quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Bolsa família ganha prêmio internacional

PROGRAMA BRASILEIRO DE SEGURIDADE SOCIAL RECEBE PRESTIGIOSO PRÊMIO ISSA
Francisco Vianna (em azul)

Beneficiários do ‘Bolsa Família’… Foto: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - www.mds.gov.br
A Associação Internacional de Seguridade Social (ISSA, do inglês ‘International Social Security Association’) anunciou que o Governo do Brasil foi agraciado com o seu primeiro “Prêmio por Conquistas Significativas em Seguridade Social”, graças ao seu pioneirismo com o Programa “Bolsa Família” para a redução da pobreza no país. 
Lançado em 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Bolsa Família é um programa de transferência condicional de renda que hoje atinge cerca de 50 milhões de brasileiros pobres, complementando sua renda.

Mentira: O programa socialista foi lançado por FHC com o nome de Bolsa-Escola e era realmente “condicional”, pois a família só recebia a “merreca” se cumprisse com a contrapartida de manter seus filhos matriculados em escolas; Lula generalizou a esmola, não exige nenhuma contrapartida hoje do beneficiário (a não ser a implícita de votar no PT), e as famílias pobres com isso ficam condenadas à pobreza perene, pois o emprego com carteira assinada elimina a benesse. Só há um meio de aumentar o ganho familiar: arrumar mais filhos, pois a merreca é paga por cabeça.

O regime prevê dinheiro para uma família com a condição de que as crianças frequentem a escola regularmente e foram vacinados.

Mentira: Lula e o PT acabaram com essas exigências, uma vez que em muitos rincões nem sequer existem escolas e muito menos postos de saúde e vacinação e o governo não pode exigir que os paupérrimos cumpram o que o governo não lhes dá.

As transferências de dinheiro são feitas diretamente para mulheres chefes de família através de um cartão de pagamento, capacitando-os a tomar decisões sobre a educação familiar e de saúde, o que favorece o bem-estar da criança.

Piada de humor negro: A merreca paga mal dá para que a família coma, que dirá “tomar decisões sobre a educação familiar”, coisa que definitivamente a quase totalidade dos beneficiários não está capacitada a fazer. 

Bolsa Família é o maior programa de seu tipo no mundo e é estimado para custar apenas algo em torno de 0,5 por cento do PIB brasileiro. O programa visa “quebrar o ciclo da pobreza entre gerações” que pode resultar em dependência social e vinculando as transferências de renda à frequência escolar, os resultados têm melhorado.


Isso é uma ilusão e os ingleses sabem disso, pois estão entre as nações europeias que têm financiado a esquerda sul-americana por quase três décadas em troca de “favores especiais” (como a reserva indígena Raposa Terra do Sol, em Roraima, em área contínua de fronteira com a Guiana Inglesa, por exemplo) além de saberem, por experiência própria – Margareth Thatcher que o diria – que o socialismo era uma arma mais do que eficiente para impedir que o Brasil se tornasse em mais uma superpotência, a primeira latina, e abaixo do Equador. E ao que parece, a tática está dando certo... Essa ISSA é mais uma ONG financiada por Londres e socialista, como a WWF e muitas outras e não duvido nada que esta seja uma matéria paga pelo Foro de São Paulo.

O programa ajudou a aumentar a igualdade no Brasil, e desde 2003 tem levantado cerca de 36 milhões de brasileiros da pobreza extrema, incluindo 22 milhões de pessoas nos últimos dois anos, desde que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff começou seu mandato.

Incluindo em quê? No campo, que conhecemos bem, os mais humildes trabalhadores na lavoura sempre tiveram alimentação farta e assistência dos fazendeiros, com poucas exceções até que os governos socialistas começaram a colocar entraves à produção, tributar sem a necessária melhoria da infraestrutura e, hoje penam para arranjar emprego honesto nas fazendas, que operam com um número insignificante de empregados. O Bolsa Família só seria útil se incluísse uma agenda que fizesse realmente os analfabetos irem à escola a concluir o segundo grau da escolaridade oficial, com educação cristã e ensino profissionalizante. A ideia de socialistas como FHC até que pode ter sido essa, mas o PT só enxergou no programa uma ferramenta de compra de voto a preço módico e retirou dele todas as contrapartidas para o recebimento da ajuda.

Em mensagem ao ISSA, a presidente Dilma Rousseff afirmou que "o Brasil aceita com muita honra o Prêmio ISSA de Excelência em Segurança Social” e disse que o prêmio é um importante reconhecimento do esforço feito pelo governo brasileiro para melhorar a proteção social no país. O Programa Bolsa Família garante que 36 milhões de brasileiros possam viver acima da linha de pobreza extrema (leia-se miséria absoluta), manter 16 milhões de crianças e adolescentes na escola (não há essa relação na prática), e tem sido uma ferramenta decisiva para reduzir a mortalidade infantil. “O Brasil tem milhões de motivos para se orgulhar do Bolsa Família, um programa que reduz desigualdades e benefícios todos os brasileiros".

Na verdade, seria bom se isso fosse verdadeiro, mas vejo o Bolsa Família, sem a exigência de qualquer contrapartida por parte dos seus beneficiários, como um exemplo de distributivismo estatal que congela a situação de pobreza dessas pessoas sem dar a elas as condições educacionais e profissionais para que possam viver sem a dependência do estado. Mas, isso é o que acho que os “sucialistas” * brasileiros menos querem... Pois descobriram um meio de comprar os votos que necessitam para se manter no poder e ainda a custa do suado dinheiro do pagador de impostos.

Ao anunciar o prêmio, o presidente do ISSA, Errol Frank Stoove, disse: "O prêmio reconhece o sucesso único do Bolsa Família, que ajudou a aliviar a pobreza entre as famílias mais pobres do Brasil e impulsionou a educação e a saúde de seus filhos. O programa tem demonstrado que os programas de ‘transferência condicional de renda’ podem ser formas altamente eficazes de segurança social. A nossa esperança é que o Prêmio ISSA possa incentivar mais os governos a tomar nota da experiência brasileira e considerar a adoção de programas semelhantes para o benefício de seus cidadãos".

Como pode ver, o Bolsa Família é o que costumamos chamar no Brasil de “coisa para inglês ver”. E, mesmo que esses ingleses entendam a realidade por trás disso tudo, não vão dizê-la jamais aos latinos, pois contam com esse “socialismo exportado para a América Latina” como uma arma valiosa que impede que algum desses países, principalmente o Brasil, chegue a se tornar uma potência do quilate dos EUA.

Bem, meu caro, estou enviando o que eu penso dessa matéria publicada pela ONG inglesa ISSA e, para concluir, devo dizer que, graças a Margareth Thatcher, a dama de ferro, o Reino Unido escapou de se tornar mais um país socialista, auto-imunizando-se dessa patologia social que grassou na Europa no século XX, quando esteve a ponto de se tornar mais um país pobre, como a Grécia, Espanha, Portugal, Rússia e outros poucos. Todavia, aprendeu com o fato que o socialismo pode ser exportado e estimulado entre os países emergentes de muitos recursos naturais e baixos recursos humanos, evitando, destarte, que realmente progridam ao ponto de superarem a tradicional ilha do Mar do Norte.

(*) SUCIALISMO – socialismo de súcia, de quadrilheiros, de saqueadores do erário, de corruptos e corruptores.
Título e Comentários: Francisco Vianna, 16-10-2013

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