Luciano Henrique

Ao ser questionada se a sua
insistência na realização de novas eleições não estaria ligada ao fato de ser
líder em algumas das pesquisas eleitorais, Marina Silva se defende: “Primeiro
quero deixar bem claro que eu defendo novas eleições por convicção, por achar
que isso é o melhor para o Brasil, que é o que pode ajudar a criar um caminho
nesse deserto, nesse ermo em que a gente está metido. E uma outra coisa é que
quando eu comecei a defender a ideia de uma nova eleição, eu nem sequer estava
empatada ou à frente nas pesquisas, eu estava em terceiro lugar. E um outro
elemento, quando eu comecei a defender a ideia, eu nem sequer podia ser
candidata, porque para ser candidato você precisa ter um ano de filiado e eu
tinha acabado de me desfiliar do PSB e de me filiar à Rede, depois é que
mudaram a lei para que fosse apenas seis meses”. Marina lembra que ação no TSE
por essa mudança é do PSDB. Ela ainda reclama que seu partido não tem os mesmos
‘direitos’ de outros partidos relativamente novos, em virtude de mudanças nas
legislação.
Talvez ela tenha defendido
“novas eleições” no passado (muito recente), mas isso é por que ela sempre foi
linha auxiliar do PT. Um exemplo está na recente ação contra Eduardo Cunha, cujo
objetivo principal não era afastá-lo, mas usar seu afastamento como pretexto
para cancelar o impeachment. O golpe de Marina fracassou: como resultado Cunha
foi afastado, o PT perdeu o discurso e ela não conseguiu cancelar o
impeachment. Assim, seu partido é a definida Rede de Mentiras.
Em tempo: sempre é bom lembrar
que “novas eleições” é golpe e não está previsto na Constituição. Esta é clara
ao dizer que o vice assume em caso de impeachment, tal como ocorreu com Itamar
Franco substituindo Fernando Collor em 1992. Quem define esta substituição é a
lei e não os desejos de bruxas e magos. Qualquer coisa diferente disso é
ignorar a lei e a Constituição.
Pedir “novas eleições” é golpe
de quem não quer seguir a lei. E exatamente por não seguir a lei é que Dilma e
o PT se embretaram na vala da corrupção escancarada e dos diversos crimes,
tanto comuns como de responsabilidade. De que adianta Marina Silva ser
candidata se já de antemão se coloca como uma inimiga da lei e da Constituição?
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