Luciano Henrique
Escrevi o livro “A
urgência de sermos Charlie” após os eventos do 7/1, quando terroristas
invadiram a sede do jornal francês Charlie Hebdo e mataram vários chargistas e
jornalistas.
O atentado, porém, é apenas o
ponto de partida para uma análise sobre o estado atual da liberdade de
expressão, cada vez mais solapada pela esquerda genérica nos Estados Unidos e
na Europa, e pela extrema-esquerda no Brasil, além do desenvolvimento de
antídotos para combater esse surto de opressão.
Agora você pode colaborar
participando da campanha de crowdfunding para que o livro se materialize tanto
em formato digital como em papel. Firmei uma parceria com a Editora Simonsen,
que tem feito um belíssimo trabalho.
A campanha já começou!
Convido-os a clicar aqui para participar!
***
Aqui está a apresentação da
obra, que, após revisada, tem 298 páginas:
Engana-se quem pensa que o atentado terrorista ao jornal satírico
francês Charlie Hebdo foi uma ação originada do obscurantismo. É o exato
oposto: foi o fruto de uma série de doutrinas e modos de comportamento
moderníssimos, ainda que perversos. O que fez 12 pessoas tombarem de morte
apenas pela publicação de charges sobre Maomé não foi uma ação motivada por
fanáticos religiosos, mas por adeptos de doutrinas cujo fim é a mais pura e
simples luta pelo poder. Não cometa também o equívoco de achar que a raiz da
violência contra o Charlie Hebdo é de natureza diferente daquela da qual brotam
ações como o vandalismo de militantes de extrema-esquerda contra a Revista
Veja. A árvore que gera estes frutos é exatamente a mesma.
Em termos de doutrinas políticas, há algo mais “moderno” que
multiculturalismo? Ou então o politicamente correto? Claro que não. Veremos que
assim como na América do Norte e na Europa isso tem principalmente ajudado a
validar o discurso em defesa do islamismo radical e de oposição ao Ocidente, na
América Latina tem ajudado a colocar e manter tiranos psicopatas no poder.
O livro “A Urgência de Sermos Charlie” assume em seus primeiros
capítulos um primeiro objetivo: desmascarar, com rara contundência, as
principais fraudes intelectuais usadas para atenuar a monstruosidade do
atentado contra o jornal francês, ou mesmo executar nauseantes transferências
de responsabilidade. Neste empreendimento, encontraremos os motivos que levam
socialistas latino-americanos a “entenderem” os motivos dos terroristas e
desprezarem as vítimas. Em outras palavras, ao estudarmos o fenômeno que leva
um professor marxista a endeusar as barbaridades de Fidel Castro e Nicolas
Maduro, ao mesmo tempo estudamos o fenômeno que incentiva o terrorismo islâmico
contra o Ocidente.
Mas há uma arma letal contra todos estes totalitários: a luta pela
liberdade de expressão. Uma vez que passemos a falar de forma clara e nos
termos mais fortes possíveis contra a opressão do politicamente correto,
atingiremos a principal barragem intelectual que hoje faz civilizações inteiras
ficarem prostradas diante da violência terrorista, ou do barbarismo praticado
ditadores ao redor do mundo. E basta para acabarmos com o politicamente correto
que passemos a compreender a urgência da luta pela liberdade de expressão. Eis
que a segunda metade de “A Urgência de Sermos Charlie” deixa claro este
objetivo: desmascarar os argumentos dos inimigos da liberdade e estabelecer um
“caso” a favor da liberdade de expressão.
O autor Luciano Ayan se vale de uma mistura inédita de componentes nos
7 capítulos do livro. Entre esses elementos encontramos ciência política,
dinâmica social, psicologia evolutiva e ceticismo político. Mas o componente
especial da receita está na experiência do autor em Auditoria de Sistemas de TI
e Segurança da Informação, que dá ao livro um nível de detalhamento no
desmascaramento de fraudes jamais visto. Autores antes vistos como “formadores
de opinião” têm argumentos reduzidos a pó, tudo com o amparo da lógica mais
elementar, além de um pensamento orientado a investigação de fraudes.
Após sessões esmagadoras de desmascaramento de discursos embusteiros,
não restará em pé nenhum argumento usado pelos tiranos para solapar a nossa
liberdade. Com esse território desbravado, Luciano Ayan o ajudará a ter em mãos
argumentos para lutar pela liberdade de expressão.
Enfim, o que é ser Charlie? Ser Charlie significa “reconhecer que o
desrespeito à liberdade de expressão já ultrapassou o limite do suportável em
nossa civilização, e precisamos urgentemente fazer algo em relação a isso, pois
este tipo de desrespeito está levando a diversas formas de totalitarismo e
barbarismo”.
Após a leitura de “A Urgência de Sermos Charlie” você estará pronto
para entrar nesta luta.
Título, Imagens e Texto: Luciano Henrique, Ceticismo Político, 24-3-2015
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