dias.
Esta proposição foi colocada
em assembléia hoje, quando houve aprovação e a solicitação dos participantes
para que se colocasse uma chamada voluntária a este novo procedimento.
Pois bem, neste texto está
implícita a chamada em que cada voluntário irá se comunicar comigo, José Manuel,
jmdrdc@gmail.com e comunicar a sua disposição à pretensão aqui descrita.
A partir da coleta dos nomes,
e havendo um excesso de voluntários, será feita uma triagem, segundo critérios
de facilidades de locomoção, logística com relação a transportes e disposição
de cada um.
Este procedimento já deveria
vigorar desde o dia 13 de abril de 2006, ou seja, no dia imediato após a
intervenção no fundo.
Acredito que estaríamos mais à
frente, talvez com resultados bem melhores do que agora estamos.
Afinal, somos um grupo de vinte
mil pessoas, mas não compreendemos ainda como mostrar a nossa força.
Nas três greves de fome,
obtivemos êxito com movimento de datas e de fatos.
Precisamos de mais, precisamos
de fatos concretos, e para isso temos que colocá-los em discussão plenária, com
calma e longe de agitação, para que saibamos de uma vez por todas o que fazer.
Então, estou à disposição e
aguardando.
Caso não haja resposta a esta
solicitação, estaremos fazendo o jogo que o governo mais deseja, e vou entender
que não há interesse mínimo em solucionar o nosso problema.
Obrigado,
José Manuel
Rio de Janeiro, 2 de setembro
de 2015
PS: Por favor, repassar a todos os
seus contatos com urgência.
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