Daniela Costa Teixeira
O jejum é já uma prática
recorrente entre as pessoas que pretendem perder algum peso de forma mais
acelerada. No caso das pessoas com excesso de peso ou obesidade, o jejum pode
ser a opção mais adequada.
Embora esta prática não
consiga o consenso dos especialistas, até porque muitos defendem a importância
de não saltar refeições (dizendo que só assim se consegue perder peso de uma
forma saudável e equilibrada), um recente estudo do Departamento de Ciências da
Nutrição da Universidade do Alabama (nos Estados Unidos) vem mostrar um
possível lado positivo de passar várias horas sem comer.
Conta o site LiveScience que
os investigadores norte-americanos concluíram que consumir todas as calorias
entre as 8h00 e as 14h00 ajuda a queimar mais gordura do que comer tudo o que é
necessário entre as 8h00 e as 20h00.
Diz a investigação que comer
ao longo das seis primeiras horas da manhã ajuda a queimar mais 6% de gordura e
a ter os níveis de fome mais estabilizados. Estes resultados foram encontrados
depois de os investigadores terem comparado os participantes que jejuaram
depois das 14h00 com aqueles que jejuaram entre o jantar e o pequeno-almoço (ou
seja, que fizeram uma alimentação normal entre as 8h00 e as 20h00). A
quantidade de calorias ingeridas ao longo do dia foi igual em todos os
participantes.
Embora o efeito do jejum varie
de pessoa para pessoa (podendo nem sempre ser tão eficaz quanto o esperado), os
investigadores salientam que mais vale comer tudo logo de manhã do que fazer um
jejum à noite, pois o metabolismo tende a abrandar durante o sono. E o impacto
é mais notório nas pessoas com obesidade.
"A capacidade de o corpo
queimar gordura atinge o pico depois de estar em jejum por 12 a 14 horas",
diz o estudo, citado pela publicação.
Por ter sido um estudo
pequeno, com apenas 11 participantes (todos com excesso de peso), os
investigadores salientam que não foi possível notar diferenças no que toca à
perda de peso, mas acreditam que a longo prazo este tipo de jejum possa ser
eficaz, porém, os efeitos podem variar de pessoa para pessoa e do excesso de
peso que têm.
Título e Texto: Daniela Costa
Teixeira, Notícias
ao Minuto, 13-2-2017
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