Ricardo Soares
Hoje decidi dar a minha
opinião sobre esta crise, que é tanto humanitária como de segurança ou até de
valores. Aviso desde já que algumas coisas que vou dizer poderão chocar alguns,
porque hoje em dia, tudo que não se faça seguindo o "politicamente
correcto" é equivalente a sermos catalogados como fascistas, xenófobos,
insensíveis, etc.
Começo por dizer que tenho
pena das pessoas que são forçadas a abandonar as suas casas por causa da
guerra. Lamento que o Mundo esteja desta forma e que milhares de pessoas sejam
forçadas a isso por falta de melhor opção. Estas pessoas precisam de ajuda e
espero que efectivamente sejam ajudadas. Mas existe uma diferença, que não é
tão ténue assim, entre ajudar quem precisa e abrir as pernas de forma vergonhosa
a quem chega à Europa. Nem todos os que aí vêm são refugiados, nem todos os que
aí vêm são boa gente e nem todos os que aí vêm o fazem com a melhor das
intenções. Existe um risco de segurança enorme em deixar entrar sem controlo
milhares de pessoas na UE, e infelizmente, acho que num futuro próximo vamos
pagar caro a forma como estamos a lidar com esta situação.
Existem algumas coisas que me
irritam profundamente nesta história toda. Primeiro, e retiro isto da minha
minha experiência de vida, quando saímos de nossa casa e vamos para a casa do
vizinho, vigoram as "house rules". Que quero dizer com isto? Se a
esmagadora maioria dos migrantes/refugiados são islâmicos, ao entrarem em
estados laicos ou de maioria cristã, eles é que têm que se adaptar. Que engulam
alguns sapos, que façam um esforço para se controlarem e não ficarem todos
tolos por verem a pele dos cotovelos de uma rapariga, que se desenmerdem. Se este esforço é demasiado
grande para eles, se calhar é porque a sua situação prévia não era assim tão
má, e são livres de voltarem ao seu país ou de se deslocarem para uma cultura
que se assemelhe mais aos seus padrões culturais. Agora ler notícias e ouvir
relatos de países que estão a arrear as calças, e a pedir aos seus habitantes
que mudem os seus costumes para não ofender os recém-chegados é ridículo.
Acharia completamente alucinado eu estar na minha cidade descansado, e ter que
dizer à minha filha para não andar de tshirt por causa dos novos
"vizinhos" poderão não gostar.
Depois está tudo a fazer os
possíveis e os impossíveis para alojar toda a malta que está a chegar, todos
preocupados com o seu bem-estar e chovem notícias de esforços feitos para os
receber de braços abertos. Como por exemplo, a Igreja portuguesa disponibilizar
casas vazias para os acolher, enquanto existem milhares de portugueses sem
sítio onde viver e que dormem num banco de jardim ou numa paragem do autocarro.
Não sei como vocês pensam, mas primeiro eu e os meus, depois os outros. Vou ser
sincero, se vocês me disserem que pensam primeiro nos outros e depois em vocês,
vou assumir, em 99% dos casos, que estão a ser hipócritas. Além disso não vejo
preocupação alguma dos países ricos do Golfo, cultural e geograficamente mais
próximos das zonas do conflito, em ajudar estas pessoas.
Por fim, a parte mais
agressiva da minha opinião. Desde o início desta saga que foram publicados
inúmeros exemplos de que algumas destas pessoas não querem ajuda, ou são
fanáticas demais para aceitar ajuda que esteja relacionada com outra religião
que não a deles. Desde recusarem caixas por terem o símbolo da Cruz Vermelha ou
mesmo outro tipo de ajuda sem qualquer afiliação religiosa, a atirarem borda
fora outros refugiados/migrantes que calham de ser cristãos, a queixarem-se que
as condições e infraestruturas em que são acolhidos são más, etc. Eu acho isto
do mais reles que há. Dizer-se em necessidade e depois recusar ajuda e ainda
criticar, é morder a mão que lhes dá de comer. Muita desta gente vem à caça de
subsídios europeus, e vai instalar-se cá e tentar transformar a Europa em mais
um pedaço do Islão. Se quisessem apenas fugir à guerra, atravessaram muitas
zonas livres da mesma até chegarem aos países do norte da Europa. Basta ver o
que já acontece em França e Reino Unido para perceber que muitas destas
pessoas, espantosamente na sua maioria homens jovens (e não mulheres e crianças
como seria de esperar) vêm para a Europa e vão tentar espalhar mais um bocado o
seu ódio. E estou a ser muito injusto com muitos muçulmanos mas quando para
separar membros de uma religião se tem que utilizar adjectivos como "não
fundamentalista" ou "moderado" alguma coisa está errada com as
suas bases. Podem dizer que o Islão é uma religião de paz e de bons costumes,
mas se o é, não o tem mostrado. O Islão com que nós temos sido bombardeados
(pun intended) nos últimos 20 anos não é uma religião de paz nem de bons
costumes, com toda a certeza. Nos últimos 5 anos quantos ataques terroristas
foram levados a cabo por grupos extremistas islâmicos? Noutro dia vi uma
estatística sobre casos de violação na Suécia (não muito recente), em que mais
de 77% das violações foram levadas a cabo por muçulmanos, que representavam na
altura apenas 2% da população total. E quando os próprios membros de uma das
maiores organizações terroristas do mundo admitem que estão a mandar para a
Europa "tropas", não podemos encarar de ânimo leve esta ameaça.
E pronto, resumidamente é esta
a minha opinião sobre o assunto
Título e Texto: Ricardo Soares, Facebook,
7-9-2015
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Aqui no Brasil acontece o mesmo ou pior.
ResponderExcluirHomens jovens e fortes desembarcando aqui sem familiares, eles conseguem de imediato visto de permanência, título de eleitor e carteira de trabalho.
Enquanto há milhares de brasileiros desempregados e na miséria.
Muito estranho.