Algumas empresas não atuam em pelo menos
cinco bairros: Cavalcanti, Manguinhos, Sampaio, Pavuna e Rocha Miranda
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ISP: só em agosto houve um aumento de 51,6% de roubos de carros, em comparação com o mesmo mês de 2016. Foto: Reprodução |
Dayana Resende e Ludmilla de
Lima
RIO — A explosão no número de
veículos roubados este ano no estado — só em agosto houve um aumento de 51,6%, em comparação com o mesmo mês de 2016, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP) — está levando
seguradoras a recusar clientes ou aumentar consideravelmente o valor do
contrato, a ponto de o proprietário do automóvel desistir de fechar negócio. De
acordo com o diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais
(FenSeg), Julio Cesar Rosa, companhias do setor deixaram de trabalhar com pelo menos cinco bairros do Rio: Cavalcanti, Manguinhos, Sampaio, Pavuna e Rocha Miranda. E a negativa para novos contratos se
estende a várias localidades da Região Metropolitana que ficam próximas a
favelas.
O diretor-executivo da FenSeg
também informa que as e mpresas passaram a considerar um outro dado na hora de
calcular o preço da apólice: além do endereço da residência ou do trabalho,
agora avaliam os caminhos mais percorridos pelo motorista. Dependendo do
trajeto, a conta pode subir 15%. Ou seja, morar em área nobre não é garantia de
contrato fechado. Se, por exemplo, o interessado vive no Leblon e costuma ir
todos os dias de carro para a região do Méier, o percurso pode encarecer muito
o seguro, por cruzar áreas com grande ocorrência de assaltos.
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