Luis Moreira
Construir dois navios-hotel,
um para o Douro Azul, outro para um armador estrangeiro a que se juntam agora
dois navios patrulha para a Marinha Portuguesa. Quer dizer, não só regressou o
trabalho como regressaram os trabalhadores (400) e, não menos importante, a
construção de navios que
há muito tinha sido substituída pela reparação.
O desastre anunciado, com o
fecho dos Estaleiros públicos falidos e sem trabalho, converteu-se numa empresa
(a West Sea) sem problemas sociais e sem greves. Acabaram as excursões de
políticos e sindicalistas, os jogos de cartas que preenchiam o tempo dos
trabalhadores sem trabalho e os vencimentos que nós todos contribuintes
pagávamos.
O argumento era para os
Estaleiros o mesmo que é utilizado para todas as empresas públicas. É uma
empresa pública, é nossa. Não precisava de mostrar trabalho nem
preocupação com os salários. Os contribuintes pagavam e os sindicalistas
promoviam as greves necessárias.
Metidas as violas nos sacos,
políticos e sindicalistas estão agora virados para a defesa de outras empresas
públicas igualmente falidas e em greves consecutivas. Até que haja coragem de
as fechar ou privatizar. A partir dessa decisão os contribuintes passarão a
fazer a pergunta certa: cumprem?
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