segunda-feira, 7 de setembro de 2015

“Podem dizer que o Islão é uma religião de paz e de bons costumes, mas se o é, não o tem mostrado”

Ricardo Soares

Hoje decidi dar a minha opinião sobre esta crise, que é tanto humanitária como de segurança ou até de valores. Aviso desde já que algumas coisas que vou dizer poderão chocar alguns, porque hoje em dia, tudo que não se faça seguindo o "politicamente correcto" é equivalente a sermos catalogados como fascistas, xenófobos, insensíveis, etc.

Começo por dizer que tenho pena das pessoas que são forçadas a abandonar as suas casas por causa da guerra. Lamento que o Mundo esteja desta forma e que milhares de pessoas sejam forçadas a isso por falta de melhor opção. Estas pessoas precisam de ajuda e espero que efectivamente sejam ajudadas. Mas existe uma diferença, que não é tão ténue assim, entre ajudar quem precisa e abrir as pernas de forma vergonhosa a quem chega à Europa. Nem todos os que aí vêm são refugiados, nem todos os que aí vêm são boa gente e nem todos os que aí vêm o fazem com a melhor das intenções. Existe um risco de segurança enorme em deixar entrar sem controlo milhares de pessoas na UE, e infelizmente, acho que num futuro próximo vamos pagar caro a forma como estamos a lidar com esta situação.

Existem algumas coisas que me irritam profundamente nesta história toda. Primeiro, e retiro isto da minha minha experiência de vida, quando saímos de nossa casa e vamos para a casa do vizinho, vigoram as "house rules". Que quero dizer com isto? Se a esmagadora maioria dos migrantes/refugiados são islâmicos, ao entrarem em estados laicos ou de maioria cristã, eles é que têm que se adaptar. Que engulam alguns sapos, que façam um esforço para se controlarem e não ficarem todos tolos por verem a pele dos cotovelos de uma rapariga, que se desenmerdem. Se este esforço é demasiado grande para eles, se calhar é porque a sua situação prévia não era assim tão má, e são livres de voltarem ao seu país ou de se deslocarem para uma cultura que se assemelhe mais aos seus padrões culturais. Agora ler notícias e ouvir relatos de países que estão a arrear as calças, e a pedir aos seus habitantes que mudem os seus costumes para não ofender os recém-chegados é ridículo. Acharia completamente alucinado eu estar na minha cidade descansado, e ter que dizer à minha filha para não andar de tshirt por causa dos novos "vizinhos" poderão não gostar.

Depois está tudo a fazer os possíveis e os impossíveis para alojar toda a malta que está a chegar, todos preocupados com o seu bem-estar e chovem notícias de esforços feitos para os receber de braços abertos. Como por exemplo, a Igreja portuguesa disponibilizar casas vazias para os acolher, enquanto existem milhares de portugueses sem sítio onde viver e que dormem num banco de jardim ou numa paragem do autocarro. Não sei como vocês pensam, mas primeiro eu e os meus, depois os outros. Vou ser sincero, se vocês me disserem que pensam primeiro nos outros e depois em vocês, vou assumir, em 99% dos casos, que estão a ser hipócritas. Além disso não vejo preocupação alguma dos países ricos do Golfo, cultural e geograficamente mais próximos das zonas do conflito, em ajudar estas pessoas.

Por fim, a parte mais agressiva da minha opinião. Desde o início desta saga que foram publicados inúmeros exemplos de que algumas destas pessoas não querem ajuda, ou são fanáticas demais para aceitar ajuda que esteja relacionada com outra religião que não a deles. Desde recusarem caixas por terem o símbolo da Cruz Vermelha ou mesmo outro tipo de ajuda sem qualquer afiliação religiosa, a atirarem borda fora outros refugiados/migrantes que calham de ser cristãos, a queixarem-se que as condições e infraestruturas em que são acolhidos são más, etc. Eu acho isto do mais reles que há. Dizer-se em necessidade e depois recusar ajuda e ainda criticar, é morder a mão que lhes dá de comer. Muita desta gente vem à caça de subsídios europeus, e vai instalar-se cá e tentar transformar a Europa em mais um pedaço do Islão. Se quisessem apenas fugir à guerra, atravessaram muitas zonas livres da mesma até chegarem aos países do norte da Europa. Basta ver o que já acontece em França e Reino Unido para perceber que muitas destas pessoas, espantosamente na sua maioria homens jovens (e não mulheres e crianças como seria de esperar) vêm para a Europa e vão tentar espalhar mais um bocado o seu ódio. E estou a ser muito injusto com muitos muçulmanos mas quando para separar membros de uma religião se tem que utilizar adjectivos como "não fundamentalista" ou "moderado" alguma coisa está errada com as suas bases. Podem dizer que o Islão é uma religião de paz e de bons costumes, mas se o é, não o tem mostrado. O Islão com que nós temos sido bombardeados (pun intended) nos últimos 20 anos não é uma religião de paz nem de bons costumes, com toda a certeza. Nos últimos 5 anos quantos ataques terroristas foram levados a cabo por grupos extremistas islâmicos? Noutro dia vi uma estatística sobre casos de violação na Suécia (não muito recente), em que mais de 77% das violações foram levadas a cabo por muçulmanos, que representavam na altura apenas 2% da população total. E quando os próprios membros de uma das maiores organizações terroristas do mundo admitem que estão a mandar para a Europa "tropas", não podemos encarar de ânimo leve esta ameaça.

E pronto, resumidamente é esta a minha opinião sobre o assunto
Título e Texto: Ricardo Soares, Facebook, 7-9-2015

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Um comentário:

  1. Aqui no Brasil acontece o mesmo ou pior.
    Homens jovens e fortes desembarcando aqui sem familiares, eles conseguem de imediato visto de permanência, título de eleitor e carteira de trabalho.
    Enquanto há milhares de brasileiros desempregados e na miséria.
    Muito estranho.

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