Luciano Ayan
Uma vereadora do PT, Juliana Cardoso,
perdeu a cabeça e partiu para a agressão sobre Fernando Holiday na tarde desta
sexta (10) na Câmara dos Vereadores de SP
Além da agressão, ela proferiu insultos racistas. Ambas as atitudes podem acabar custando seu
mandato, pois se ela não for cassada por quebra de decoro, então é hora de
fechar a lojinha.
Veja o vídeo:
A razão é simples. A
extrema-esquerda brasileira – bem como a esquerdinha genérica dos EUA e Europa
– possuem uma única meta: jogar sozinhos. Ou seja, viverem rotulando os
adversários, aplicando shaming, falando ao coração e jogando todos os jogos da
guerra política. Seus adversários, em geral, partem para a “argumentação” pura
e simples, o que os faz perderem de modo fácil.
Isso leva a uma situação na
qual a extrema-esquerda brasileira só sai do poder quando o colapso que causam
é grande demais para ser escondido pela mídia, que sempre fica do lado deles.
Neste momento, nem mesmo a
grande mídia consegue esconder o caos gerado pelos petistas. Por isso, eles
perderam o poder. Mas ainda ganham na guerra das narrativas.
Mas diante de Fernando
Holiday, isso não acontece, pois ele é um candidato de direita que fala ao coração,
sabe rotular seus inimigos, faz uso sensacional do shaming e entende cada
evento de comunicação como uma oportunidade de praticar a guerra política. Ele
está de parabéns ao fazer isso!
Em resultado, pessoas como a
vereadora Juliana Cardoso ficam indignadas. Com Holiday, acabou a era do “jogo
fácil” para a extrema-esquerda. Que isso sirva de inspiração para que mais
políticos de direita ajam assim.
Eis o básico:
·
Fale ao coração (nada de linguagem empolada)
·
Não se intimide ao usar o nós contra eles, principalmente
quando estiver com a razão
·
Jogue os rótulos justos contra o seu oponente
·
Use toda a indignação que for necessária diante
daquilo que é indigno
·
Lance o shaming contra o oponente, quando for
aplicável
É como se eles dissessem:
“Humpf! Como ousam esses direitistas aderirem ao código da guerra política?
Esses recursos não deveriam ser exclusivos para nós, da extrema-esquerda? Como
eles ousam?”.
Coisas assim acabam com a vida
fácil da extrema-esquerda no jogo político. Restou o esperneio, a agressão e a
xingação. E agora, talvez, a cassação de Juliana Cardoso, o que seria bem
merecido.
Título, Imagem e Texto: Luciano Ayan, Ceticismo Político, 10-2-2017
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