Cristina Miranda
Eles queriam dar um salto. Achavam que estavam a fazer um
brilharete espetacular ao lado do Costa. Estavam excitados como miúdos
pequeninos que acabavam de receber a sua primeira Playstation no Natal. E foi
caso para isso. Ambos sabiam que com 8 e 10% miseráveis nunca na vida chegariam
ao poder para pôr boys na máquina do Estado (vejam onde colocaram o Louçã com
ajuda do Costa). Entretanto, claro, no meio de umas reivindicações tiveram
de comer camiões de sapos, ora cozidos ora crus, empurrados pela
ganância do poder. Mas, azar! Sem saberem estavam a condenar à extinção os
próprios partidos dando, isso sim, um valente mergulho. Que chatice.
Com efeito, o eleitorado não
perdoou esta traição. Os partidos que eram da oposição e prometiam justiça
social, fim da austeridade, fim dos privilégios dos políticos (lembram-se que
aprovaram as subvenções vitalícias?) e fim dos aumentos de impostos estavam sem
espinha dorsal ao som da bitola do Costa que, enquanto repunha uns
tostões, carregava a fundo em todos os impostos indiretos e criava mais alguns
com a ajuda da Mariana, essa economista trambolha que nem a vida sabe
governar (todos sabemos que vive da caridade de uma amiga). Não há perdão para
hipócritas.
A Mariana na noite eleitoral,
nem conseguiu disfarçar a tremenda desilusão que trazia. Afinal a menina
“brilhante” do BE não convenceu sequer um minuto com seus “dotes excepcionais”
nas finanças com sugestão de impostos sobre tudo e mais alguma coisa que mexe.
A Catarina com propostas de mudança de sexos aos 16, homens a engravidar,
transportes só para mulheres, legalização de imigrantes ilegais só com
promessa de contrato de trabalho, ataque ao turismo e alojamento local,
também não encantou. Afinal, que se passa?
É claro que comunista que se
preze nunca admite derrotas. Mesmo que esteja a afogar-se nelas. As desculpas
cairão sempre sobre outros. Assim, Jerónimo culpou os portugueses por essa
opção errada afirmando que se iriam arrepender. E mais, ainda justificou essa
derrota alegando uma campanha sistemática de ataque anticomunista. Não terá
antes sido ao contrário? Não terá sido por abertamente ter apoiado o
regime da Coreia do Norte, da Venezuela ou Angola? Por ter candidatos que
afinal são iguais aos outros e também são corruptos? É que o comunista
português se diz comunista, mas na verdade não o é. É uma “espécie de comunista
que pensa como socialista-democrata”. Ou seja, um ser que mistura ideologias,
porque não sabe a origem delas, desconhece quem foi Marx ou o que é “O
Capital”, apenas PENSA que ser comunista é ser o mais à esquerda que os outros,
logo PENSA serem os mais “amiguinhos dos pobres”. Mas depois, quando
lhe vão ao bolso, quando percebem que apoiam ditaduras, quando os veem a roubar
tanto como aqueles que condenam, já não se reveem no apoio a
esses regimes extremistas. E facilmente fogem para o PS… Socialdemocrata
(sim, o nosso PS é socialdemocrata).
Porque se em vez de
adulterar a História se ensinasse a verdade. Se ao invés de esconder que
Hitler era um socialista do partido Nacional-Socialista que levou a sua
doutrina ao limite do genocídio humano; que Estaline matou à fome, fuzilados,
em campos de trabalho forçado ainda mais que Hitler; que Mao Tsé-Tung matou ainda mais pelas mesmas razões
que estes dois e ainda conseguiu pôr o povo a comer seus próprios
filhos; que Che Guevara não é um herói cubano mas o ” carniceiro
de La Cabana que se vangloriava do prazer de matar a sangue frio; que Fidel foi outro assassino que deixou morrer à fome seu
povo para viver como um capitalista; que Chávez e Maduro são ditadores socialistas sem escrúpulos que
põem o povo a comer do lixo; que Coreia do Norte é liderada por um comunista que leva
ao extremo a ideologia marxista trazendo miséria, fome, medo; que o socialismo
trouxe miséria na Alemanha dividida enquanto do outro lado do muro, se
prosperava; que o comunismo foi banido dos países onde o povo sofreu às suas
mãos, como foi na Ucrânia e está em extinção absoluta no
Mundo; que comunismo até hoje só trouxe miséria e fome, NINGUÉM,
mesmo ninguém, quereria jamais apoiar um regime desta natureza.
Mas se ele ainda persiste
(falta saber até quando) é porque o marxismo cultural (aquele que sucedeu ao
marxismo do proletariado que fracassou redondamente) com a ajuda do
multimilionário Soros que financia estes miseráveis partidos, se infiltrou nas
nossas universidades.
E só por isso, ainda não se
extinguiram. Mas a História encarregar-se-á de fazê-lo. Seguramente.
Título e Texto: Cristina Miranda, Blasfémias,
9-10-2017
Marques Mendes voltou ontem a utilizar o seu espaço de comentário na SIC para me atacar. Desde 'epifenómeno' a uma subida percentual que não significou nada em Loures, anda teve tempo de me chamar oportunista.
ResponderExcluirNunca utilizei o meu espaço televisivo nem no Correio da Manhã para falar de Marques Mendes.
Mas percebo os receios e a frustração de Marques Mendes. Ele representa tudo o que o PSD não deve voltar a ser: um partido de conversa da treta, engolido pelo PS (ainda por cima o PS de José Sócrates) e pequenino nos objetivos. Com Marques Mendes o PSD não ganhava sequer nenhuma das grandes freguesias de Lisboa ou Porto. Aliás, se Mendes voltasse arriscaríamos mesmo a extinção.
Como é que um tipo que nos deixou nas mãos de José Sócrates (sim, ainda nos lembramos disso) consegue ignorar que subimos quase 50% dos votos em Loures e fizemos o melhor resultado em 25 anos???
É preciso ser mesmo muito pequenino. Não é disto que o PSD precisa.
André Ventura